Esportes

TORCIDA

Seleção brasileira ainda é a favorita entre os descendentes de imigrantes

Em Campo Grande, descendentes de japoneses e alemães torcem para as duas seleções

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A Copa do Mundo do Qatar 2022 já começou, e com ela, as reuniões de torcedores para assistir à seleção de seu país, ou a que mais simpatiza. Para os imigrantes e descendentes de estrangeiros não é diferente, apesar de terem uma ligação com outros países, muitos escolheram a seleção brasileira para torcer. 

Na terça-feira (22), Hussein Taha Neto, brasileiro com descendência libanesa, torceu pela seleção da Arábia Saudita, no jogo contra a Argentina. Foi a primeira vez que o país árabe ganhou uma partida de estreia na copa. “Fiquei muito feliz, ainda mais sendo em cima da Argentina”, disse Neto. 

Hussein tem uma academia na capital, e já morou no Libano por cinco anos, para se aproximar mais da cultura e religião do país. A seleção libanesa não foi classificada para a Copa do Mundo, mas a torcida do empresário é para o Brasil. Ele também deseja sorte para todos os países árabes, principalmente a Arábia Saudita e o Marrocos.

O advogado e professor universitário Munir Sayegh é brasileiro descendente de libaneses. Seu pai, George Sayegh veio do Líbano em 1950, e se estabeleceu em Campo Grande, sendo comerciante e fotógrafo.

“Pelo fato dos libaneses terem aqui, parentes no Brasil, os libaneses se vestem de verde e amarelo, torcem pelo Brasil, fazem festa, carreatas, e a gente tem um encanto muito grande dos libaneses pela seleção brasileira, é uma festa, o Líbano para nesse dia”, disse o advogado e torcedor do Brasil.

A colônia japonesa em Campo Grande é a terceira maior do país, mas o presidente da Associação Esportiva Cultural Nipo Brasileira Nilson Tamotsu, disse que a entidade geralmente não realiza eventos para acompanhar a Copa do Mundo. Em contrapartida, as famílias associadas se reúnem para ver os jogos em casa.

Entre os jovens, alguns preferem a seleção brasileira. Lucas Miyahira dos Santos é tataraneto de japoneses e faz parte da Associação Okinawa de Campo Grande, e vai torcer para o Brasil, com a família.

“Acredito que, como muitas famílias já estão radicadas no Brasil há mais de 80 anos, já estejam bem integradas e torçam pra seleção brasileira mesmo. Aqui em casa não é diferente, minha bisavó inclusive, além de torcer para o Brasil, também é corinthiana”, relata Lucas.

Já Fernanda Matsuyuki nasceu no Japão. Seus familiares, de ambas as partes, vieram do país para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Porém, seu pai retornou ao Japão para trabalhar, e foi quando casou com a mãe de Fernanda. Hoje, a família torce para os dois países.

“Qualquer jogo eu estou assistindo, se o Japão não estiver jogando eu torço para o Brasil”, contou Matsuyuki, que assistiu à vitória do Japão contra a Alemanha de virada, junto de uma amiga, também descendente de japoneses, e hoje (24) vai torcer para o Brasil, contra a Sérvia.

O jogo entre Alemanha e Japão teve duas torcidas diferentes na capital. A psicóloga Maria Celina Goedert tem tataravós que vieram da Alemanha, devido à crise na Europa. Maria e o pai, Acácio Goedert tem cidadania luxemburguesa, e também costumam torcer para as duas seleções.

Geralmente escolhem a seleção que mais agrada no estilo de jogo, como foi o caso de 2014, que preferiram torcer para a Alemanha, mas o comerciante relembra de times brasileiros, como o de 82, que, afirma ter sido um dos melhores que viu jogar.

Em 2022, o comerciante irá acompanhar as duas seleções, em casa mesmo. Já a psicóloga, torce mais para a Alemanha, tendo inclusive uma coleção de camisas do país estrangeiro. Maria irá assistir aos jogos do Brasil com amigos, e o da seleção estrangeira em casa.

Após o jogo da estreia, a psicóloga teme que os alemães repitam o resultado de 2018, e afirma que a partir daí torcerá para o Brasil.

Fernanda Matsuyuki, torcedora do Japão, assiste a vitória em cima da AlemanhaFernanda Matsuyuki, torcedora do Japão, assiste a vitória em cima da Alemanha - Foto: Arquivo Pessoal

Futebol

Estilo agressivo do Flamengo preocupa técnico do Paris Saint-Germain: 'Não estamos acostumados'

Times se enfrentam nesta quarta-feira pela final do Mundial

16/12/2025 23h00

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

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O estilo agressivo do Flamengo preocupa o técnico do Paris Saint-Germain para a disputa da final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira, às 14h, em Al Rayyan, no Catar.

Luis Enrique fez até uma comparação entre a forma de jogar do rubro-negro com a do Botafogo, que venceu o time francês, por 1 a 0, no Mundial do meio do ano nos Estados Unidos.

