Economia

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Etanol sobe 6,5% em dois meses em MS, terra do 'preço atrativo'

Levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que preços médios em Campo Grande, de R$ 3,48 vistos no início de junho, saltaram para R$ 3,72 no último levantamento semanal

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Conforme levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nas Capitais, o valor médio de revenda do etanol em Campo Grande, entre os dias 28 de julho e 03 de agosto, bateu R$ 3,72.

Na semana imediatamente anterior à citada acima, o preço médio de revenda do Etanol era de R$ 3,72; que já representava crescente frente aos R$ 3,66 registrado em Campo Grande entre os dias 14 e 20 de julho deste ano. 

Se lançado olhar ainda sobre o mês passado, comparando com o desempenho do preço médio registrado na primeira semana, entre os dias 30 de junho e 06 de julho, o valor do litro em Campo Grande eram exatos dez centavos a menos (R$ 3,56). 

Ou seja, apenas no intervalo de 31 dias do mês de julho, estatisticamente os valores registrados tiveram uma alta de aproximadamente 4,5% no preço médio de revenda do etanol em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Observados ainda os preços médios registrados no início de junho, os valores em Campo Grande anotados nas duas primeiras semanas daquele mês foram, respectivamente, R$ 3,48 e R$ 3,49. 

Na ponta do lápis, se comparado o desempenho entre as primeiras semanas de junho e agosto, o aumento no valor do preço médio do etanol em Campo Grande foi de 6,5% em dois meses. 

Quando analisada também o panorama estadual, o preço médio de revenda do Etanol Hidratado, entre os dias 02 e 08 de junho deste ano em Mato Grosso do Sul, girava em torno de R$ 3,64. 

Conforme o último, que leva em conta os preços levantados pela ANP no intervalo entre 28 de julho e 03 de agosto, em Mato Grosso do Sul, o valor médio de revenda do litro do etanol ficou em R$ 3,85. 
 
Em número absolutos, o acréscimo de 0,21 centavos no valor médio do etanol, no período de dois meses, representa um aumento percentual de 5,7%. 

Preço atrativo

Durante a 5ª edição do evento Visão Agro, da qual o Correio do Estado participou in loco, na sede da instituição, em São Paulo, a previsão repassada pelo setor é que o combustível, "com preços atrativos em Mato Grosso do Sul" está com os dias contados

Esse preço mais atrativo, como bem acompanha o Correio do Estado, dura pelo menos desde o 10º mês de 2023, sendo que o aumento aponta também para uma queda na oferta de combustível a partir de setembro. 

As previsões mostram que a proporção comparativa com o valor da gasolina deve bater a casa de 75% e, portanto, deixar de ser vantajoso para o consumidor diante da oferta de preços do combustível fóssil. 

Com fins comparativos, o segundo semestre de 2023 registrou aumento de 104% no volume de vendas, que saltou de 65,5 milhões de litros entre janeiro e junho, para 133,5 milhões de litros, de acordo com dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). 

Em análise, o primeiro semestre de 2024 - com base nos dados da ANP - registrou alta de 12,69% em Mato Grosso do Sul no litro do etanol, saltando de R$ 3,23 no primeiro mês do ano para 3,64 na última semana de junho de 2024, uma diferença de R$ 0,41.
**(Colaboraram Evelyn Thamaris e Neri Kaspary)

 

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Mato Grosso do Sul ocupa o 3º lugar no ranking nacional de liberdade econômica

Estado é um dos melhores para empreender, aplicar recursos e investir em força de trabalho

10/09/2024 11h45

Parque dos Poderes, onde está localizada a sede do governo de Mato Grosso do Sul, é uma das áreas que constam no projeto de lei

Parque dos Poderes, onde está localizada a sede do governo de Mato Grosso do Sul, é uma das áreas que constam no projeto de lei GERSON OLIVEIRA

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Mato Grosso do Sul ocupa o 3º lugar no ranking nacional de liberdade econômica, de acordo com o Índice Mackenzie de Liberdade Econômica Estadual (IMLEE).

Isto significa que o Estado é um dos melhores para empreender, aplicar recursos e investir em força de trabalho.

Na prática, isso reflete em inclusão social, redução da pobreza, acesso ao mercado de trabalho e qualidade de vida.

Mato Grosso do Sul (5,40) fica para trás apenas de São Paulo (6,02) e Espírito Santo (5,72). Piauí (3,35) ficou em último lugar. A pontuação média do Brasil é de 4,38.

