Economia

PESQUISA

Mensalidades escolares em Campo Grande vão de R$ 488 a R$ 3,6 mil

Pesquisa do Procon-MS analisou preço de 16 escolas campo-grandenses e três etapas diferentes de ensino: Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio

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Com o retorno iminente das aulas, os pais e responsáveis já iniciam a procura por preços melhores nas mensalidades escolares de seus filhos. Diante disso, o Procon-MS realizou um levantamento com 16 escolas de Campo Grande, entre 6 e 8 de janeiro, para destrinchar os valores médios para cada fase de ensino: Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio.

Ao começar do 1º ao 5º ano escolar (geralmente crianças de 5 a 10 anos), os menores e maiores preços encontrados para cada período foram:

  • Integral: R$ 730,00 (Colégio Rui Barbosa Unidade CDA) e R$ 3.011,59 (Escola Paulo Freire - Colégio Master);
  • Meio Período - Matutino: R$ 699,00 (Colégio Novo Século) e R$ 2.153,00 (Colégio Alexandre Fleming);
  • Meio Período - Vespertino: R$ 488,97 (Escola Mace Elite) e R$ 2.153,00 (Colégio Alexandre Fleming);
  • Período Intermediário: Apenas a Escola Paulo Freire - Colégio Master oferece (a partir do 2º ano), com preço de R$ 2.624,31.

Partindo para o Fundamental II, que vai do 6º ao 9º ano (geralmente pré-adolescentes de 11 a 14 anos), os menores e maiores valores observados para cada período foram:

  • Integral: R$ 1.388,00  (Colégio Novo Século) e R$ 3.642,58 (Colégio Harmonia Bilíngue Unid. III);
  • Meio Período - Matutino: R$ 770,00 (Colégio Novo Século) e R$ 2.400,00 (Colégio Bionatus);
  • Meio Período - Vespertino: R$ 488,97 (Escola Mace Elite) e R$ 2.324,00 (Colégio Alexandre Fleming);

Agora, na última fase da escola, chamada de Ensino Médio, que vai do 1º ao 3º ano (geralmente adolescentes de 15 a 17 anos), os preços aumentam ainda mais:

  • Integral: R$ 1.262,50 (Escola do Sesi) e R$ 3.605,88 (Colégio Harmonia Bilíngue Unid. III);
  • Meio Período - Matutino: R$ 1.157,00 (Funlec Prof. Lourival M. Fagundes) e R$ 3.222,63 (Colégio Paulo Freire);
  • Meio Período - Vespertino: Apenas o Colégio Nova Geração oferece, com preço de R$ 1.743,72.

Ainda, é ressaltado que os preços podem sofrer alterações, como em alguns casos são oferecidos descontos para pagamentos antecipados ou para alunos que já estão matriculados e vão seguir na mesma escola.

Para conferir o levantamento completo e detalhado, clique aqui.

Diferentes períodos

Como observado acima, há três diferentes períodos escolares: integral, meio período (matutino e vespertino) e intermediário. O integral é o período onde os alunos permanecem na escola em dois turnos (manhã e tarde), geralmente 7 horas diárias, com oferecimento de atividades extracurriculares e auxílio pedagógico.

Já o meio período é o modelo tradicional, do qual os estudantes ficam cerca de 4 horas diárias na escola, onde há a aplicação da grade padrão. Há a oportunidade de "escolher" se este turno vai ser cumprido de manhã (matutino) ou a tarde (vespertino).

Por último, o intermediário, cujo os alunos seguem a grade escolar normalmente, de manhã ou a tarde. Porém, além disso, há o oferecimento de almoço e acompanhamento nas tarefas de casa. Geralmente, só existe até o 5º ano.

Sem celulares em 2025

Com base na lei aprovada pelo Senado Federal no dia 18 de dezembro do ano passado, a Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul (SED-MS) deve proibir o uso de telefones celulares nas escolas assim que as aulas da Rede Estadual de Ensino (REE) retornarem, no dia 17 de fevereiro. 

“O que devemos fazer é, já no mês de janeiro, publicar uma resolução para regulamentar a aplicação da lei federal em sala de aula”,explicou o secretário de Educação, Hélio Daher, com exclusividade ao Correio do Estado.

A lei proíbe o uso do equipamento em toda a Educação Básica, tanto no ensino público quanto no privado. A proibição se aplica aos estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A lei aprovada na Câmara e no Senado também estabelece obrigações para as redes de ensino públicas e privadas, visando resguardar a saúde mental dos estudantes. As escolas privadas e as secretarias de educação estaduais e municipais deverão elaborar planos para alertar os estudantes sobre os riscos do uso excessivo de telefones celulares.

A lei federal ainda traz exceções e concede poderes aos professores e coordenadores pedagógicos das escolas. Os telefones celulares poderão ser usados em situações específicas, desde que o professor permita e que isso esteja inserido no contexto da aula.

saiba tudo sobre a proibicao dos celulares em sala de aula

Também deverá ser regulamentado pelos estados ou pelas secretarias municipais de educação o momento adequado para a devolução do celular.

A lei federal não prevê nenhuma cláusula penal que estabeleça punição ao estudante que se recusar a entregar o telefone. Tal cláusula poderá ser incluída no regulamento local.

Ainda em dezembro, o secretário de Educação concedeu entrevista exclusiva ao Correio do Estado e falou sobre o assunto. Para conferira a conversa e mais informações sobre a temática, clique aqui.

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ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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