Esportes

VELOCIDADE

Hamilton vence GP da Turquia, é heptacampeão da Fórmula 1 e iguala Schumacher

Inglês largou na sexta colocação, mas conseguiu chegar em primeiro lugar

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Lewis Hamilton fez história mais uma vez. O britânico da Mercedes venceu o GP da Turquia neste domingo (15) com uma exibição fantástica e sagrou-se heptacampeão da Fórmula 1. Recordista em número de vitórias, ele se igualou a Michael Schumacher em títulos na categoria. 

O mexicano Sergio Perez, da Racing Point, terminou em segundo e o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, completou o pódio.

Hamilton foi absolutamente dominante em 2020, chegou à incrível marca de 94 vitórias na carreira em 264 provas e foi campeão antecipadamente, mais uma vez. 

O agora heptacampeão mundial triunfou em 10 das 14 corridas da temporadas até aqui e reforçou, a cada prova, que já está entre os maiores da história.

Ele soma 307 pontos na classificação e já não pode ser alcançado por seu companheiro Valtteri Bottas, que decepcionou no GP turco e terminou fora da zona de pontuação, em 14°. O finlandês teve uma péssima atuação e rodou várias vezes. 

Agora, corre o risco de perder o vice para Max Verstappen.

"É muito importante que as crianças vejam isso. Não acreditem quando disserem que vocês não podem fazer algo. Sonhem com o impossível. Trabalhem por isso, persigam, nunca desistam", reforçou Hamilton, que superou o preconceito e outras adversidades. 

Após a corrida, o britânico vibrou muito e se emocionou.

Neste domingo, o piloto da Mercedes largou em sexto depois de uma performance ruim no treino classificatório na "pista de gelo" em Istambul, molhada pela chuva e com pouca aderência em razão do recapeamento tardio. 

Não foi uma exibição brilhante, tanto que Hamilton chegou a errar e cair para sétimo no começo da corrida. 

No entanto, com pneus intermediários, com inteligência, paciência e talento, o piloto da Mercedes conseguiu se adaptar ao circuito e contou com as paradas dos adversários para trocar os pneus. 

Com arrojo e o talento de sempre, foi ganhando posições quando o asfalto começou a secar, até ultrapassar o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, na 37ª volta, para assumir a liderança e de lá não sair mais.

Destruidor de recordes, o britânico chegou ao sétimo título com naturalidade. Assim como no ano passado, sobrou em relação aos rivais, mostrou que está em outro patamar já há algum tempo e impôs uma verdadeira dinastia na Fórmula 1, com sete conquistas, sendo quatro consecutivas.

Desde 2007, ano de sua estreia na categoria, e 2008, quando levantou seu primeiro troféu, o piloto evoluiu muito, e se consolidou também como um ídolo fora das pistas, com postura marcante contra o racismo e a favor dos direitos humanos e de causas sociais.

Em um ano marcado pelo movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) e pela intensa discussão sobre ações afirmativas, Hamilton teve papel bastante relevante ao levar a preocupação com o racismo à principal categoria mundial do automobilismo. 

Mesmo com a ameaça de represálias, o único piloto negro da história da Fórmula 1 não se intimidou e reafirmou sua postura antirracista, tornando-se referência do movimento.

O britânico teve atitudes públicas nos últimos meses e que causaram reações controversas na Fórmula 1. Em julho, ele tentou organizar um protesto coletivo para que os 20 pilotos se ajoelhassem antes da prova. Seis não aderiram. 

Depois, Hamilton subiu ao pódio no GP da Itália com uma camiseta em que cobrava a prisão dos policiais responsáveis pela morte da jovem americana negra Breonna Taylor. 

Logo depois a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu o uso de outras vestimentas no pódio além do macacão. O supercampeão, porém, reiterou que continuaria protestando contra a discriminação racial e outros preconceitos, e assim o fez.

CORRIDA

Na tumultuada prova na Turquia, com várias alternâncias de posições, destaque também para a Racing Point, com o segundo lugar de Sergio Perez, que chegou a liderar. Foi a primeira vez dele entre os três primeiros. 