O IMLEE avalia os gastos do governo, a tributação e a regulação e liberdade nos mercados de trabalho. Os dados são obtidos de fontes oficiais como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério do Trabalho e Receita Federal.

De acordo com o coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, Vladmir Fernandes Maciel, MS se recuperou rapidamente da pandemia de Covid-19.

“Em 2020, tivemos uma piora em todos os estados como resultado direto da pandemia. O tombo é rápido e a recuperação é lenta. No ano seguinte, tivemos uma leve recuperação da liberdade econômica, mas Mato Grosso do Sul saiu forte, teve uma recuperação melhor. E o que está pesando a favor de Mato Grosso do Sul são as despesas públicas baixas, as despesas previdenciárias, o funcionalismo não é alto, e o mercado de trabalho, que está bem”, explicou o coordenador.

Por fim, ressaltou a importância da liberdade econômica. “A liberdade econômica pode ter impactos positivos no bem-estar da população, ao promover maior inclusão social e reduzir a pobreza. Ao facilitar o acesso ao mercado de trabalho e estimular a criação de empregos formais, a liberdade econômica pode ajudar a melhorar as condições de vida dos brasileiros”, diz o documento. “Estados com maior liberdade econômica são mais prósperos do que aqueles com menos liberdade econômica”, concluiu.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do governo de Mato Grosso do Sul para comentar a colocação no ranking, mas, até o momento, não foi respondida.

PIB

Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 32% no ano passado, sendo a maior alta entre os estados brasileiros.

Conforme o levantamento, o resultado coloca Mato Grosso do Sul a frente do Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e o Paraná (22,9%).

Os dados são da Resenha Regional do Banco do Brasil, que foram divulgados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Em termos de participação nas riquezas, MS teve presença em 7,6% da agropecuária nacional, com destaque para a soja, de 7,2%, no milho de 12,3% e no algodão de 1,8%.

* Com assessoria 

* Colaborou Glaucea Vaccari

IPCA

Capital fecha agosto com inflação perto de zero

Habitação (-1,04) e Alimentação e bebidas (-0,6) impulsionaram a queda do IPCA

10/09/2024 10h15

Bruno Henrique/Arquivo Correio do Estado

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de agosto em 0,03 em Campo Grande, índice 0,26 ponto percentual abaixo da taxa de julho, que foi de 0,29%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).

No ano, o IPCA acumula alta de 2,64% na Capital, e nos últimos 12 meses, de 4,33%.

Quatro dos novo grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram deflação: Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%), Artigos de residência (-0,35%) e Comunicação (-0,34%).

Os maior índice foi do setor de Transportes (1,12%), seguido por Vestuários (0,88%) e Saúde e cuidados pessoais (0,52%).

Despesas pessoais e Educação tiveram índice de 0,01%. Confira:

Em Alimentação e bebidas (-0,60%), a alimentação no domicílio (-0,91%) apresentou o segundo recuo consecutivo, após queda de 1,59% em julho. Foram observadas quedas nos preços da cebola (-26,51%), a batata inglesa (-22,28%), do tomate (-15,95%) e dos ovos de galinha (-3,85%). No lado das altas, destacam-se o mamão (21,85%), a banana-d’agua ou nanica (8,85%) e o café moído (4,31%).

A alimentação fora do domicílio (0,32%) apresentou alta em agosto após o registro de queda em julho (-0,50%). O subitem lanche desacelerou de 2,38% em julho para 1,72% em agosto, enquanto a refeição apresentou variação próxima de julho, com 2,93%. Grupo Transportes tem o maior impacto no índice com aumento de 1,12%, impulsionado pelo transporte de
aplicativo

O grupo Transportes teve aumento (1,12%), com impacto de 0,24 p.p. no índice. A maior variação veio do transporte de aplicativo (5,95%), seguido pelo conserto de automóvel (3,56%). O preço do etanol e da gasolina aumentaram em 3,11% e 1,75% respectivamente. As passagens aéreas foi o artigo que registrou a maior queda (-17,48%), acompanhado pelo transporte escolar (-2,92%) e o transporte publico (-2,05%).

Em Campo Grande, o grupo Habitação apresentou queda de 1,04% em agosto, influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que passou de 1,81% em julho para -3,67% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde. O subitens que mais contribuíram no campo positivo, foram os artigos de limpeza como, o sabão em barra (2,53%), o detergente (1,80%) e a água sanitária (1,49%). No lado das quedas, além da energia elétrica residencial, se destacaram os subitens: tinta (-2,78%) e cimento (-1,41%).

