Esportes

Futebol

Cristiano Ronaldo bate recordes e Portugal faz 3 na Hungria na Eurocopa

O atacante se tornou o maior artilheiro da história da Eurocopa, agora com 11 gols

Continue lendo...

Cristiano Ronaldo bateu recordes e Portugal estreou com vitória por 3 a 0 na Eurocopa, nesta terça-feira. 

Mas o placar e os dois gols do atacante português não refletiram como foi o suado triunfo sobre a Hungria, em Budapeste. Longe de brilhar, o time e o jogador só desencantaram no fim, com os três gols marcados somente nos últimos dez minutos de partida.

Últimas Notícias

A partida consagrou Cristiano Ronaldo, apesar da sua atuação abaixo do esperado. O atacante se tornou o maior artilheiro da história da Eurocopa, agora com 11 gols, superando Michel Platini, com nove. 

Além disso, o português é o primeiro jogador a entrar em campo em cinco edições da Eurocopa, balançando as redes nas cinco competições que disputou.

Com o resultado, Portugal despontou no equilibrado Grupo F, o chamado "grupo da morte", que tem ainda Alemanha e França. Os portugueses são os atuais campeões da Eurocopa e também os vencedores da primeira edição da Liga das Nações da Uefa.

Nesta terça, diante de uma quase lotada Arena Puskas, com capacidade para 67,2 mil torcedores, os portugueses sofreram para confirmar o favoritismo. 

Dominaram o jogo desde o início, mas falharam no ataque. Só brilharam nos minutos finais, quando contaram com um gol de sorte, uma penalidade e o belo gol de Cristiano Ronaldo que selou o placar. Até então, o melhor jogador da partida era o goleiro húngaro Gulácsi.

O primeiro tempo em Budapeste foi pegado, truncado, de muita vontade, principalmente do lado húngaro, e de poucos lances empolgantes. 

Favorito, o time visitante gerava a maior expectativa. Afinal, contava com a liderança de Cristiano Ronaldo e de jogadores que brilharam na última temporada europeia, como Bernardo Silva, pelo Manchester City, e Bruno Fernandes, pelo United.

A seleção da casa, contudo, deu pouco espaço aos destaques portugueses. A marcação era dura e eficiente. 

Não havia bola perdida para os anfitriões. Na base da raça, se defenderam bem, mas quase não se arriscaram no ataque. 

Na única boa oportunidade que tiveram, Ádám Szalai cabeceou quase de costas e deu pouco trabalho para Rui Patrício, que praticamente não suou nos primeiros 45 minutos.

Do outro lado, Cristiano Ronaldo sofria com a marcação forte. Quase sempre tinha dois húngaros por perto. 

Mas isso não facilitou a vida para os demais jogadores de Portugal. Apesar de exibir maior volume de jogo e 70% de posse de bola no primeiro tempo, foram apenas três chances de gol, duas delas com Diogo Jota.

A primeira surgiu aos 4, em finalização forte da entrada da área Gulácsi evitou o gol. Aos 40, ele girou rápido para bater quase da pequena área, parando novamente no goleiro húngaro.

Nos dois lances, o jogador do Liverpool tinha a opção de dar passe para os companheiros, mas preferiu finalizar ele mesmo ao gol. 

Incomodado com a falta de chances e com a marcação forte, Cristiano Ronaldo não pôde reclamar. 

Aos 42, perdeu chance incrível, cara a cara com Gulácsi, dentro da pequena área. Mandou por cima do gol, longe de lembrar seu instinto matador dos tempos de Real Madrid.

No segundo tempo, a equipe portuguesa passou a sofrer ainda mais com a falta de armação. Bruno Fernandes, Diogo Jota, Bernardo Silva e Cristiano Ronaldo formavam um quarteto ofensivo, distantes dos volantes Danilo Pereira e William Carvalho, que quase não contribuíam na criação. 

O desequilíbrio entre as duas linhas abria espaço para o contra-ataque da Hungria e facilitava a marcação.

