Esportes

Copa do mundo

Lewandowski, Son e Bale são peças primordiais para as suas seleções

Atacantes da Polônia, Coreia do Sul e País de Gales, respectivamente, são os destaques em equipes não tão badaladas

Continue lendo...

Sem tradição de estar entre as melhores seleções do mundo, Coreia do Sul, Polônia e País de Gales, coadjuvantes desta Copa, mantêm a esperança de alcançar voos mais altos com seus jogadores de referência mundial.


Com objetivo de carregar a seleção “nas costas”, o coreano Son Heung-min, de 30 anos, Robert Lewandowski, com 34 anos, e o Galês Gareth Bale, de 33 anos, vão à Copa do Mundo como principais representantes do futebol de seus países.


Entre os jogadores, Lewandowski é o atacante que vai em melhor momento. Reforço desta temporada no Barcelona, o jogador nem precisou de um período de adaptação ao futebol espanhol.


Em 19 partidas, o polonês marcou 18 gols pelo clube catalão, tornando-se, em pouco tempo, o artilheiro do Barcelona e líder na artilharia do campeonato espanhol com 14 gols.


O jogador é conhecido mundialmente pelo seu desempenho histórico no Bayern de Munique, onde atuou por oito temporadas, marcando 344 gols em 375 jogos.


Lewandowski já conquistou 10 vezes o campeonato alemão, oito pelo Bayern e duas vezes no Borussia Dortmund, além de um título da Liga dos Campeões da Europa no Bayern de Munique, temporada 2019/2020.


Além dos prêmios coletivos, o craque polonês venceu por duas vezes o prêmio de Melhor Jogador do Mundo, nos anos de 2020 e 2021.


Na seleção polonesa, a primeira convocação dele foi em 2008, de lá para cá, são 134 partidas do atacante na Polônia, com 76 gols marcados.


Apesar de tanto tempo na seleção, o polonês só conseguiu se classificar para a Copa do Mundo pela primeira vez em 2018. Na ocasião, a Polônia foi eliminada na primeira fase, sem nenhum gol de Lewandowski.

ESPERANÇA COREANA


Ovacionado em seu país como um dos melhores jogadores da história do futebol coreano, o atacante Son Heung-min, que joga no Tottenham da Inglaterra, é o espelho a ser seguido para esta geração da Coreia do Sul.


Há oito temporadas no ataque do time inglês, Son acumula 344 jogos na equipe, marcando, até o momento, 136 gols.
Nesta temporada pré-Copa do Mundo, Son marcou cinco gols em 19 jogos, mantendo-se entre os titulares, mesmo com a chegada de novos atacantes na equipe, como o brasileiro Richarlison.


Na seleção principal da Coreia do Sul, Son já passou de 100 jogos, o jogador marcou 35 gols, tendo estreado em 2010.
Son já disputou pela seleção duas Copas do Mundo, de 2014 e 2018. Contando as duas edições, marcou três gols na competição, registro que não foi o suficiente para a Coreia se classificar para o mata-mata.


Um fato curioso que estava em volta do título dos jogos asiáticos, conquistado pela Coreia do Sul em 2019, é que a conquista “salvou” Son do alistamento militar obrigatório do país, por ter ganhado um título de expressão com o time.


Se não levasse a Coreia ao título, o atacante teria de se afastar do futebol por dois anos ou atuar pelo time do Exército no país, o Sangju Sangmu, que disputa a segunda divisão do futebol coreano.

DÉCADAS DE ESPERA


Estrela da seleção galesa, Gareth Bale foi determinante para o País de Gales se classificar para a Copa do Mundo do Catar, segunda vez na competição, depois de 64 anos, última participação foi em 1958.


O jogador que, neste momento, está fora dos holofotes do futebol europeu, atuando no Los Angeles dos Estados Unidos, marcou até o momento 39 gols em 108 jogos por sua seleção.


Conhecido pela sua longa carreira como atacante do Real Madrid, marcando 106 gols no clube no qual ficou por sete temporadas. Bale foi campeão no futebol espanhol na Liga dos Campeões.


