Esportes

judô

Medalhista no Pan, judoca de MS busca vaga para Olimpíada

Aléxia Nascimento fez história ao conquistar o ouro para o Brasil após 36 anos

Continue lendo...

A conquista da judoca sul-mato-grossense Aléxia Nascimento, 21 anos, que levou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, coloca a atleta do Esporte Clube Pinheiros nos holofotes de uma possível vaga para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Aléxia garantiu a sua primeira medalha dos Jogos Pan-Americanos na categoria de 48 kg, no dia 28 de outubro, alcançando o seu quinto ouro em competições pan-americanas, contando com as categorias de base, cadete e juvenil.

Entre as judocas que detêm pontos no ranking olímpico mundial, Aléxia Nascimento luta por uma vaga na Olimpíada de Paris 2024. Ao Correio do Estado, ela informou que ainda é possível obter a vaga para a Olimpíada, já que as próximas competições que a atleta de Mato Grosso do Sul vai disputar valem pontos no ranqueamento olímpico.

“Meu próximo objetivo é um open na Austrália, uma competição muito importante para pontuação no ranking olímpico, em busca da minha vaga para Paris 2024. Ainda a vaga é uma realidade, estarei participando de diversas competições mundiais para conseguir as pontuações necessárias para a classificação”, disse Aléxia.

O feito no Pan quebrou um jejum de 36 anos para o judô brasileiro, sendo a primeira medalha de ouro do País na categoria até 48 kg desde a conquista de Mônica Angelucci no Pan de Indianápolis, em 1987.

Aléxia falou sobre a importância da medalha de ouro conquistada no Pan-Americano de Santiago. “Foi uma honra vencer no Pan-Americano, onde obtive mais experiência e um título muito importante na minha trajetória como atleta. Minha preparação não foi só física, técnica e tática, o mental também foi o fundamental. Significa muito para mim [a medalha de ouro], e também para meus familiares e para as pessoas que estão na luta diária comigo“, declarou a judoca.

A sul-mato-grossense passou, na disputa pela medalha, por Keisy Perafan (Equador), por 3-1, nas punições, e avançou à semifinal. Depois, derrotou Erika Lasso (Colômbia), por waza-ari, garantindo, assim, a primeira vaga do judô brasileiro na final na edição de Santiago 2023.

A luta final foi contra a mexicana Edna Vilhalba Souza, e Aléxia venceu por pontos (10-0). Orgulhoso da filha, o técnico e pai de Aléxia, Alessandro Nascimento, esteve junto da atleta em todo o processo de crescimento dela na modalidade em competições de categorias de base.

“A sensação é de dever cumprido, plantei uma sementinha, ela germinou, nasceu, cresceu e está dando bons frutos. E por ser a primeira medalha, é mais emocionante”, disse Alessandro.

Ciente da busca de Aléxia pela primeira Olimpíada, Alessandro explicou como a conquista da medalha de ouro do Pan-Americano pode ajudar na corrida rumo à vaga desejada.

“O foco total agora é a Olimpíada, o que nós queríamos eram os holofotes nela [Aléxia] ganhando os Jogos Pan-Americanos, foi nisso que apostamos e foi isso que conseguimos. Estamos na corrida em busca de pontos em grand prix e grand slams, para carimbar uma vaga olímpica”, informou.

MUDANÇA 

Com toda a base no judô feita em Mato Grosso do Sul, na Associação Atlética Judô Futuro, com apoio da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Aléxia optou por se mudar para São Paulo em agosto do ano passado, para fazer parte do elenco de judocas do Esporte Clube Pinheiros, clube nacionalmente conhecido por formar atletas olímpicos.

Também sensei do Judô Futuro, Alessandro explicou que a mudança foi realizada para conseguir aprimorar os treinamentos no dia a dia.

“O motivo da mudança é o material humano para a Aléxia treinar, com atletas focadas em treinamento, visando mundiais e Olimpíadas”, disse Alessandro. Já Aléxia vê sua ida para o Pinheiros como um desafio pessoal, para sair da zona de conforto que ela tinha em Campo Grande.

“Eu comecei a lutar pelo Pinheiros em 2022. Não teve um motivo exato, eu sou uma pessoa que gosto de me desafiar, e achava que sair da minha zona de conforto seria um desafio muito grande para mim, e também para crescer como pessoa”, definiu.

CONQUISTAS

A sul-mato-grossense Aléxia Vitória Nascimento sagrou-se campeã brasileira de judô, na categoria sênior, em junho de 2022, em Porto Velho (RO). 

Com apenas 19 anos na época, Aléxia derrotou Amanda Lima na final do Minas Tênis Clube. A judoca de 23 anos era a atual líder do ranking nacional sênior na categoria ligeiro (até 48 kg) e atleta da seleção brasileira principal.

A judoca do Estado também conquistou, no ano passado, a medalha de ouro na Taça Brasil Interclubes Sub-21, disputada em Curitiba (PR).

Quando Aléxia lutava em Mato Grosso do Sul, era beneficiária do Bolsa Atleta, programa do governo do Estado, coordenado pela Fundesporte.

