Economia

COMBUSTÍVEIS

Pelo sexto mês consecutivo, MS tem a gasolina mais cara da região Centro-Oeste

Pesquisa aponta que preço médio saiu de R$ 4,38, em abril, para R$ 4,73, em setembro

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Mato Grosso do Sul registrou a gasolina e o etanol mais caros da região Centro-Oeste em setembro. 

De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o biocombustível chegou a seu maior preço desde fevereiro, enquanto o litro da gasolina é o mais caro da região desde abril.

Em setembro, o preço médio do litro da gasolina em MS é de R$ 4,73, e o do etanol, R$ 3,31.

Conforme o levantamento, no Centro-Oeste, o maior valor para a gasolina foi registrado em MS (R$ 4,73), na sequência vem Goiás, com média de R$ 4,62 por litro do combustível, Mato Grosso, onde a gasolina é comercializada a R$ 4,58, e Distrito Federal, cujo valor médio registrado foi de R$ 4,57 por litro de gasolina.  

“A gasolina tem apresentado comportamento de alta na região Centro-Oeste desde que a retomada de algumas atividades avançou no País. O anúncio mais recente da nova composição para o combustível também pode ter influenciado na relação de vantagem para o etanol em todos os estados”, apontou Douglas Pina, diretor de Mercado da Edenred Brasil.

O levantamento aponta ainda que o Estado teve o quarto combustível mais caro do País, atrás apenas de Acre (R$ 5,13), Rio de Janeiro (R$ 4,92) e Pará (R$ 4,74).

De acordo com o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, os combustíveis são mais caros no interior do Estado por causa do frete.

“Quando os preços são pesquisados, eles levam em consideração os postos do interior, onde o [preço do] litro normalmente é diferente da Capital por conta dos encargos do frete, que impactam em até R$ 0,15 por litro, dependendo da distância. Hoje, por exemplo, em Campo Grande, onde se vende 40% do volume total do Estado, a média [de preço] da gasolina está entre R$ 4,25 e R$ 4,39, e a do etanol entre R$ 2,99 e R$ 3,10”, disse o representante dos empresários.

Em abril, houve uma redução nos preços dos combustíveis em todo o País. No Estado, o preço médio da gasolina caiu de R$ 4,76, em março, para R$ 4,38, em abril.

 Mesmo assim, os outros estados da região Centro-Oeste registraram preços menores no mês. 

Mato Grosso registrava preço médio de R$ 4,28, em Goiás o litro era comercializado a R$ 4,12, e no Distrito Federal o preço médio era de R$ 3,88. 

Desde então, o Estado registra a maior média de preços para o combustível entre os entes federativos do Centro-Oeste.

Lazarotto ainda ressaltou que a mudança na alíquota do etanol e da gasolina influenciou nos preços desde fevereiro, quando a mudança passou a valer. 

No segundo mês do ano, o governo do Estado alterou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, reduzindo o índice de 25% para 20% sobre o etanol, enquanto o imposto sobre a gasolina aumentou de 25% para 30%.  

“Nunca podemos esquecer que o ICMS da gasolina em nosso Estado é de 30%”, frisou o diretor.

Já compensa abastecer com etanol

Apesar de ainda ser o etanol mais caro do Centro-Oeste, a mudança na alíquota foi percebida no preço do biocombustível. Conforme a pesquisa da Ticket Log, o litro do etanol custava R$ 3,79 em fevereiro, R$ 0,48 a mais que o preço registrado em setembro (R$ 3,31).

 Mesmo assim, o álcool de MS é o mais caro da região. No Distrito Federal, o preço médio é de R$ 3,26, em Goiás, R$ 2,94, e em Mato Grosso, R$ 2,88. Considerando a pesquisa, com a gasolina a R$ 4,73 e o etanol a R$ 3,31, a diferença entre os combustíveis chega a 69%, menor que o máximo indicado de 70%. 

O biocombustível tem uma queima maior, sendo consumido mais rapidamente. Assim, com um litro de álcool, o motorista percorre uma quilometragem menor, se comparado à autonomia de um litro de gasolina.  

O diesel segue apresentando comportamento de alta e registrou seu maior valor em Mato Grosso, tanto para a versão comum quanto para a S-10. Os preços registrados no estado foram R$ 4,086 e R$ 4,062, respectivamente. 

Os valores mais baratos foram encontrados em Goiás, apesar de ter fechado com aumentos bem expressivos em relação ao mês de agosto, 4,9% para o diesel e 4,8% para o diesel S-10. 

Em Mato Grosso do Sul, o valor médio para o diesel comum foi de R$ 3,72 em setembro, para o diesel S-10 a média é de R$ 3,76.

Pesquisa da ANP está suspensa

O índice de preços de combustíveis da Ticket Log é levantado com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados. 

O diretor do Sinpetro ressalta que o levantamento oficial dos preços dos combustíveis é realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e segue suspenso.

