O segmento da construção civil foi responsável por parte significativa do saldo positivo do mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul no mês de julho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No mês passado, o Estado gerou 3.023 vagas de emprego, sendo 1.191 na construção civil, 675 no comércio, 603 no setor de serviços e 368 na indústria.
Na construção, cidades como Campo Grande (296), Inocência (386), Ribas do Rio Pardo (209) e Nova Alvorada do Sul (381) geraram os maiores saldos do segmento da construção civil.
Os números indicam que, na Capital, a demanda natural do setor, além das obras de duplicação da BR-163 pela Motiva Pantanal (antiga CCR MSVia), já se refletem no Caged. O mesmo se aplica a Nova Alvorada do Sul, que ainda conta com grandes investimentos no setor sucroalcooleiro.
No caso de Inocência, o aumento exponencial de contratações no segmento da construção civil mostra o avanço das obras da megafábrica de celulose da Arauco, que deve ser concluída em 2027 e terá mais de R$ 24 bilhões em investimentos.
Já em Ribas do Rio Pardo, que recebeu outra megafábrica — a da Suzano, inaugurada no ano passado —, o avanço na construção civil indica que, em uma segunda fase, a indústria continua gerando demanda por mais moradias e edifícios comerciais na cidade.
Estoque
O Caged também mostrou outro número significativo: Mato Grosso do Sul se aproxima de um total de 700 mil trabalhadores com carteira assinada. O estoque de contratos de trabalho nessa modalidade é de 697.024.
Se o ritmo de geração de empregos se mantiver em agosto, o Estado deve superar a barreira dos 700 mil trabalhadores com contratos CLT.
O segmento com maior estoque de trabalhadores é o setor de serviços, com 270.907 trabalhadores. O segundo maior empregador do Estado é o comércio, com 157.724 profissionais CLT.
Na sequência aparece a indústria, que emprega 134.154 profissionais. A agropecuária tem 100.381 pessoas trabalhando, e a construção aparece em último, com 33.859 vagas CLT.
Campo Grande
Em Campo Grande, os maiores saldos do mês foram nos seguintes setores:
- Construção: 296
- Comércio: 147
- Agropecuária: 105
- Indústria: 23
- Serviços: 12
Na Capital, o estoque de trabalhadores é de 254.607.
A divisão por segmento é a seguinte:
- Serviços: 142.758
- Comércio: 62.925
- Indústria: 27.280
- Construção: 15.540
- Agropecuária: 6.004


