Transmitir a mensagem de outras línguas para o português pode parecer hobby para algumas pessoas, mas é profissão com mercado em potencial e rentabilidade que pode ultrapassar R$ 10 mil por mês. O Dia Internacional do Tradutor foi comemorado no último dia 30 de setembro, em homenagem ao padroeiro dos profissionais, São Jerônimo, e a reportagem do Correio do Estado mostra o que é preciso para ser um profissional do ramo.
“Quando comecei as pessoas viam como um bico, mas hoje já reconhecem que é um trabalho fixo, normal, como outro qualquer”, ressalta Izabel Arruda, de 26 anos, que desde os 18 anos tem como missão diária traduzir escritos em inglês para sua língua natural, o português. Formada em Jornalismo, ela ingressou no mercado no início da faculdade, como uma alternativa para ter uma renda extra, mas aos 21 anos profissionalizou-se no ramo e passou a viver exclusivamente do ganho com as traduções. Hoje presta serviço para diversas agências internacionais, que têm como clientes empresas mundialmente conhecidas (Google, Apple, Microsoft e outras).
Ela lembra que começou a fazer traduções no início da faculdade porque queria ganhar seu próprio dinheiro, mas não tinha experiência profissional e só contava com a formação em inglês, dos 12 anos 17 anos. “Pensei em alguma habilidade que tinha e poderia usar para ganhar dinheiro. Procurei algumas Ongs para fazer trabalho voluntário como tradutora, peguei experiência para colocar no currículo e depois de uns seis meses fiz minha primeira tradução paga”, conta. Na época, ela diz que conseguiu receber cerca de R$ 2 mil.
*A reportagem, de Paula Vitorino, está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado.