Economia

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ETFs de Ethereum (finalmente) aprovados pela SEC

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O mercado de criptomoedas está cheio de oportunidades. E, agora, mais uma foi colocada na mesa. No dia 23 de julho ocorreu a aprovação dos primeiros ETFs (Fundos de Índice Negociados em Bolsa) de Ethereum.

A principal altcoin do mercado finalmente ganhou esse espaço, que deve abrir muitas outras portas. É um sinal verde para investidores que procuram formas mais seguras e regulamentadas de ingressar no mercado de criptomoedas.

Os ETFs de Ethereum funcionam como qualquer outro ETF tradicional: proporcionam uma maneira de investir em ETH sem a necessidade de comprar diretamente a criptomoeda, enfrentar os desafios de armazenamento ou lidar com as complexidades da segurança digital. Isso é realizado através da compra de ações de um fundo que, por sua vez, detém uma grande quantidade de Ethereum.

O investimento em criptoativos, como qualquer outro, tem seus prós e contras. Por exemplo, durante a fase inicial dos projetos de token, os investidores têm a chance de comprar ativos antes de serem disponibilizados ao público geral. 

Muitas vezes a preços mais baixos, o que pode significar um alto potencial de valorização à medida que esses ativos ganham reconhecimento e maturidade no mercado. Então, o pré-lançamento de criptomoedas representa um momento estratégico para investir em projetos que estão dando seus primeiros passos.

Mas, é claro, esse tipo de investimento exige muita pesquisa prévia, já que o projeto pode não deslanchar como o esperado. E quando falamos de investimentos em ETFs, não é diferente. A introdução dos ETFs de Ethereum é vista como uma ponte importante entre o mercado financeiro tradicional e o ecossistema das criptomoedas.

Para os reguladores, a aprovação desses fundos representa um passo adiante na legitimação das criptomoedas como uma classe de ativos aceitável e viável.

De acordo com um relatório, o Brasil teve um aumento de 7% no número de investidores de criptomoedas apenas no terceiro trimestre de 2023, alcançando o maior percentual de investidores em criptomoedas do mundo durante esse período. Além disso, 28% dos investimentos dos brasileiros estavam alocados em criptoativos, a maior média comparada globalmente.

Então, para os investidores, especialmente aqueles menos versados em tecnologia digital, os ETFs oferecem uma chance de participar do mercado de criptomoedas com um nível de risco potencialmente menor e maior facilidade. Além disso, a aprovação pode ser um precursor de maior estabilidade no preço do Ethereum.

Com a entrada de mais investidores institucionais e a ampliação do acesso ao mercado, a volatilidade da criptomoeda pode diminuir. Isto é muito importante para a atração de investimentos de longo prazo.
O mesmo ocorreu com a aprovação de ETFs em outros mercados, sugerindo que poderia ter um efeito semelhante no mercado de Ethereum.

Por exemplo, após a aprovação dos ETFs de Bitcoin, houve um aumento considerável na demanda institucional, o que também se espera para os ETFs de Ethereum. Além disso, o mercado de criptomoedas no Brasil tem crescido bastante nos últimos anos, especialmente no os fundos de investimento em criptoativos.

Por exemplo, os fundos negociados em bolsa (ETPs) de criptoativos representam 1,2% do total de ativos sob gestão (AUM), um indicativo da crescente aceitação e integração das criptomoedas no sistema financeiro tradicional do país.

Além disso, a aprovação de ETFs de Ethereum nos EUA é vista como um catalisador. E poderá impulsionar ainda mais o mercado, com estimativas de que o AUM global de ETPs de cripto poderá aumentar muito nos próximos anos.

O QETH11, gerido pela QR Asset Management, foi o primeiro ETF de Ethereum listado na B3, a bolsa de valores brasileira, seguido pelo ETHE11 da Hashdex. Esses fundos replicam o preço do Ether seguindo índices de referência estabelecidos.

Assim, proporcionam uma opção de investimento acessível aos investidores tradicionais via corretoras convencionais.

Um estudo do Mercado Bitcoin aponta que o Brasil alcançou a marca de 10 milhões de investidores de criptoativos.

CPI

Apostadores destinam até R$ 30 bilhões por mês a bets

Secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca, fez a afimação na CPI das Bets no Senado

08/04/2025 20h00

CPI das Bets no Senado

CPI das Bets no Senado Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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A regulamentação das apostas online não inibiu o interesse do brasileiro pelos jogos de azar. De janeiro a março, os apostadores destinaram até R$ 30 bilhões por mês às bets, disse nesta terça-feira (8) o secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca. Ele e o presidente do órgão, Gabriel Galípolo, falaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets do Senado.

