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Natural de Dourados, goleiro do Santos critica ausência de jogadores em despedida do Rei Pelé

Destaque na base do Sete de Dourados, João Paulo é uma das referências santistas

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Natural de Dourados, João Paulo (27), goleiro titular do Santos, criticou a  ausência de jogadores e ex-jogadores na despedida do Rei Pelé. Nesta terça-feira (3),  milhares de torcedores de diversos clubes de dentro e fora do Brasil prestaram as últimas homenagens ao Rei. Ausente do velório de Pelé por problemas pessoais, João Paulo acompanhou de perto o cortejo com o corpo do ídolo santista. 

“É o mínimo que a gente pode fazer pelo maior jogador de todos os tempos, um ídolo no clube. Assim como eu, ele (Pelé) fez muitos ídolos do clube virarem santistas, e é uma singela homenagem. Tive um problema na estrada, acabei chegando um pouco tarde, mas Graças a Deus acabei prestando a minha homenagem”.

Questionado sobre a ausência de jogadores e ex-jogadores no último adeus de Pelé, o sul-mato-grossense disse ao Globo Esporte que, pela representatividade de Pelé, as pessoas deveriam ‘olhar mais’ o lado do Rei. “ Acho que faltaram alguns ícones do esporte sim! É o maior jogador do planeta, maior jogador de todos os tempos, ninguém vai chegar aos pés dele. Pela representatividade que ele tem no mundo do futebol, acho que as pessoas deveriam olhar um pouquinho mais o lado dele”, destacou. 

Ausências

O velório de Pelé, finalizado às 10h desta terça (3) e com forte presença de fãs e torcedores do Rei do futebol ao longo de 24 horas, ficou marcado por ausências: outros ídolos do esporte não foram à Vila Belmiro se despedir.

Craques como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Cafu, não foram. Dos campeões mundiais em 1994 e 2002, apenas Mauro Silva, tetracampeão, esteve presente -ele é vice-presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol).

Capitão do penta, Cafu justificou sua ausência em vídeo enviado ao canal SporTV. "Infelizmente por motivo de trabalho não consegui antecipar meu voo. Não vou estar com a família nesse momento tão importante aí no Brasil, mas de pensamento e de coração estamos abraçando eles", afirmou.

Neymar, camisa 10 da seleção brasileira na Copa do Qatar, foi representado pelo pai, que esteve na Vila Belmiro na segunda (2). Tite, ex-técnico da equipe, também não foi, além de nenhum outro atleta que esteve no último Mundial.

Melhor jogador do mundo em 2007, Kaká viralizou nas redes sociais no começo de dezembro do ano passado, quando afirmou que no Brasil "às vezes não reconhecemos nossos talentos". Criticado à época, ele não compareceu ao velório de Pelé e voltou a ser alvo de torcedores que recuperaram sua fala.

O ex-meio-campista e apresentador Neto foi ao estádio santista durante a madrugada e criticou a ausência dos campeões mundiais.

"Talvez as pessoas só vão nos lugares em que ganham cachê. Se eles foram campeões do mundo e não vieram para ver o Pelé, o que eu posso dizer para eles? No mínimo, é uma falta de respeito. Cada um entenda do jeito que quiser", criticou o ex-jogador.

Também marcaram presença Paulo Roberto Falcão, ex-jogador e atual coordenador de futebol do Santos Futebol Clube, Clodoaldo, tricampeão em 1970, e Zé Roberto, ex-jogador com passagem pelo Santos e atleta da seleção na Copa de 2006.

Entre o começo do velório, na segunda-feira (2) e o fim, às 10h de terça, passaram pela Vila Belmiro mais de 230 mil pessoas. Entre elas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital Ricardo Nunes (MDB), e o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Julio Casares, presidente do São Paulo, Tarso Gouveia, vice-presidente do Palmeiras e Emilio Butragueño, vice-presidente do Real Madrid, também estiveram presentes, além de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, e Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. O corpo do Rei foi enterrado nesta tarde em cerimônia restrita aos familiares.

Carreira

Destaque pelo Sete de Dourados, João Paulo ganhou destaque em uma seletiva para a Copa São Paulo de 2010. Após rápida passagem pelo Grêmio, Grêmio Sãocarlense e Itaporã, o goleiro foi promovido ao elenco principal santista após vencer o torneio juniores em 2013. De lá pra cá, são cerca de 130 partidas pelo Santos, com o bicampeonato paulista de 2015 e 2016.

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Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

Declaração

Neymar promete fazer o 'impossível' para conquistar a Copa e manda recado: 'Alô, Ancelotti!'

pesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta

21/12/2025 09h45

Neymar Júnior

Neymar Júnior Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Neymar voltou a falar sobre Copa do Mundo e deixou claro que mantém o objetivo de disputar o Mundial de 2026 com a seleção brasileira. Neste sábado, durante um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo, o camisa 10 do Santos prometeu "fazer o impossível" para buscar o hexacampeonato e aproveitou o momento para mandar um recado ao técnico Carlo Ancelotti.

"Vamos fazer o impossível para trazer a Copa para o Brasil. O possível e o impossível. Em julho, vocês podem me cobrar. Alô, Ancelotti, ajuda nós!", disse o atacante, no palco do show. O camisa 10 do Santos esteve no evento "Tardezinha" acompanhado da esposa, Bruna Biancardi, do filho Davi Lucca, da irmã Rafaella e do cunhado Gabigol.

Apesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta. O jogador não foi convocado por Ancelotti desde a chegada do treinador à seleção brasileira, e o italiano já afirmou em mais de uma ocasião que só pretende chamá-lo quando estiver em plenas condições.

No Santos, o camisa 10 tem convivido com limitações físicas ao longo da temporada. Até aqui, disputou 28 partidas, com 11 gols e quatro assistências. O contrato com o clube termina em dez dias, e as partes negociam uma renovação por mais seis meses.

Antes de qualquer definição sobre o futuro, porém, Neymar será submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para ocorrer nesta semana, com prazo estimado de recuperação de cerca de um mês.

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