Hoje, o jogador está no fim de sua carreira, jogando no futebol dos Estados Unidos. Pela liga americana, Bale fez três gols em 13 jogos, sendo reserva na maioria das partidas.


Mesmo estando apenas como uma opção no banco, Bale foi determinante para o primeiro título do Los Angeles na Liga Americana, marcando o gol na prorrogação que levou a equipe à disputa de penalidades.


DINAMARCA


Christian Eriksen, 30 anos, meia do Manchester United, é mais um jogador de destaque, pela Dinamarca, mas sem muitas pretensões na Copa.
Revelado pelo Ajax da Holanda, Eriksen já tem uma longa carreira jogando na liga inglesa, sendo um dos principais jogadores do Tottenham, em sete temporadas e recentemente assumindo o meio campo do United.


Nesta temporada, o jogador dinamarquês disputou 20 partidas, dando seis assistências e contribuindo com um gol em partida na liga inglesa.


Pelo Tottenham, clube no qual esteve por mais tempo na carreira, Eriksen marcou 69 gols e deu 90 assistências, em 305 partidas.


Jogando pela Dinamarca, Eriksen já esteve presente em 117 convocações. O jogador disputou a última Copa do Mundo com a seleção, quando participou dos dois gols que levaram a Dinamarca até as oitavas de final, sendo eliminada nos pênaltis para a Croácia na ocasião.

Saiba: Outros jogadores importantes para as suas seleções nos quais vale a pena ficar de olho nesta Copa do Mundo estão na convocação do Japão. Takumi Minamino, atacante do Mônaco, e Daichi Kamada, meio-campista do Eintracht Frankfurt, são os destaques da seleção japonesa. Minamino esteve presente no elenco do Liverpool, campeão da Liga Inglesa em 2020, e Kamada foi essencial para o título do Frankfurt na Liga Europa na última temporada.

Assine o Correio do Estado

ESPORTES

Judô brasileiro termina com cinco pódios em Grand Prix da Croácia

Seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

15/09/2024 23h00

Reprodução/Emanuele Di Feliciantonio/IJF

Continue Lendo...

Para o judô brasileiro, o Grand Prix de Zagreb, na Croácia, rendeu três pódios neste domingo (15), sendo dois bronzes e uma prata conquistadas pelos atletas na competição, com o País saindo do evento com cinco medalhas totais. 

Marcelo Fronckowiak levou a prata na categoria peso médio (até 90 kg), enquanto Giovanna Santos (peso pesado feminino, mais de 78 kg) e Lucas Lima (peso pesado masculino, mais de 100 kg) saíram com o bronze.

Somadas às duas medalhas conquistadas na véspera; por Gabriel Falcão (prata na categoria meio-médio, até 81 kg) e Nauana Silva (bronze no meio-médio feminino, até 63 kg), o país fechou participação subindo ao pódio cinco vezes.

Histórico

Nessa competição, a seleção foi representada por atletas mais jovens, depois da participação histórica do judô brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris (quatro medalhas, sendo um ouro, uma prata e dois bronzes). Fronckowiak, por exemplo, tem 24 anos.

Ele avançou até a final, quando perdeu para húngaro Peter Safrany, campeão mundial júnior, que o derrotou por ippon. Foi o melhor resultado da carreira do brasileiro em edições de Grand Prix até o momento.

Lucas Lima, de 25 anos, foi até a semifinal, quando caiu para o polonês Grzergorz Teresinski. Na disputa do terceiro lugar, ele derrotou o holandês Jelle Snippe, que acabou desclassificado por uma manobra ilegal.

O caminho de Giovanna Santos, de 23 anos, foi o mesmo. Ela parou diante da israelense Yuli Alma Mishiner na semifinal e superou a austríaca Maria Hoelwartt na disputa pelo bronze, vencendo pelo acúmulo de punições da adversária.

A próxima grande competição no circuito da Federação Internacional de Judô será o Grand Slam em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em outubro.

