Balanço prévio divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã de hoje, mostra que a chamada a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF 2024-2025) visitou 36% dos municípios sul-mato-grossenses previstos na amostragem.
Segundo o IBGE, os 35 entrevistadores em Mato Grosso do Sul têm até outubro deste ano para realizar a coleta de dados para atualização da última POF, realizada em 2017-2018.
Essa Pesquisa é coordenada por Wilson Blini, responsável por liderar os entrevistadores, e é diferenciar a dita Pesquisa de Orçamento para esclarecer que não se trata do mesmo estilo de levantamento do Censo.
Ou seja, enquanto o Censo visita todas as casas, a POF, sua característica amostral, faz um sorteio de quais residências serão visitadas, uma coleta feita em cerca de 3.306 domicílios de 55 municípios, que com isso irão representar o perfil do sul-mato-grossense.
Respondendo a POF
Os agentes do IBGE são identificados com crachá funcional, sendo possível confirmar se a pessoa é, de fato, um servidor do IBGE através do telefone 0800 721 8181 ou pelo site respondendo.ibge.gov.br, indicando o CPF, RG ou número matrícula do (a) entrevistador (a).
Vale lembrar que o tratamento das informações coletadas com as famílias é feito em sigilo, servindo apenas para fins de estatística, como indica a Lei nº 5.534, de 1968, que prevê ainda pena de multa caso o fornecimento de informações às pesquisas do IBGE não seja cumprido.
A POF, segundo o IBGE em nota, serve para conhecer os hábitos de consumo da população brasileira há mais de meio século (55 anos), desde 1970, avaliando estruturas de rendimentos, gastos e parte da variação do patrimônio das famílias.
Com isso, o Instituto lista seis motivos pelos quais é preciso fornecer informações verdadeiras à POF.
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Melhoria na Qualidade de Vida: a POF investiga diversos aspectos da vida das famílias, como acesso a serviços financeiros, saúde, educação e qualidade de vida, ajudando a identificar áreas para melhoria.
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Confidencialidade e Segurança: informações fornecidas são tratadas com sigilo, usadas apenas para fins estatísticos, conforme prevê a Lei nº 5.534, de 1968, o que garante que dados pessoais de quem responde estejam protegidos e sejam usados exclusivamente para retratar as condições de vida no país.
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Impacto em Políticas Públicas: informações coletadas pela POF são fundamentais para a formulação de políticas públicas, por exemplo, dados sobre consumo e despesas ajudam a direcionar investimentos em áreas como saúde, educação e assistência social.
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Cálculo da Inflação: a POF atualiza a cesta de produtos e serviços que calcula o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice oficial de inflação do país. Ou seja, ao responder a pesquisa, contribui para que o cálculo seja mais preciso e reflita melhor a realidade dos gastos das famílias brasileiras.
- Planejamento Econômico: dados da POF são usados para entender a estrutura econômica familiar, o que permite que o governo e instituições planejem ações e programas rumo às necessidades reais da população (subsídios, programas de alimentação e políticas de emprego)
- Representatividade e fidelidade regional: a POF é uma oportunidade para representar a realidade de diferentes regiões e grupos sociais nas estatísticas nacionais, o que garante que as políticas públicas sejam inclusivas e atendam às necessidades de todos os brasileiros.
*(Com assessoria)