Economia

AGROINDÚSTRIA FLORESTAL

Quase 70% dos investimentos no setor de árvores e celulose da década são em MS

Setor planeja investir R$ 105 bilhões em empreendimentos no Brasil até 2028; desse valor, R$ 72,8 bilhões são no Estado

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Mato Grosso do Sul concentrou nesta década quase 70% dos investimentos no processamento de árvores cultivadas do Brasil.

Dos R$ 105,4 bilhões em investimentos a serem feitos até 2028, anunciados nesta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), Paulo Hartung, R$ 72,8 bilhões estão sendo realizados ou ocorrerão em Mato Grosso do Sul.

Os investimentos no Estado decorrem de três empreendimentos desta década: o Projeto Cerrado da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, inaugurado no mês passado, que recebeu R$ 22,8 bilhões para se tornar realidade; a planta processadora da Arauco em Inocência, que receberá um aporte de R$ 25 bilhões da multinacional chilena; e a segunda linha de produção da Eldorado Brasil Celulose em Três Lagoas, que também terá um investimento de R$ 25 bilhões.

Conforme nota da IBÁ encaminhada ao Correio do Estado, os investimentos serão desembolsados até 2028. Em Mato Grosso do Sul, contudo, há a perspectiva de, pelo menos, outras duas plantas processadoras de celulose para a próxima década: uma na região norte do Estado, onde está ocorrendo expansão das florestas, e outra na região compreendida entre Água Clara e Santa Rita do Pardo.

O Correio do Estado apurou com uma prestadora de serviço – que atuou na linha da Suzano em Ribas do Rio Pardo, teve problemas com pagamentos e recebimentos de fornecedores na obra e que agora tenta passar pelo compliance da Arauco para atuar na linha da empresa chilena em Inocência – que há uma forte sondagem para a instalação de uma nova fábrica no Estado depois da conclusão da planta da Arauco. O empreendimento, segundo essa fonte, não é da Eldorado Brasil.

Destaque

Em comparação aos investimentos que têm sido realizados no restante do Brasil, a construção de unidades processadoras de celulose em Mato Grosso do Sul se destaca.

De porte similar aos empreendimentos em execução ou previstos no Estado, existem apenas a nova planta da CMPC, em Barra do Ribeiro (RS), que demandará R$ 24 bilhões, e a unidade da Bracell em Lençóis Paulista (SP), que demandou R$ 5 bilhões para ficar pronta.

A unidade da Bracell, diga-se de passagem, tem boa parte de sua produção abastecida com matéria-prima retirada das fazendas da empresa – de capital asiático – localizadas em Mato Grosso do Sul.

Além dessas, também há uma unidade da Klabin em Piracicaba (SP), que demanda R$ 1,6 bilhão em investimentos. Os demais projetos no País envolvem investimentos na casa dos milhões.

“São investimentos feitos em regiões, via de regra, com baixo dinamismo econômico. E as florestas cultivadas estão sendo implementadas, nos últimos anos, substituindo áreas degradadas, geralmente pastagem improdutiva”, disse Paulo Hartung.

No mesmo evento estiveram presentes executivos de empresas do setor de celulose e florestas plantadas, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.

Maior produtor

Com todo esse investimento, Mato Grosso do Sul será o Estado brasileiro que mais produz celulose. Atualmente, a capacidade instalada anual de produção é de 7,8 milhões de toneladas (número que leva em consideração o Projeto Cerrado, da Suzano, em Ribas do Rio Pardo).

No entanto, como as unidades em operação têm sucessivos recordes de produção, os números anuais superam essa capacidade. As novas linhas da Arauco e da Eldorado devem adicionar mais 4,8 milhões de toneladas anuais à capacidade de processamento de celulose no Estado.

CPI

Apostadores destinam até R$ 30 bilhões por mês a bets

Secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca, fez a afimação na CPI das Bets no Senado

08/04/2025 20h00

CPI das Bets no Senado

CPI das Bets no Senado Foto: Lula Marques / Agência Brasil

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A regulamentação das apostas online não inibiu o interesse do brasileiro pelos jogos de azar. De janeiro a março, os apostadores destinaram até R$ 30 bilhões por mês às bets, disse nesta terça-feira (8) o secretário-executivo do Banco Central (BC), Rogério Lucca. Ele e o presidente do órgão, Gabriel Galípolo, falaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets do Senado.

