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PERDA

Morre Bellini, capitão da seleção brasileira de 1958

Morre Bellini, capitão da seleção brasileira de 1958

AGÊNCIA BRASIL

20/03/2014 - 22h00
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O ex-jogador e capitão da Seleção Brasileira de Futebol, o zagueiro Hilderado Luís Bellini, morreu hoje (20), aos 83 anos, no final da tarde, em São Paulo. Bellini estava internado no Hospital Nove de Julho. Ele sofria de Alzheimer. Ele será enterrado amanhã (21) na cidade natal Itapira, no interior paulista, conforme informação divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo a CBF, Bellini chegou à seleção brasileira jogando pelo Vasco, onde atuou por 11 anos. Passou pelo São Paulo e encerrou a carreira no Atlético Paranaense, em 1969. Foi capitão da seleção que conquistou o primeiro título da Copa do Mundo, em 1958, na Suécia.

O gesto de Bellini de erguer a taça de campeão, que ficou eternizado na memória dos brasileiros, surgiu por acaso. “Não pensei em erguer a taça, na verdade não sabia o que fazer com ela quando a recebi do rei Gustavo, da Suécia. Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, a confusão era grande, havia muitos fotógrafos procurando uma melhor posição. Foi então que alguns deles, os mais baixinhos, começaram a gritar: 'Bellini, levanta a taça, levanta, Bellini!', já que não estavam conseguindo fotografar. Foi quando eu a ergui”, contou Bellini, segundo relato divulgado pela entidade brasileira de futebol.

Ele também disputou a Copa de 1962, em que a seleção brasileira se sagrou bicampeã.

O presidente da CBF, José Maria Marin, decretou luto de três dias e determinou um minuto de silêncio nas competições promovidas pela entidade.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota de pesar pela morte do bicampeão mundial. "O Brasil perdeu hoje um de seus grandes craques. Bellini, capitão da seleção na Copa do Mundo da Suécia, em 1958, foi exemplo de determinação. Na Copa da Suécia, o zagueiro mudou a história do esporte bretão quando imortalizou o gesto de levantar a taça do nosso primeiro título mundial", diz a nota, lembrando a estátua de Bellini em frente ao Estádio do Maracanã, em homenagem aos seus feitos no futebol. 

Esportes

Cruzeiro inicia reformulação e confirma saídas de Gamarra, Eduardo e Bolasie

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro

18/12/2025 23h00

Bolasie, Eduardo e Gamarra

Bolasie, Eduardo e Gamarra Montagem

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O Cruzeiro oficializou a saída de três jogadores do elenco principal e deu mais um passo no planejamento para a temporada de 2026, sob o comando do técnico Tite. Bolasie, Eduardo e Gamarra não seguem no clube, decisão que já vinha sendo indicada nos bastidores e foi confirmada por meio das redes sociais.

Contratados para a temporada atual, os três atletas tiveram trajetórias distintas no clube mineiro. O meia Eduardo foi quem mais atuou, sendo frequentemente utilizado como opção no banco de reservas ao longo do ano. Já o atacante Bolasie e o zagueiro Gamarra enfrentaram maior dificuldade para ganhar espaço entre os titulares.

Emprestado pelo Athletico-PR, Gamarra teve poucas oportunidades com o até então técnico Leonardo Jardim. Em outubro, o defensor chegou a revelar publicamente o desejo de deixar o Cruzeiro, mas acabou permanecendo até o fim da temporada. Agora, ele será repassado pelo clube paranaense ao Olimpia, do Paraguai, com contrato até dezembro de 2026.

Bolasie, por sua vez, alternou momentos de participação com longos períodos fora das partidas. O atacante chegou a ficar cerca de 45 dias sem entrar em campo entre agosto e setembro, retornando apenas nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Na temporada, contribuiu com quatro gols e três assistências.

Apesar da passagem curta, Bolasie ganhou identificação com a torcida pelas comemorações após as vitórias, frequentemente registradas em vídeos nas redes sociais. O atacante também protagonizou provocações ao Atlético-MG durante confrontos da Copa do Brasil, o que ajudou a ampliar sua visibilidade entre os torcedores.

Esportes

Jorginho elogia desempenho do Flamengo: 'Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo

Substituído na etapa final, atleta não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos

17/12/2025 23h00

Adriano Chaves/Flamengo

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O volante Jorginho enalteceu o desempenho do time do Flamengo, apesar da derrota na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, em Al Rayyan, no Catar, após empate por 1 a 1 no tempo normal e nos pênaltis.

"Erros acontecem. Eu já errei pênalti, mas o sentimento é de orgulho. O time entregou tudo que tinha, deixou tudo em campo. Fica o gostinho amargo por ter chegado tão perto de uma vitória tão desejada. Esse grupo merece não ser esquecido tão cedo", disse o autor do gol do Flamengo, ao converter um pênalti no segundo tempo.

Jorginho, substituído na etapa final, não descartou a hipótese dos jogadores dos dois times terem sentido cansaço após a disputa bastante intensa durante os 120 minutos. "Pode ter sido. Na disputa de pênaltis é preciso ter lucidez, mas não são coisas que acontecem e ninguém tem nada a dizer."

Catarinense, de 33 anos, Jorginho chegou ao Flamengo este ano, cindo do Arsenal, da Inglaterra. Ele teve grande carreira na Europa e defendeu a seleção italiana.

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