 

Assine o Correio do Estado

Automobilismo

Em corrida emocionante, Piastri vence GP do Azerbaijão e segura Leclerc até o final

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram em momento épico.

15/09/2024 12h32

Divulgação/ redes Sociais- Oscar Piastri

Continue Lendo...

O australiano Oscar Piastri, da McLaren, venceu o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1. Depois de largar na segunda posição, ele fez uma grande ultrapassagem sobre Leclerc para subir ao lugar mais alto do pódio.

Charles Leclerc, da Ferrari, que largou na pole position, terminou na segunda colocação. George Russell, da Mercedes, completou o pódio.

Primeiros colocados no Mundial de Pilotos, Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, terminaram na quinta e na quarta posições, respectivamente. O piloto britânico, teve motivos para comemorar, já que largou em 16º e fez grande corrida de recuperação.

Verstappen e Norris ganharam duas posições cada na última volta graças a um acidente envolvendo Carlos Sainz e Sergio Perez.

Esta foi a segunda vitória da carreira de Oscar Piastri, que também venceu GP da Hungria, nesta temporada. Curiosamente, ela veio na semana em que a McLaren admitiu que daria prioridade a Lando Norris na temporada.

Com o resultado, Norris tirou mais três pontos de diferença para Verstappen na disputa do título mundial. O britânico soma, agora, 254 pontos contra 313 do holandês. Ainda faltam sete provas para o fim da temporada.

A Fórmula 1 volta no próximo domingo (22). A próxima corrida é o GP de Singapura, no Circuito Urbano de Marina Bay, às 9h (de Brasília).

A CORRIDA
A largada foi boa para Charles Leclerc, que abriu vantagem de quase um segundo sobre Oscar Piastri ao fim da primeira volta. Na briga pelas primeiras posições, as Red Bull foram bem: Sergio Perez tomou a terceira posição de Carlos Sainz, da Ferrari, e Verstappen ficou com a quinta colocação, que estava com George Russell, da Mercedes.

O destaque da largada, no entanto, foi Lando Norris, da McLaren. Largado da 16ª posição, após um erro na classificação, o piloto britânico terminou a primeira volta no 12º lugar. Escalando rapidamente as posições, ele já era o oitavo colocado na volta 12.

Também no início da prova, os carros de Lance Stroll, da Aston Martin, e de Yuki Tsunoda, da Racing Bulls, tocaram. Pior para o piloto japonês, que teve que ir para os boxes, mas, sofrendo com um problema no assoalho, não conseguiu permanecer na pista depois da volta 15. Mais tarde, na volta 46, Lance Stroll também teve que abandonar.

A primeira rodada de paradas foi boa para Oscar Piastri, que conseguiu se aproximar de Leclerc. Na volta 20, depois de pulverizar a vantagem em relação ao monegasco, o piloto da McLaren assumiu a liderança com uma linda manobra.

Depois de ultrapassar Leclerc, Piastri não conseguiu abrir vantagem sobre Leclerc, e ainda viu Sergio Perez se aproximar. Na volta 35, a diferença entre os primeiro e o terceiro colocados era de pouco mais de 1s500.

Lando Norris fez a estratégia de apenas uma parada, e chegou a ocupar o quarto lugar enquanto esteve na pista. Depois, não conseguiu mais ultrapassagens e até perdeu posições - para Perez e Sainz. Ele parou apenas na volta 38, e voltou na sétima posição, imediatamente atrás de Max Verstappen. O britênico ainda conseguiu ultrapassar o holandêsn fim da corrida.

A briga pela liderança foi a mais emocionante da corrida até o fim. Em vários momentos, Charles Leclerc se aproximou muito e tentou a ultrapassagem, mas Oscar Piastri segurou bem a liderança para garantir o triunfo.

Na penúltima volta, Carlos Sainz e Sergio Perez brigavam pelo terceiro lugar e se chocaram. Em um episódio que quase envolveu Charles Leclerc, espanhol e mexicano abandonaram a prova e a corrida foi encerrada com safety car virtual. 

 

*Informação da Folhapress 
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).