A Ferrari, enfim, teve uma boa exibição e colocou seus pilotos no terceiro e quarto lugares. Charles Leclerc ficou muito perto de subir ao pódio, mas errou ao tentar passar o mexicano, perdeu o posto para Sebastian Vettel e finalizou em quarto.

O terceiro lugar foi um prêmio para o alemão tetracampeão, que subiu ao pódio pela primeira vez na temporada e se recuperou das péssimas corridas recentes. Ele havia largado em 11º.

O espanhol Carlos Sainz Jr, da McLaren, cruzou a linha de chegada em quinto, à frente dos dois carros da Red Bull, com o holandês Max Verstappen em sexto e o tailandês Alexander Albon em sétimo. 

O jovem britânico Lando Norris terminou na oitava posição, enquanto que o canadense Lance Stroll, da Racing Point, que havia feito a pole, não conseguiu se manter entre os primeiros, e foi o nono colocado. O australiano Daniel Ricciardo, da Renault, fechou o top 10.

Restam apenas mais três etapas para o fim da temporada de 2020 da Fórmula 1, que se encerrará no dia 13 de dezembro. A próxima corrida será o GP do Bahrein, daqui a duas semanas.

Confira a classificação do GP da Turquia:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h42min19s313

2º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), a 31s633

3º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 31s960

4º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 33s858

5º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 34s363s

6º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 44s873

7º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 46s484

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 61s259

9º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 72s353

10º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 95s460

11º) Esteban Ocon (FRA/Renault), a uma volta

12º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a uma volta

13º) Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri), a uma volta

14º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a uma volta

15º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a uma volta

16º) George Russel (GBR/Williams), a uma volta

Abandonaram a prova:

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo).

Esportes

Entenda o imbróglio que atrasa a renovação de Filipe Luís com o Flamengo

Treinador chegou ao profissional do Flamengo em setembro de 2024

22/12/2025 23h00

Treinador Filipe Luis

Treinador Filipe Luis Foto: Reprodução

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Flamengo e Filipe Luís devem anunciar renovação em breve. A negociação, contudo, tem sido longa. Tudo precisa estar certo até o fim do ano, já que o contrato atual se encerra em 31 de dezembro.

A procura do Flamengo para renovar veio ainda no primeiro semestre, antes do Mundial de Clubes, quando o time apresentou bons resultados e desempenhos em campo. O técnico decidiu que focaria nos jogos. As negociações foram retomadas em Datas Fifa

Desde então, o empresário Jorge Mendes passou a representar o treinador. Ele também é agente de Cristiano Ronaldo. Neste ponto, a questão financeira também entrou em jogo.

Filipe Luis chegou ao profissional do Flamengo em setembro de 2024. Inicialmente, ele seria interino até o fim do ano, mas o então diretor Marcos Braz corrigiu-se e confirmou que o técnico seria efetivado para 2025.

Tratava-se do primeiro trabalho profissional de Filipe Luís, que tinha sido anunciado como técnico do Sub-17 rubro-negro em janeiro. Ele ainda havia passado pelo Sub-20. Agora, porém, Filipe Luís se coloca entre os principais treinadores do continente. E quer ser valorizado como tal.

Outro feito de Filipe Luís foi ser o primeiro técnico que iniciou e terminou a temporada no comando do Flamengo desde 2011 Vanderlei Luxemburgo havia sido o último a cumprir um ano completo naquela temporada.

O Flamengo chegou a apresentar uma proposta, considerada baixa. O empresário Jorge Mendes fez uma contraoferta bem acima do valor inicial. Uma nova proposta foi colocada à mesa. Filipe Luís teria dois anos de contrato e salário mais próximo do que foi pedido.

Veio o fim da temporada. O técnico foi para a Espanha com a família. O diretor de futebol José Boto está em Portugal. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, entrou nas negociações e deve fazer uma videochamada com as partes nesta semana para selar o acordo. Outro ponto ainda em debate é a cláusula de multa rescisória e possíveis gatilhos de bônus e premiações.