SAIBA

A medalha de ouro de Aléxia foi importante para que o judô brasileiro conseguisse a sua melhor campanha da história em Jogos Pan-Americanos. 

Foram 16 medalhas ao todo, sendo 15 individuais e a prata na competição por equipes mistas.

Campeonato Sul-Mato-Grossense

Goleiro Elissom retorna ao Operário em busca do bicampeonato estadual

O experiente goleiro de 37 anos, que conquistou a confiança da torcida operariana, retorna ao clube com o objetivo de conquistar o bicampeonato estadual, além de disputar a Copa do Brasil e o Brasileirão Série D

21/11/2024 15h30

Goleiro Elissom comemorando com a camisa do Operário Futebol Clube

Goleiro Elissom comemorando com a camisa do Operário Futebol Clube Foto: Reprodução/RedesSociais

Continue Lendo...

Após conquistar a confiança da torcida operariana, o experiente goleiro de 37 anos, que também foi campeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2014, Elissom retorna a Mato Grosso do Sul para defender o Operário Futebol Clube na temporada de 2025. O anúncio foi feito pelas redes sociais do atleta, que participou de 14 partidas pelo Galo de Campo Grande no Campeonato Estadual e agora volta ao clube em busca do bicampeonato sul-mato-grossense.

Antes de fechar com o Operário, Elissom estava disputando a segunda divisão do futebol goiano, onde atuou em 13 jogos pelos times Associação Beneficente e Esportiva Catalana e Ouvidorense.

No último campeonato estadual, Elissom foi o goleiro menos vazado, sofrendo apenas 7 gols, e conquistou a confiança da torcida operariana pelo seu excelente desempenho em campo.

“A história vai continuar, feliz e honrado em vestir essa camisa novamente”, escreveu Elissom no anúncio do clube nas redes sociais.


Talismã e companheiro 

No último campeonato sul-mato-grossense, o goleiro Elissom chamou a atenção ao estender, em todos os jogos, uma camiseta branca com a estampa de um garoto sorridente e o nome "Lucca Eterno" dentro do gol, como forma de homenagem e proteção.

O mistério foi desvendado quando Elissom conquistou o título sul-mato-grossense e revelou que a criança estampada na camisa era seu filho, Lucca Guilherme, de 6 anos. Lucca faleceu após sofrer um traumatismo craniano em um acidente doméstico. Os órgãos do pequeno Lucca foram doados para crianças de Minas Gerais e São Paulo.

Goleiro Elissom comemorando com a camisa do Operário Futebol Clube Elissom tem 37 anos e retorna ao Operário em busca do bi-campeonato de MS — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais contratações 

Além do goleiro Elissom, o Operário Futebol Clube anunciou o volante Marcel para a temporada de 2025. O atleta, que defendia o Gaúcho de Passo Fundo, retorna ao Galo de Campo Grande em busca do bicampeonato sul-mato-grossense.

Além dos dois atletas, o Operário também anunciou o retorno de Leocir Dall”Astra, o auxiliar técnico Leandro Nunes e o diretor executivo Renné Franco. 

O Campeonato Sul-Mato-Grossense de 2025, deve iniciar no dia 12 de janeiro. Confira a tabela completa neste link

Além do Campeonato Estadual, o Operário Futebol Clube disputará a Copa do Brasil, a Copa Verde e o Campeonato Brasileiro da Série D.

Assine o Correio do Estado

 

 

Esportes

Equipe brasileira brilha em competições de canoagem paralímpica

Time garantiu a primeira posição no quadro de medalhas do Sul-Americano e Pan-Americano

19/11/2024 23h00

Equipe brasileira de canoagem paralímpica

Equipe brasileira de canoagem paralímpica Divulgação

Continue Lendo...

A equipe brasileira de canoagem paralímpica teve um desempenho excepcional nos Campeonatos Sul-Americano e Pan-Americano, realizados em Montevidéu, Uruguai, entre os dias 13 e 17 de novembro. O Brasil conquistou um total de 13 medalhas, sendo 11 de ouro e duas de bronze, garantindo a melhor campanha coletiva nas competições.

Destaques

Um dos grandes destaques foi o baiano Gabriel Porto, que brilhou nas provas de KL3 200 metros, conquistando duas medalhas de ouro. "Primeira viagem internacional e já conquistamos o lugar mais alto do pódio", celebrou Porto.

Outra atleta que se destacou foi a sul-mato-grossense Carla Camargo, que também conquistou dois primeiros lugares em sua estreia internacional na prova de KL2 200 metros. "Foi muito bom. Quero evoluir para as próximas, diminuindo cada vez mais o meu tempo", afirmou Camargo.

Resultados

O Brasil garantiu a primeira posição no quadro de medalhas tanto no Campeonato Sul-Americano, com seis ouros e um bronze, quanto no Pan-Americano, com cinco ouros e um bronze. No total, a equipe brasileira subiu ao pódio 13 vezes. O Chile ficou em segundo lugar, com cinco medalhas no Pan (dois ouros, duas pratas e um bronze) e cinco no Sul-Americano (dois ouros e três pratas).

*Com informações de Agência Brasil

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).