Favoritas, as equipes do Flamengo e do Palmeiras estreiam, na noite de hoje, na Libertadores 2025. Tricampeões da competição, os dois clubes brigam para tentar realizar o sonho inédito do tetra para uma equipe brasileira.

No caso do Flamengo, o time dá a largada em busca do quarto título da Libertadores contra o Deportivo Táchira, na Venezuela, às 20h30min (horário de Mato Grosso do Sul). Essa é a 21ª participação rubro-negra na competição, e o aproveitamento na primeira rodada não é dos melhores: pouco mais de 48%. 

O Rubro-Negro não estreia com vitória desde a campanha de 2022, quando foi campeão pela última vez, e não vence como visitante desde a semifinal da mesma temporada.

Das 20 participações, o Flamengo venceu na estreia por sete vezes, empatou outras oito e foi derrotado em cinco oportunidades. As duas últimas temporadas não mostram um bom retrospecto ao clube: empate com o Millonarios, em 2024, e derrota contra o Aucas, em 2023. Curiosamente, os dois confrontos ocorreram fora de casa.

A última vitória do Flamengo na primeira rodada da Libertadores foi em 2022, quando enfrentou o Sporting Cristal, em Lima (Peru). Bruno Henrique e Matheuzinho foram os autores dos gols que garantiram o triunfo por 2 a 0.

O Rubro-Negro não joga a primeira partida da fase de grupos em casa desde 2018. Na ocasião, o time comandado por Carpegiani empatou com o River Plate, de Gallardo, por 2 a 2, no Nilton Santos. Henrique Dourado e Éverton marcaram para o clube carioca, que não recebeu público por causa de uma punição da Conmebol em razão do tumulto envolvendo torcedores na final da Copa Sul-Americana, em 2017, no Maracanã.

Não bastasse carregar um retrospecto ruim nas estreias, o Flamengo vive um período longe de ser bom como visitante. O Rubro-Negro não vence fora de casa desde a goleada histórica, por 4 a 0, contra o Vélez Sarsfield, na Argentina, na semifinal, em 2022.

Já são nove jogos em sequência fora de casa sem vencer – quatro partidas em 2023 e cinco em 2024. Depois da estreia com derrota contra o Aucas, o Flamengo empatou com Racing e Ñublense na fase de grupos e encerrou a participação em 2023 com derrota contra o Olimpia.

Para mudar essa situação, o técnico Filipe Luís não contará com Danilo, Arrascaeta, Gerson, Wesley, Plata e Pedro. Dessa forma, o Flamengo deve estrear na Libertadores com Rossi; Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, De la Cruz e Luiz Araújo; Bruno Henrique, Juninho e Michael.

A lista de desfalques do Flamengo para a estreia na Libertadores aumentou ontem, com Wesley e Plata mostrando sinais de fadiga.

PALMEIRAS

Já o Palmeiras chegou ontem a Lima, no Peru, com 24 atletas à disposição de Abel Ferreira e treinou na cidade durante a tarde, antes de estrear pela Libertadores contra o Sporting Cristal, hoje, às 18h (horário de Mato Grosso do Sul). As mudanças são o retorno de Gustavo Gómez e a ausência de Raphael Veiga.

Veiga ficou fora da viagem, preservado em função de um trauma na lombar sofrido no último jogo, no domingo, contra o Botafogo, pelo Brasileiro, enquanto Gómez se recupera de lesão no joelho direito. A informação da ausência do meia foi publicada inicialmente pelo Nosso Palestra.

A lista de ausências do Palmeiras para esta partida, além de Raphael Veiga, tem Aníbal Moreno, Marcos Rocha, Paulinho, Maurício e Bruno Rodrigues. Dos seis, o meia Maurício está mais avançado na recuperação, em transição física, enquanto os demais seguem tratamento.