Desde a chegada ao profissional como treinador, Filipe Luís foi campeão da Copa do Brasil (2024), Supercopa (2025), Carioca (2025), Libertadores (2025) e Brasileirão (2025).

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ESPORTE

Corrida Ilumina Running doa 147 pares de tênis para projeto social em MS

Jovens da Associação Desportiva Atletas de Cristo (Adac) serão os beneficiados pela ação solidária

22/12/2025 18h30

Ao todo, 1050 pessoas participaram da corrida realizada pela Energisa

Ao todo, 1050 pessoas participaram da corrida realizada pela Energisa Divulgação

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No final da tarde de sábado (20), no Parque dos Poderes, mais de mil corredores marcaram presença na primeira edição da Ilumina Running, evento realizado pela Energisa. Com percursos de 10 e 5km de corrida, além da caminhada de 3km. Os recursos arrecadados foi revertido na compra de pares de tênis para jovens atletas do Mato Grosso do Sul. 

"Energia é movimento, aí surgiu a ideia, realizada a várias mãos, de fazer uma corrida em que cada participante, em cada movimento de braço, de perna, em cada batida do coração, a gente pudesse capturar essa energia e transformasse em quantidade de pares de tênis para as crianças e jovens da Adac (Associação Desportiva Atletas de Cristo), que aposta no desenvolvimento integral das pessoas por meio do esporte", explica Rodrigo Fraiha, diretor técnico da Energisa MS
 
Os tênis serão doados para iniciantes no esporte, como Giovana Borges, de 14 anos. Na Adac desde os 12, ela já participa de provas de atletismo nos 800 metros e coleciona algumas medalhas no Estado. Ela conta que começou a ter gosto pela corrida por meio do pai e que usa os tênis até desgastá-los totalmente.

"Consigo comprar um por ano", diz ela. Com a doação que receberá, vai ser possível trocar antes do tempo. E para quem perguntar, ela faz questão de frisar que sonha em ser uma campeã dentro e fora do Brasil.

Futuro promissor é o que não falta para os atletas do professor da associação, Celso Arantes. Todos os 10 atletas, que participaram da corrida, subiram ao pódio seja na classificação geral ou por  faixa etária.
 
Do asfalto ou do alto o que se viu foi uma explosão de som vindo dos DJs, distribuídos em pontos estratégicos dos percursos, e luzes, lembrando que o brilho que veio de cada um contribuiu para fortalecer sonhos por meio do esporte.

"Para mim foi muito bom fazer uma atividade que eu gosto, que é a corrida, e fazer o bem ao próximo. Fecho meu ano com chave de ouro", disse a bancária Márcia Aparecida Silva. Alegria compartilhada com outras 1.049 pessoas que correram e transformaram a energia coletiva em 147 pares de tênis.

Pódios

10 km masculino - geral

Yeltsin Jacques - 34 minutos e 24 segundos
Samuel Souza - 37 minutos e 7 segundos
Cristhian Anderson - 38 minutos e 24 segundos
Cleiton Francisco de Oliveira - 39 minutos e 11 segundos
Felipe Augusto Chuy - 39 minutos e 43 segundos

10 km feminino - geral

Edinara Regieli - 38 minutos e 36 segundos
Terezinha Inajossa - 44 minutos e 59 segundos
Jéssica de Olivera - 47 minutos e 36 segundos
Janaina Marques - 48 minutos e 19 segundos
Danielliy Camile - 48 minutos e 55 segundos

5 km masculino - geral

Guilherme Santos - 16 minutos e 36 segundos
Joaquim Teixeira - 17 minutos e 29 segundos
Miguel Felipe - 17 minutos e 37 segundos
Isaac Castilho - 17 minutos e 45 segundos
Diego Garcia - 18 minutos e 11 segundos

5 km feminino - geral

Andreia Rocha - 19 minutos e 50 segundos
Thais Delazari - 19 minutos e 58 segundos 
Dayane Caldeira - 21 minutos e 59 segundos
Amanda Magon - 22 minutos e 25 segundos
Gabriella Batista - 22  minutos e 29 segundos

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