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,52%), o resultado foi influenciado pelos subitens óculos de grau (2,92%), produto para cabelo (2,75%) e pelo psicotrópico e anorexígeno (2,74%). No lado oposto, as maiores quedas vieram dos subitens exame de laboratório (-2,86%), artigos de maquiagem (-2,68%) e perfume (-1,92%).

No grupo Despesas Pessoais (0,01%), o destaque vai para as altas nos subitens como, bicicleta (2,66%), serviço de higiene para animais (2,52%) e sobrancelha (1,70%). As principais quedas vieram dos subitens brinquedo (-3,07%), pacote turístico (-2,67%) e tratamento de animais (clínica) (-2,65%). O acumulado no ano foi para 4,14%.

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de -0,35% em agosto. Os subitens com as maiores baixas foram artigos de iluminação (-3,28%), utensílios para bebê (-3,26%) e roupa de cama (-2,91%). Na contramão, as maiores altas foram encontradas em ar-condicionado (3,29%) e roupa de banho (3,02%).

O grupo Comunicação apresentou variação de -0,34% em agosto, influenciado pela queda no subitem aparelho
telefônico (-1,92%).

As maiores variações, em Educação (0,01%), vieram da autoescola (2,26%) e da creche (0,79%). As principais
quedas registradas no grupo são dos artigos de papelaria (-2,01%), Caderno (-1,88%) e de atividades físicas (-
1,08%).

Panorama nacional

A nível nacional, o IPCA de agosto foi de –0,02% e ficou 0,40 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,38%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a variação havia sido de 0,23%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram queda e influenciaram o resultado de agosto: Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%), que contribuíram com -0,08 pontos percentuais (p.p.) e -0,09 p.p, respectivamente. No lado das altas, o maior impacto veio de Educação (0,73% e 0,04 p.p. de contribuição). Os demais grupos ficaram entre o 0,00% de Transportes e o 0,74% de Artigos de residência.

No grupo Habitação (-0,51%), o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que passou de 1,93% em julho para -2,77% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde. Além disso, foram verificados reajustes tarifários nas seguintes áreas: Porto Alegre (-0,69%), com reajuste médio de 0,06% em uma das concessionárias a partir de 19 de agosto; Vitória (-1,49%), com redução de 1,96% a partir de 7 de agosto; São Paulo (-3,07%), com redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias a partir de 4 de julho; São Luís (-4,52%), com redução de 1,11% a partir de 28 de agosto; e Belém (-5,63%), com redução de 2,75% a partir de 7 de agosto.

Ainda em Habitação, o resultado da taxa de água e esgoto (0,44%) decorre dos seguintes reajustes tarifários: de 8,05% em Fortaleza (6,49%), a partir de 5 de agosto; de 5,81% em Salvador (5,43%), a partir de 1° de agosto; de 4,31% em Vitória (4,03%), a partir de 1º de agosto; e redução média de 0,61% em São Paulo (-0,47%), a partir de 23 de julho.

Em Alimentação e bebidas (-0,44%), a alimentação no domicílio (-0,73%) apresentou o segundo recuo consecutivo, após queda de 1,51% em julho. Foram observadas quedas nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%). No lado das altas, destacam-se o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).

A alimentação fora do domicílio (0,33%) registrou variação abaixo do registrado no mês anterior (0,39%). O subitem lanche desacelerou de 0,74% em julho para 0,11% em agosto, enquanto a refeição acelerou de 0,24% para 0,44%.

No grupo Transportes (0,00%), a estabilidade de preços no grupo foi influenciada por movimentos de preços em sentidos opostos. Em relação aos combustíveis (0,61%), gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%) apresentaram altas, enquanto o etanol recuou 0,18%. Além disso, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,93%).

Em Educação (0,73%), os cursos regulares subiram 0,76%, principalmente por conta dos subitens ensino superior (1,09%) e ensino fundamental (0,57%). A alta dos cursos diversos (0,47%) foi influenciada principalmente pelos cursos de idiomas (0,98%).

Regionalmente, a maior variação ocorreu em Porto Alegre (0,18%), influenciada pela alta da passagem aérea (21,59%). Por outro lado, a menor variação ocorreu em São Luís (-0,54%), por conta dos recuos da energia elétrica residencial (-4,52%) e do tomate (-23,78%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 29 de agosto de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de junho a 29 de julho de 2024 (base). Calculado desde 1980, o indicador se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

Com IBGE.

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