Abel Ferreira comandou o treinamento na tarde desta quarta-feira, mas não havia definido a escalação a ser utilizada. Contra o Botafogo, Felipe Anderson substituiu Veiga, saindo do banco de reservas, e teve boa atuação na posição em que vinha sendo requisitado.

Uma possível escalação do time conta com Weverton, Mayke, Murilo, Gómez, Piquerez, Evangelista, Ríos, Felipe Anderson, Estêvão, Facundo Torres e Vitor Roque.

Saiba

Os únicos clubes brasileiros tricampeões da Copa Libertadores são Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Grêmio e Santos.

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O maior clássico do planeta está confirmado na final do dia 26 de abril, em Sevilha, após o Barcelona superar o Atlético, em Madri, por 1 a 0, nesta quarta-feira. O Real Madrid já havia se garantido na terça, com 4 a 4 na prorrogação diante da Real Sociedad.

Será o oitavo embate entre os gigantes espanhóis na final da Copa do Rei. O Real Madrid leva vantagem de 4 a 3 e levou o último título contra o arquirrival, com 2 a 1 no Estádio Mestalla, em Valência, na edição 2013/14. A primeira vez que as equipes se enfrentaram valendo título foi em 1936, com os merengues também vencedores. O Barcelona ganhou a última final do adversário em 1989/90.

O Barcelona, maior vencedor da Copa do Rei, buscará sua 32ª taça - foi vice em 11 oportunidades -, enquanto o Real Madrid vai atrás do 21º troféu - perdeu em 20 ocasiões. Entre eles aparece o Athletic de Bilbao, com 24 conquistas. Na história, são 259 partidas, com 105 triunfos merengues, 102 catalães e 52 empates

Depois de protagonizarem um grande empate na Catalunha, no qual o Atlético abriu 2 a 0 rapidamente, levou quatro gols, mas mostrou força para buscar o empate, as equipes prometiam repetir a dose nesta quarta-feira e bastou um minuto para o Barcelona já assustar, com Lamine Yamal indo ao fundo, mas errando no cruzamento.

Apostando na mobilidade, Hansi Flick apostou em atacantes mais rápidos, com Yamal e o brasileiro Raphinha tendo Ferrán Torres a seu lado - Lewandowski ficou na reserva. A ideia era aproveitar os espaços e investir na velocidade.

Logo com cinco minutos, Azpilicueta cometeu dura falta em Raphinha e levou amarelo. O VAR sugeriu a expulsão, mas o árbitro, aos rever o vídeo, manteve sua decisão de campo. Os atleticanos reclamaram muito do lance, temendo o vermelho.

Em jogo no qual aprecia em casa, o atrevido Barcelona não demorou a tomar frente no placar. Aos 26 minutos, Lamine Yamal deu linda assistência entre os marcadores e Ferrán Torres apenas desviou do goleiro Musso.

Após um primeiro tempo muito nervoso e sem conseguir jogar futebol, o Atlético voltou do intervalo com três mexidas de Diego Simeone e nova postura. Com apenas cinco minutos, Griezmann e Sörloth, uma das novidades para a etapa, já haviam desperdiçado chance da igualdade. O goleiro Szczesny começou a trabalhar para salvar o Barcelona.

Havia, contudo, o risco do contragolpe aos mandantes. E Raphinha quase anota um golaço para ampliar. Livre na área, cortou o marcador e parou em grande defesa de Musso. Os espaços do Atlético permitiam que os visitantes a todo momento aparecessem de frente ao goleiro.

Na disputada etapa, Sörloth até empatou o jogo, mas estava impedido. Lewandowski entrou para deixar o Barcelona mais experiente e com uma referência na frente. O jogo seguiu indefinido até os minutos finais, com o Atlético de Madrid investindo nas bolas lançadas à área na busca pela igualdade e os catalães tentando encaixar um contra-ataque para fechar o placar. Ninguém obteve êxito. Melhor para os visitantes, que seguraram o 1 a 0.