Fernando Santos, então, fez a primeira mudança. Mas o técnico surpreendeu ao sacar Bernardo Silva, o único do quarteto que voltava para tentar articular as jogadas, para a entrada de Rafa Silva. 

Ou seja, nada mudou no time português, que seguia na expectativa por um arroubo individual para abrir o placar. Aos 22, Bruno Fernandes fez a sua tentativa em finalização de fora da área. Gulácsi se esticou para fazer bela defesa.

Com dificuldades no ataque, Portugal contou com uma ajuda da sorte para abrir o placar. Aos 38, Rafa Silva cruzou rasteiro da direita e viu o desvio do marcador deixar a bola nos pés de Raphael Guerreiro. A finalização do lateral também desviou na zaga e enganou o goleiro húngaro: 1 a 0.

Dois minutos depois, Orbán fez falta no mesmo Rafa Silva dentro da área. Cristiano Ronaldo bateu no canto esquerdo de Gulácsi e se tornou o maior artilheiro da história da Eurocopa. 

Os dois gols em apenas dois minutos acabaram com o ânimo dos húngaros, que até balançaram as redes aos 34, mas o lance foi anulado por impedimento.Sem reação, a Hungria viu Cristiano Ronaldo marcou mais um aos 46, com direito a drible sobre o goleiro, confirmando a vitória por 3 a 0.

As duas seleções voltam a campo no sábado. Os portugueses vão enfrentar a Alemanha, enquanto os húngaros terão pela frente a França.

Assine o Correio do Estado

DECISÃO

Finalistas da Copa do Brasil serão conhecidos neste domingo

Corinthians e Cruzeiro jogam em Itaquera e Flu e Vasco no Maracanã

14/12/2025 07h15

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado

Taça da Copa do Brasil, levantada pelo Flamengo no ano passado Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Continue Lendo...

A Copa do Brasil conhecerá, neste domingo (14), os seus dois finalistas em partidas que envolvem Corinthians e Cruzeiro, em Itaquera, e Fluminense e Vasco, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Timão em vantagem

O primeiro finalista será definido a partir das 18h (horário de Brasília), quando o Corinthians recebe o Cruzeiro em Itaquera com uma vantagem mínima, após triunfar por 1 a 0 no confronto de ida.

Desta forma, a equipe do Parque São Jorge garante a vaga na decisão da competição mesmo com um empate. Já a Raposa precisa vencer por dois de diferença para se classificar no tempo regulamentar, ou de ao menos um triunfo por diferença simples para forçar as penalidades máximas.

Mesmo jogando em casa com o apoio de sua Fiel torcida, o técnico Dorival Júnior afirmou, em entrevista coletiva, que o confronto está aberto: “O jogo do final de semana será ainda mais pesado, muito mais forte, com as equipes ainda mais concentradas, e o resultado está todo ele em aberto. Temos uma pequena vantagem, muito importante, construída dentro da casa do Cruzeiro”.

Uma dúvida do Timão é o centroavante Yuri Alberto, que sentiu um incômodo na perna esquerda na partida da última quarta-feira (10). Quem tem dois desfalques confirmados é o Cruzeiro, que não poderá contar com o zagueiro Lucas Villalba, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo, e com o volante Lucas Romero, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Em uma partida na qual precisa marcar gols, Léo Jardim pode contar com o retorno do atacante Wanderson, que se recuperou de uma lesão muscular na coxa esquerda. “Com certeza, [o Wanderson] tem a opção de treinar, mas é um jogador que está fora há algum tempo. O condicionamento dele, se for para dez ou 15 minutos, ajudará principalmente em termos defensivos”, declarou o técnico português.

Clássico carioca

O segundo finalista da competição será conhecido quando terminar o clássico entre Fluminense e Vasco, que será disputado a partir das 20h30 no estádio do Maracanã. O Cruzmaltino entra em campo muito animado após triunfar no confronto de ida, na última quinta-feira (11), pelo placar de 2 a 1.