  “As pesquisas da ANP estão paralisadas desde agosto, para lançar uma nova maneira de pesquisar postos e distribuidoras, e devem voltar no início de outubro”, destacou Lazarotto.

A última divulgação da ANP foi realizada no dia 22 de agosto. A previsão inicial era a de que a pesquisa voltasse a ser publicada no dia 14 de setembro, mas o prazo foi postergado. 

Economia

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

Nada mudará também para quem compartilha cartão de crédito

14/01/2025 22h00

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO

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O reforço na fiscalização do Pix não afetará a renda dos trabalhadores autônomos, esclareceu a Receita Federal. Nas redes sociais, o órgão esclareceu dúvidas sobre o impacto das novas regras de monitoramento em situações como compra de material por trabalhadores que fazem bicos e uso de cartão de crédito compartilhado com a família.Fiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece ReceitaFiscalização de Pix não afetará autônomos, esclarece Receita

No caso dos trabalhadores autônomos, o Fisco esclarece que sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o lucro final, maior que a renda efetiva do profissional. O reforço na fiscalização, reiterou o órgão, não afetará o profissional que usa o Pix para comprar materiais e insumos, porque a Receita já monitora a diferença entre os custos e o faturamento desde 2003.

“Quem faz bicos e tem custos de produção não precisa se preocupar. Mesmo que movimentem mais de R$ 5 mil, a Receita já tem o hábito de monitorar essa diferença, como no caso de quem vende produtos ou serviços e usa o Pix para o pagamento”, explicou o Fisco.

Pedreiros

A mesma situação, ressaltou a Receita, ocorre com pedreiros e eletricistas, por exemplo, que recebem pagamento via Pix e que também usam essa ferramenta para comprar material. Isso porque o Fisco já cruza esse tipo de movimentação com as notas fiscais de lojas de materiais.

“Pedreiro e o Pix para material [de construção] também não geram problemas. A Receita já sabe que esse tipo de movimentação é comum e cruza dados com outras fontes, como notas fiscais”, esclareceu o Fisco.

A Receita deu o exemplo de um pedreiro que cobra R$ 1 mil pela mão de obra de um serviço, mas a pessoa que o contrata repassa R$ 4 mil para ele comprar material, como piso. Nesse caso hipotético, mesmo que as transações sejam feitas via Pix, o Fisco já tinha a informação de que os R$ 4 mil repassados foram para a loja de materiais e não ficaram como rendimento para o profissional. Isso porque o dinheiro é movimentado por instituições financeiras.

Além disso, após cruzar as movimentações com as notas fiscais eletrônicas das lojas de material de construção, a Receita sabe dos R$ 4 mil em compras realizadas. Nesse caso, a renda a ser considerada será apenas os R$ 1 mil que o pedreiro recebeu pelo serviço de fato.

“Ninguém cai na malha fina por isso! A Receita sabe que a movimentação financeira é sempre maior que o rendimento, o ‘lucro’ tributável. Ignorar isso seria um erro primário que a Receita não comete”, esclareceu.

Cartões de crédito compartilhados

No caso de uma pessoa que compartilha o cartão de crédito com o restante da família e a fatura é maior que o salário, o Fisco esclarece que o contribuinte não cairá na malha fina. Isso porque esse tipo de fiscalização é feito há mais de duas décadas.

“Nada mudou! A Receita tem os dados do cartão de crédito desde 2003, há mais de 20 anos. Se você nunca passou por problemas, não passará agora”, enfatizou a Receita Federal.

Microempreendedores

A Receita reiterou que oferece diversas soluções para o profissional autônomo, como a abertura de um registro de microempreendedor individual (MEI), que permite a contribuição para a Previdência Social e o recolhimento dos tributos estaduais e municipais, conforme o caso. Essa solução existe desde 2008.

Combate ao crime

O Fisco destacou que as novas regras, que obrigam bancos digitais e carteiras de pagamento a informar as movimentações à Receita, buscam combater movimentação por fraudadores e criminosos e a lavagem de dinheiro, sem punir o trabalhador.

“O que a Receita quer é combater os golpes de Pix, quem usa essas ferramentas para enganar a população”

De acordo com a Receita, a fiscalização acompanha o avanço tecnológico das movimentações financeiras e simplifica a vida do contribuinte, em vez de complicá-la.

“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de informações, como os dados do Pix, para evitar que os cidadãos tenham que se preocupar com a fiscalização. A ideia é simplificar, não complicar a vida de ninguém!”, concluiu o Fisco.

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3293, terça-feira (14/01)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

14/01/2025 19h17

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3293 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 14 de janeiro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,7 milhão.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3293 são:

  • 11 - 09 - 10 - 20 - 25 - 15 - 03 - 19 - 16 - 22 - 24 - 18 - 02 - 07 - 12

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3294

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 15 de janeiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3294. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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