Economia

BENEFÍCIO

Segunda parcela do 13º para aposentados começa na segunda-feira

Valor montante do 13° para MS será de R$ 217 milhões

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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão receber a partir da próxima segunda-feira (25) a segunda parcela do abono anual, conhecido como 13º salário. A medida já antecipada no mês passado, faz parte das ações do governo federal para enfrentar a crise causada pela disseminação do novo coronavírus (Covid-19).  

No Mato Grosso do Sul serão emitidos 399.847 créditos, no valor bruto de R$ 703.985.777,08. Desse total, 309.447 créditos são os que vão receber o 13º, cuja parcela alcança R$ 217.436.675,78 milhões. 

O Estado tem, atualmente, 397,148 mil segurados que recebem algum tipo de benefício. Do total, 86.060 são beneficiários assistenciais e não recebem o abono.

O calendário de pagamentos seguirá a mesma ordem dos depósitos mensais de aposentadorias, pensões e auxílios. Os que ganham um salário mínimo começam a receber primeiro a partir do dia 25 de maio até o dia 5 do mês que vem. Para beneficiários que ganham acima do piso, os depósitos da segunda parcela começam no dia 1° de junho até o dia 6. A ordem de recebimentos segue o mesmo critério da renda mensal, depende do número final do benefício.

Em todo o país, 35,8 milhões de pessoas receberão seus benefícios de maio. O INSS injetará na economia um total de R$ 71,5 bilhões e desse total, 30,8 milhões de beneficiários receberão a segunda parcela do 13º, o equivalente a R$ 23,8 bilhões.

QUEM PODE RECEBER?
Segundo o Instituto, por lei, têm direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Na hipótese de cessação programada do benefício, prevista antes de 31 de dezembro de 2020, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário. Nesta parcela, vale lembrar, é feito o desconto do Imposto de Renda (IR).

Aqueles que recebem benefícios assistenciais (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social – BPC/LOAS e Renda Mensal Vitalícia – RMV) não têm direito ao abono anual.

Economia

Materiais escolares tem variação de preço de mais de 300% em Campo Grande

Em relação ao ano anterior, média de produtos se manteve estável ou apresentou redução no preço

19/12/2025 16h00

Kleber Clajus

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Um levantamento realizado pelo Procon de Mato Grosso do Sul observou uma variação de preços de até 300% em itens que compõem as listas de materiais escolares em Campo Grande. Foram avaliadas oito empresas entre os dias 1º e 9 de dezembro. 

As maiores oscilações foram identificadas nos produtos caneta Bic Cristal Fashion com quatro cores (326,5%, indo de R$ 3,40 a R$ 14,50), apontador Faber-Castell com depósito (317,5%, de R$ 3,09 a R$ 12,90) e lápis Bic HB Evolution nº 2 redondo, sem borracha (284,62%, de R$ 0,39 a R$ 1,50).

Em comparação com o ano anterior, os itens apresentaram redução na média de preços ou se mantiveram estáveis. O caderno universitário de 10 matérias e 200 folhas passou de R$ 25,79 para R$ 21,00 no levantamento atual. A cola Tenaz 110 g manteve estabilidade, com preço médio de R$ 13,00.

Lista de materiais

O Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), esclarece que as escolas podem solicitar somente itens de uso exclusivo e restrito ao processo didático pedagógico do aluno ou aluna. As quantidades devem ser específicas e razoáveis, sem indicação de preferência por marca, modelo e fornecedor.

A Lei 12.886/2013 proíbe que as listas escolares exijam a compra de materiais de uso coletivo, como produtos de limpeza e itens de uso administrativo da instituição de ensino, uma vez que esses custos devem constar no valor da mensalidade.

Em caso de dúvidas, denúncias e reclamações, os pais ou responsáveis podem recorrer ao Procon Mato Grosso do Sul pelo site www.procon.ms.gov.br e pelo Disque Denúncia 151.

IBGE

Quatro municípios de MS estão entre os 100 maiores PIBs per capita do Brasil

Selvíria ocupa o 15º lugar no ranking nacional de PIB per capita

19/12/2025 15h30

Participação de MS no PIB nacional é de 0,39%

Participação de MS no PIB nacional é de 0,39% FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O município de Selvíria, localizado a 397 quilômetros de Campo Grande, é o município sul-mato-grossense com maior índice de Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Estado e é o único que faz parte do ranking dos 25 maiores PIBs por capita do Brasil. 

Esse valor é gerado através da distribuição do valor global de todas as riquezas geradas no ano pelo número de habitantes.