Apesar da vantagem, o técnico Fernando Diniz manteve uma postura humilde após a partida. “Terminou apenas o primeiro tempo. São 180 minutos e temos que ficar focados, procurar corrigir o que erramos hoje e enfrentar o jogo de domingo com a máxima seriedade e respeitar o nosso adversário”, declarou em entrevista.

Quem se manifestou de forma semelhante foi o comandante do Fluminense, o argentino Luis Zubeldía: “Quem acredita que jogos de Copa são apenas 90 minutos está errado. Apenas se vencer por 3 a 0 ou 4 a 0 [...]. Temos que corrigir ações pontuais, como transições, um contra um. É ajustar para os próximos 90 minutos para dar a volta no mata-mata”.

Para esta partida decisiva o Fluminense contará com um importante retorno, do atacante uruguaio Agustín Canobbio, que não jogou o primeiro jogo da semifinal por estar suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

Vitória suada

Arsenal sofre contra o pior time da Premier League em casa, mas vence com 2 gols contra

Na cola dos Gunners, Manchester City enfrenta o Crystal Palace neste domingo

13/12/2025 23h00

Gabriel Jesus fez boa partida neste sábado

Gabriel Jesus fez boa partida neste sábado Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Mesmo em casa o Arsenal foi incapaz neste sábado de marcar contra o Wolverhampton, lanterna da Premier League, mas foi beneficiado com dois gols contra. O 2 a 1 no Emirates Stadium consolidou o time de Londres na liderança do campeonato com 36 pontos. O Manchester City tem 31 e enfrenta o Crystal Palace neste domingo. O Wolverhampton somou apenas 2 pontos em 16 rodadas.

Diante de sua torcida, o Arsenal teve muito mais posse de bola e passou praticamente todo o primeiro tempo no campo de ataque. O domínio, porém, foi ilusório. Os visitantes conseguiram neutralizar o rival com um esquema com três zagueiros, e o Arsenal terminou a primeira etapa sem um finalização em direção ao gol de Johnstone. A melhor chance foi do Wolverhampton, quando o sul-coreano Hwang Hee-Chan finalizou um contra-ataque para a defesa de Raya.

O segundo tempo começou com ainda mais posse de bola do Arsenal, mas o time era incapaz de finalizar com perigo. Ainda antes dos 15 minutos, o técnico Mikel Arteta fez três alterações, colocando Odegaard, Trossard e Merino em campo. O time trocava passes no campo de ataque, mas continuava com dificuldades para criar chances realmente perigosas.

A primeira finalização correta do Arsenal no jogo aconteceu aos 22 minutos, quando Declan Rice acertou um belo chute e exigiu grande defesa de Johnstone. A pressão do time da casa após um escanteio pela direita. Saka cobrou com efeito e quase marcou um gol olímpico, mas a bola bateu na segunda trave, voltou nas costas de Johnstone e entrou. Gol contra.

O Arsenal continuou pressionando, mas viu o Wolverhampton abandonar o esquema de três zagueiros e se aventurar no ataque. No final do jogo, Arias, ex-Fluminense, entrou no Wolverhampton, e o brasileiro Gabriel Jesus voltou a defender o Arsenal na Premier League após mais de 11 meses, depois de se recuperar de grave lesão.

Aos 45 minutos, os visitantes conseguiram empatar com uma cabeçada de Arokodare. Nos acréscimos, o Arsenal conseguiu a vitória com a participação imprescindível de Gabriel Jesus, que disputou pelo alto um lance com Mosquera. O defensor acabou desviando para a própria meta. Segundo gol contra do Wolverhampton.

O líder Arsenal volta a jogar na Premier League como visitante contra o Everton, e o lanterna Wolverhampton tenta sua primeira vitória no campeonato ao receber o Brentford. Os dois jogos acontecem no sábado.

Assine o Correio do Estado 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).