Segundo Lucca, no ano passado, quando o mercado ainda não estava regulado, o BC tinha estimado em torno de R$ 20 bilhões por mês o fluxo gasto com apostas eletrônicas. Com a atualização dos dados após a regulação, que entrou em vigor em 1º de janeiro, o BC constatou que o valor ficou um pouco superior, entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões.

“A gente chegou à época [no ano passado] a um valor médio mensal de R$ 20 bilhões de fluxo para esses sites. Durante este ano, de janeiro a março, o valor que a gente acompanha para efeito de atividade gira em torno de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões por mês, ratificando o que a gente tinha estimado no fim do ano passado”, disse Lucca.

O acompanhamento tornou-se mais efetivo após as bets legalizadas serem obrigadas a registrar uma conta bancária com uma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) específica. O BC esclareceu que os dados são apenas para consumo interno e não serão divulgados periodicamente.

Quase todo o valor gasto é distribuído aos ganhadores, mas os números divergem entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Segundo Galípolo, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada à Fazenda, tem registrado retorno de 93% a 94% do valor desembolsado pelos apostadores em prêmios. Em relatório preliminar divulgado no ano passado, o BC tinha calculado em 85% o retorno médio em prêmios.

Sem poder de fiscalização

O presidente do BC esclareceu que o órgão pode apenas compilar estatísticas e não tem competência legal para fiscalizar, supervisionar ou aplicar sanções, como o bloqueio de transações de bets não autorizadas a funcionar no Brasil. Ele esclareceu que a autoridade monetária só pode tomar essas medidas caso seja notificada pela SPA.

"A Secretaria de Prêmios de Apostas é quem define a bet que está autorizada ou não. O Banco Central, uma vez informado pela SPA, vai dizer para a instituição financeira: 'você tem aí empresas para observar nos seus procedimentos e, a partir de agora, não autorizar mais.' Não é o Banco Central que interrompe uma transação. A partir daí, é a própria instituição financeira que interrompe”, explicou Galípolo.

O presidente do BC esclareceu que, além da elaboração de estatísticas, o trabalho do BC em relação às bets resume-se à prevenção à lavagem de dinheiro e ao combate ao terrorismo, atividade para a qual a autoridade monetária tem competência legal. Nesses casos, as instituições financeiras têm de avisar o BC, que repassa as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ao Ministério Público e à Polícia Federal.

“Não posso nem deixar minhas prerrogativas serem invadidas nem invadir as prerrogativas de outros entes”, justificou Galípolo.

Sigilo bancário

Apesar do pedido de vários senadores, Galípolo informou que, por causa das obrigações legais para proteger os dados pessoais e o sigilo bancário, o BC não pode bloquear o Pix de apostadores que recebem o Bolsa Família. Segundo ele, o órgão também não tem poder para bloquear as chaves Pix das bets que recebem os recursos do programa social.

Na primeira semana como presidente do BC, Galípolo tinha se comprometido a colaborar com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a fornecer informações sobre o Pix de beneficiários do Bolsa Família que apostam em bets.

O único dado que o presidente do BC adiantou foi o de que apostadores online têm risco de crédito (chances de dar calote em empréstimos) bastante superior ao dos não apostadores. Segundo Galípolo, os bancos já percebem o risco maior e cobra juros mais altos desses clientes.

Galípolo e o técnico do BC prestaram depoimento a convite do presidente da comissão, senador Dr. Hiran (PP-RR). Instalada em novembro no Senado, a CPI das Bets pretende investigar o impacto das apostas eletrônicas no orçamento das famílias brasileiras e no sistema financeiro, além da possível associação com organizações criminosas. A relatora é a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora do requerimento da CPI.

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3363, terça-feira (08/04)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

08/04/2025 19h17

Resultado concurso 3361, concurso 3361, sábado (05/04): veja o rateio da Lotofácil

Resultado concurso 3361, concurso 3361, sábado (05/04): veja o rateio da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3363 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 8 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,8 milhão.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3363 são:

  • 11 - 25 - 16 - 05 - 09 - 13 - 15 - 17 - 03 - 18 - 22 - 19 - 08 - 20 - 24

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3364

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 9 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3364. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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