Os números foram apresentados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através dos dados do PIB dos municípios, do ano base de 2010, contemplando os anos de 2022 e 2023 e em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

Entre os municípios brasileiros, Selvíria ocupa a 15ª posição, com PIB per capita de R$ 330.535,28 e população estimada, em 2023, de 8.142 habitantes. No entanto, em 2022, o município ocupava a 12º posição. 

Participação de MS no PIB nacional é de 0,39%25 municípios do Brasil com maior PIB per capita em 2023 / Fonte: IBGE

Quando ampliada a lista para os 100 municípios com maiores PIBs do País, o número cresce para quatro municípios de Mato Grosso do Sul:

  • Selvíria, na 15ª posição;
  • Paraíso das Águas, na 36ª posição, com PIB per capita de R$ 252.215,19 e população estimada de 5.510 habitantes, em 2023;
  • Jateí, com R$ 203.563,32 de PIB per capita e população estimada de 3.586 para 202, na 54ª posição; e
  • Laguna Carapã, com R$ 184.975,76 de PIB per capita e 6.799 de população estimada, ocupando a 64ª posição. 

Além dos quatro municípios no ranking nacional, Ribas do Rio Pardo integrou a lista entre os cinco municípios de Mato Grosso do Sul com alto PIB per capita, chegando a R$ 144.850,38.

O elevado PIB per capita de Selvíria está associado ao fato de que a sede da usina hidrelétrica de Ilha Solteira está estabelecida no município. 

Já nos municípios de Paraíso das Águas, Jateí e Laguna Carapã são grandes produtores agropecuários e com pouca densidade populacional, fazendo com que o PIB por pessoa se eleve. 

Ribas do Rio Pardo apareceu na lista devido ao impacto da instalação da indústria de celulose da Suzano no ano de 2023.

O município deve ser reposicionado nos anos seguintes, já que no ano analisado, a indústria da Suzano não tinha entrado em atividade, e assim como os demais municípios da região, vem recebendo investimentos diretos ou indiretos das indústrias de celulose. 

PIB

Mato Grosso do Sul registrou, para 2023, um PIB a preços concorrentes de R$ 184,4 bilhões, equivalente a 1,69% do PIB do Brasil e um aumento de 10,8% no registrado em 2022 (que foi de R$ 166,4 bi). 

O Estado manteve sua posição como o 15º maior PIB do Brasil. Campo Grande ocupa a 34ª posição na lista dos municípios com maiores PIBs no País, de cerca de R$ 42,3 bilhões, representando uma participação de 0,39% no PIB nacional. 

A lista dos 10 municípios de Mato Grosso do Sul com maior participação dentro do Estado são: 

Participação de MS no PIB nacional é de 0,39%

No ranking geral, entre os 30 municípios do Centro-Oeste com maiores PIBs, cinco são de Mato Grosso do Sul. Campo Grande ficou em 3º lugar, sendo superado por Brasília, que teve PIB de R$ 365,7 bilhões, e Goiânia, com PIB de R$ 75,8 bilhões. 

Dourados ficou em 8º lugar, com PIB de R$ 20,3 bilhões, Três Lagoas ficou em 10ª posição, com PIB de R$ 14,8 bilhões, Ponta Porã, na 23ª posição, com PIB de R$ 6,1 bilhões e Maracajú, em 24º lugar, com R$ 5,9 bilhões. 

"A combinação entre produção agropecuária, industrialização vinculada ao agronegócio e ampliação da infraestrutura foram fatores que sustentaram o dinamismo da economia e ampliaram as oportunidades de desenvolvimento nos municípios sul-mato-grossenses", afirmou o Governo do Estado. 

Para o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, políticas de incentivos do Governo de MS atraiu novas empresas, contribuindo para a desconcentração das riquezas, favorecendo municípios de médio e pequeno portes, sem que nenhum tenha sofrido redução no valor nominal do PIB. 

"Temos um espraiamento do crescimento da agropecuária, que impacta o PIB dos municípios das regiões de Dourados, Ponta Porã, Maracaju, e outro fator é o investimento agroindustrial que nós já tínhamos detectado no PIB do Estado, mas agora vamos olhar isso do ponto de vista territorial", observou Verruck.

No geral, Campo Grande, Dourados e Três Lagoas permaneceram como as maiores economias do Estado, concentrando uma parte significativa das riquezas. Ao mesmo tempo, Verruck explica que houve aumento da participação dos municípios de pequeno e médio porte. 

"Isso demonstra maior dinamismo da economia na busca pela redução gradual da desigualdade com distribuição de oportunidades de negócios e empregos para todos", ressaltou o secretário. 


 

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