"Jogamos contra o Botafogo, que fez um jogo muito fechado, defendendo no próprio campo. É o tipo de partida ao qual estamos acostumados, contra equipes que se defendem muito e atacam pouco O Flamengo não vai jogar assim", afirmou o treinador espanhol.

Luis Enrique aproveitou para fazer uma análise profunda do Flamengo.

"É um time que joga muito bem com a bola, sai jogando desde trás e, sem ela, pressiona muito bem. É um time muito interessante, fisicamente forte, com jogadores experientes e de muita qualidade, que sabem disputar jogos grandes. Acho que será uma final apaixonante, porque os dois times têm estilos parecidos."

O treinador também ratificou a importância da competição, quebrando o estereótipo de que os times europeus não dão valor aos 'torneios mundiais'.

"Estamos totalmente cientes da importância deste jogo. Isso representa muito para nós. Marcar a história do PSG foi um objetivo na temporada passada e continua sendo nesta. É a primeira vez que temos a chance de conquistar esse troféu. Antes, havia diferenças claras nesse tipo de competição, mas hoje é muito importante para o Flamengo e também é muito importante para nós."

Por fim, Luis Enrique explicou o fato de ter tido de que preferia o Pyramids - time derrotado na semifinal - na final ao Flamengo.

"Fui entrevistado por uma TV brasileira e disse que preferia que o Flamengo não fosse à final. Naquele momento, não tive a oportunidade de analisar o Pyramids, mas eu conheço muito bem o Flamengo. Eu não queria enfrentá-los em uma final e reafirmo isso agora. Não é uma boa notícia jogar uma decisão contra um time brasileiro."

ESPORTES

PSG chega ao Catar e Luís Enrique se preocupa com desgaste físico

O time desembarcou em Doha por volta das 17h. O zagueiro Marquinhos e o atacante Dembélé, que são dúvidas para as partidas, estão com a delegação

14/12/2025 20h00

Com 22 jogadores relacionados, o PSG enfrenta o Flamengo na quarta-feira, às 14h (de Brasília).

Com 22 jogadores relacionados, o PSG enfrenta o Flamengo na quarta-feira, às 14h (de Brasília). Reprodução: rede social

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Adversário do Flamengo na decisão da Copa Intercontinental, o Paris Saint-Germain viajou, com 22 jogadores relacionados, neste domingo para Doha, no Catar, onde enfrenta o campeão da Libertadores na quarta-feira, às 14h (de Brasília). O time parisiense busca o quinto título de 2025, após as conquistas do Francês, da Copa da França, da Supercopa da França e da Champions League, e a agenda cheia preocupa o técnico Luis Enrique

"Espero que isso não gere muita fadiga, viajamos muito neste fim de ano. Mas não queremos procurar desculpas, viajamos nas melhores condições, ainda que isso possa cansar", afirmou o treinador antes do compromisso no Francês no sábado, para o qual a delegação viajou a Metz enfrentar o time local. "Mas, pelo que vejo nos treinos, a equipe está pronta para encarar esse belo fim de ano que nos espera."

Luis Enrique escalou uma formação alternativa e venceu o Metz por 3 a 2. O goleiro russo Matvey Safonov jogou e foi o titular pela terceira partida consecutiva. Contratado a pedido de Luis Enrique para substituir Donnarumma, Lucas Chevalier ficou no banco pela primeira vez desde que chegou ao clube. O goleiro de 24 anos sofreu uma contusão no tornozelo direito no dia 29 de novembro, contra o Monaco, e perdeu duas partidas, contra Rennes e Athletic Bilbao.

A possibilidade de Safonov ser o titular contra o Flamengo não surpreende a imprensa francesa, que considera que o russo deu conta do recado na ausência de Chevalier. "Ele (Chevalier) está de volta conosco. Pudemos ver Matvey Safonov em ação, e ele mostrou coisas muito boas. E muito profissionalismo. Fico feliz em ver que todos estão prontos para responder quando necessário", afirmou Luis Enrique sobre suas opções para o gol.

O time desembarcou em Doha por volta das 17h. O zagueiro Marquinhos e o atacante Dembélé, que são dúvidas para as partidas, estão com a delegação.

Confira os relacionados e a numeração do PSG para a viagem ao Catar:

4 - Lucas Beraldo

5 - Marquinhos

6 - Illia Zabarnyi

7 - Khvicha Kvaratskhelia

8 - Fabian Ruiz

9 - Gonçalo Ramos

10 - Ousmane Dembélé

14 - Désiré Doué

17 - Vitinha

19 - Lee Kang-In

21 - Lucas Hernandez

24 - Senny Mayulu

25 - Nuno Mendes

29 - Bradley Barcola

30 - Lucas Chevalier

33 - Warren Zaïre-Emery

39 - Matvey Safonov

47 - Quentin Ndjantou

49 - Ibrahim Mbaye

51 - Willian Pacho

87 - João Neves

89 - Renato Marin
 

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