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FÓRMULA 1

F-1 confirma GP do Catar em 21 de novembro e acordo de 10 anos a partir de 2023

O complexo também já recebeu provas do Mundial de Superbike e do WTCC.

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A Fórmula 1 terá uma estreia na parte final da temporada 2021. A categoria encerrou o mistério das últimas semanas e confirmou a corrida substituta do cancelado GP da Austrália. 

Trata-se do GP do Catar, no circuito de Losail, que será realizado no dia 21 de novembro e chega para ficar como a 20.ª e antepenúltima etapa do Mundial deste ano 2021, antecedendo as provas na Arábia Saudita e em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que encerram o campeonato.

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O anúncio foi feito nesta quinta-feira e o acordo anunciado pela Fórmula 1 diz também que o Catar, que já recebe provas de motovelocidade (MotoGP, Moto2 e Moto3) fará parte do grid de forma regular a partir de 2023 e por 10 anos.

Circuito de 5.380 km e 16 curvas, Losail é mais conhecida por sediar etapas da MotoGP desde 2004, tradicionalmente abrindo o calendário do Mundial. O complexo também já recebeu provas do Mundial de Superbike e do WTCC. 

O que o comunicado da Fórmula 1 informa, entretanto, é que a prova no Catar é um paliativo para esta temporada. As discussões sobre a casa da F-1 no país a partir do novo acordo, em 2023, ainda é um mistério.

"Há um desejo forte do Catar em estender a mão à Fórmula 1 e, no curso deste processo, a visão para uma parceria longa foi discutida e acordada por um período de 10 anos", disse a categoria em um comunicado oficial. 

"O passo dado de ajudar a F-1 em 2021 para uma estratégia de longo prazo foi curta e simples e a visão da F-1 em ser uma demonstração para o Catar após a Copa do Mundo de 2022 foi a força motriz por trás deste longo acordo", afirmou.

"Como parte deste acordo de longa duração, as discussões continuarão em relação à sede do GP a partir de 2023, com detalhes a serem informados em outro momento", finalizou a nota oficial da Fórmula 1.

O GP da Austrália teve o cancelamento anunciado em julho por conta das dificuldades de entrada no país e a obrigação de uma quarentena de 14 dias para todo passageiro que desembarcar no país. 

A Fórmula 1 chegou a analisar a possibilidade de realizar uma segunda corrida nos Estados Unidos para deixar o campeonato com 22 etapas, mas o circuito do Catar virou a melhor opção por motivos logísticos, já que as etapas seguintes também vão acontecer no Oriente Médio.

"Estamos muito felizes em receber o Catar no calendário da Fórmula 1 nesta temporada e no longo prazo a partir de 2023", falou Stefano Domenicali, o diretor-executivo da F-1. 

"A Federação de Automobilismo e Motociclismo do Catar e as autoridades locais foram incríveis e se mexeram com enorme velocidade para garantir a corrida nesta temporada em Losail, famosa por receber a MotoGP", seguiu.

"Mostramos que continuamos a nos adaptar e há grande interesse em nosso esporte, além do desejo de vários lugares em ter um GP. O esforço enorme de todas as equipes, da Fórmula 1 e da FIA fez possível entregar um calendário de 22 corridas, algo do qual podemos nos orgulhar e muito impressionante durante um ano desafiador", completou Domenicali.

Presidente da federação local, promotora da corrida, Abdulrahman Al-Mannai foi quem deu a palavra catariana ao anúncio. 

"É um dia muito especial para o esporte a motor do Catar e a ambição nacional de receber grandes eventos. Estou muito orgulhoso de poder receber a Fórmula 1 desta maneira, assumindo uma posição e sediando o evento com uma janela tão curta de tempo e também fechando um acordo de longo prazo com a F1", falou.

"O acordo nos anima e mostra que o Catar será casa da Fórmula 1 e da MotoGP durante a próxima década, os dois maiores eventos do mundo do esporte a motor. Temos uma história no esporte a motor que nos orgulha, e este é o próximo passo. O Catar será grande passo da F-1 e estamos ansiosos para recepcionar pilotos, equipes, imprensa e fãs logo", encerrou.

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Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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