Segundo Lucca, no ano passado, quando o mercado ainda não estava regulado, o BC tinha estimado em torno de R$ 20 bilhões por mês o fluxo gasto com apostas eletrônicas. Com a atualização dos dados após a regulação, que entrou em vigor em 1º de janeiro, o BC constatou que o valor ficou um pouco superior, entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões.

“A gente chegou à época [no ano passado] a um valor médio mensal de R$ 20 bilhões de fluxo para esses sites. Durante este ano, de janeiro a março, o valor que a gente acompanha para efeito de atividade gira em torno de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões por mês, ratificando o que a gente tinha estimado no fim do ano passado”, disse Lucca.

O acompanhamento tornou-se mais efetivo após as bets legalizadas serem obrigadas a registrar uma conta bancária com uma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) específica. O BC esclareceu que os dados são apenas para consumo interno e não serão divulgados periodicamente.

Quase todo o valor gasto é distribuído aos ganhadores, mas os números divergem entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central. Segundo Galípolo, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada à Fazenda, tem registrado retorno de 93% a 94% do valor desembolsado pelos apostadores em prêmios. Em relatório preliminar divulgado no ano passado, o BC tinha calculado em 85% o retorno médio em prêmios.

Sem poder de fiscalização

O presidente do BC esclareceu que o órgão pode apenas compilar estatísticas e não tem competência legal para fiscalizar, supervisionar ou aplicar sanções, como o bloqueio de transações de bets não autorizadas a funcionar no Brasil. Ele esclareceu que a autoridade monetária só pode tomar essas medidas caso seja notificada pela SPA.

"A Secretaria de Prêmios de Apostas é quem define a bet que está autorizada ou não. O Banco Central, uma vez informado pela SPA, vai dizer para a instituição financeira: 'você tem aí empresas para observar nos seus procedimentos e, a partir de agora, não autorizar mais.' Não é o Banco Central que interrompe uma transação. A partir daí, é a própria instituição financeira que interrompe”, explicou Galípolo.

O presidente do BC esclareceu que, além da elaboração de estatísticas, o trabalho do BC em relação às bets resume-se à prevenção à lavagem de dinheiro e ao combate ao terrorismo, atividade para a qual a autoridade monetária tem competência legal. Nesses casos, as instituições financeiras têm de avisar o BC, que repassa as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), ao Ministério Público e à Polícia Federal.

“Não posso nem deixar minhas prerrogativas serem invadidas nem invadir as prerrogativas de outros entes”, justificou Galípolo.

Sigilo bancário

Apesar do pedido de vários senadores, Galípolo informou que, por causa das obrigações legais para proteger os dados pessoais e o sigilo bancário, o BC não pode bloquear o Pix de apostadores que recebem o Bolsa Família. Segundo ele, o órgão também não tem poder para bloquear as chaves Pix das bets que recebem os recursos do programa social.

Na primeira semana como presidente do BC, Galípolo tinha se comprometido a colaborar com o Tribunal de Contas da União (TCU) e a fornecer informações sobre o Pix de beneficiários do Bolsa Família que apostam em bets.

O único dado que o presidente do BC adiantou foi o de que apostadores online têm risco de crédito (chances de dar calote em empréstimos) bastante superior ao dos não apostadores. Segundo Galípolo, os bancos já percebem o risco maior e cobra juros mais altos desses clientes.

Galípolo e o técnico do BC prestaram depoimento a convite do presidente da comissão, senador Dr. Hiran (PP-RR). Instalada em novembro no Senado, a CPI das Bets pretende investigar o impacto das apostas eletrônicas no orçamento das famílias brasileiras e no sistema financeiro, além da possível associação com organizações criminosas. A relatora é a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora do requerimento da CPI.

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3363, terça-feira (08/04)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

08/04/2025 19h17

Resultado concurso 3361, concurso 3361, sábado (05/04): veja o rateio da Lotofácil

Resultado concurso 3361, concurso 3361, sábado (05/04): veja o rateio da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3363 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 8 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,8 milhão.

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3363 são:

  • 11 - 25 - 16 - 05 - 09 - 13 - 15 - 17 - 03 - 18 - 22 - 19 - 08 - 20 - 24

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3364

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 9 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 3364. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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