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AUTOMOBILISMO

Verstappen diz que punição pode apressar sua saída da Fórmula 1

Piloto da Red Bull havia falado um palavrão ao ser questionado sobre o seu desempenho no domingo passado, no GP do Azerbaijão

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Max Verstappen voltou a criticar a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), neste domingo (22), graças à punição que recebeu na sexta-feira por falar palavrão durante entrevista coletiva oficial do GP de Cingapura de Fórmula 1.

Agora, o piloto de 26 anos afirmou que a sanção pode apressar sua saída da categoria, no futuro.

"Esse tipo de coisa definitivamente decide meu futuro também. Quando você não consegue ser você mesmo ou tem que lidar com esse tipo de coisa boba... Acho que agora estou no estágio da minha carreira em que você não quer lidar com isso o tempo todo", declarou o tricampeão mundial, ao fim do GP de Cingapura - terminou em segundo lugar.

O piloto da Red Bull havia falado um palavrão ao ser questionado sobre o seu desempenho no domingo passado, no GP do Azerbaijão, em comparação ao mexicano Sergio Pérez, seu companheiro de equipe.

Pérez só não foi ao pódio porque bateu na última volta - antes da batida, Verstappen estava em 7º lugar.

"Eu não sei o motivo (do desempenho ruim), cara. Acho que era um acerto diferente no meu carro. Desde o momento em que fui para o treino classificatório, eu sabia que o carro estava fo****", declarou o tricampeão mundial e líder do campeonato na coletiva oficial da FIA, que costuma abrir os GPs.

A declaração aconteceu em meio à discussão sobre os palavrões que os pilotos costumam usar em suas comunicações com suas equipes, via rádio. E que costumam ser transmitidas durante as corridas.

O assunto entrou em discussão quando o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, afirmou que queria restringir os palavrões nas transmissões da F-1.

Como consequência, os comissários da FIA decidiram que o holandês terá que "realizar algum trabalho de interesse público"

No sábado, Verstappen tomou medida incomum e chamou os jornalistas para conceder entrevista no paddock em Cingapura, para evitar qualquer infração às regras da FIA, num evento oficial. Neste domingo, ele voltou a criticar a punição.

"É muito cansativo. Claro, é ótimo ter sucesso e vencer corridas, mas depois que você consegue tudo isso, vencendo campeonatos e corridas, então você quer apenas se divertir também", declarou o atual líder do campeonato, que costuma evitar falar sobre futuro e aposentadoria.

"Se você tem que lidar com todo esse tipo de coisa boba, para mim, essa não é uma maneira de continuar no esporte, isso é certo", declarou o piloto da Red Bull. "A F-1 continuará sem mim também. Não é um problema. Mas também não é um problema para mim "

 

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'PAÍS DO PARK'

Com 'Japinha' no pódio, Brasil tem dobradinha no Mundial de Skate

Além de Augusto Akio, Pedro Barros garantiu a medalha de prata, com direito ao já tradicional "malabares" do medalhista olímpico

22/09/2024 22h00

Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72.

Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72. Reprodução

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Com o título de Augusto Akio e a medalha de prata de Pedro Barros, o Brasil emplacou uma dobradinha na final do Mundial de Skate Park neste domingo (22) em Roma.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Akio conseguiu 93,53, seguido por Barros, com 90,72, com o skatista dinamarquês, Viktor Solmunde, completando o pódio com 90,58.

Aos 23 anos, Akio era o único medalhista do Skate Park na Olimpíada de Paris a competir no Mundial de Roma e, por seu desempenho na França, entrou diretamente nas quartas de final na Itália.

Luigi Cini e Kalani Konig também disputaram a final, mas terminaram fora do pódio. Pouco antes da decisão masculina, Raicca Ventura conquistou o título mundial inédito para as mulheres brasileiras. Rayssa Leal também foi campeã mundial no Skate Street vencendo sete japonesas na final.

A primeira das três rodadas da decisão foi marcada por quedas ou desequilíbrios e apenas dois concorrentes conseguiram completar a apresentação de 45 segundos. O dinamarquês Viktor Solmunde liderou com 90,58, seguido pelo brasileiro Luigi Cini, com 87,49.

Em busca de seu segundo título, o campeão de 2018, Pedro Barros, sofreu nova queda em sua segunda volta. Augusto Akio errou em sua última manobra, mas mesmo assim assumiu momentaneamente a terceira colocação.

A segunda rodada manteve os dois primeiros colocados e colocou o sueco Hampus Winberg na terceira colocação, com 85,18.

Na última rodada, Pedro Barros completou, enfim, sua volta e conseguiu 90,72, assumindo a liderança, mas precisava esperar o desempenho dos outros sete finalistas.

Antes de sua última tentativa, Akio fez sua tradicional apresentação com malabares e conseguiu uma volta sem falhas e arrancou a nota 93,53, roubando a liderança do compatriota Pedro Barros.

Últimos a entrarem na pista, Luigi Cini e Kalani Konig caíram e não conseguiram buscar um lugar no pódio.

Augusto Akio festejou a conquista novamente mostrando sua habilidade com os malabares à beira da pista de Roma.

 

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FUTEBOL FEMININO

Corinthians volta a vencer São Paulo, e leva o Brasileiro feminino ampliando domínio

A equipe alvinegra conquistou pela sexta vez o título do Campeonato Brasileiro, a quinta consecutiva

22/09/2024 12h30

As Brabas levam o sexto título do Brasileirão

As Brabas levam o sexto título do Brasileirão Foto: Marcello Zambrana/AGIF

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O Corinthians deu sequência, na manhã de domingo (22), à sequência de conquistas que estabeleceu nos últimos anos no futebol feminino. Com uma vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, em um estádio de Itaquera lotado, conquistou pela sexta vez o título do Campeonato Brasileiro, a quinta consecutiva.

A equipe alvinegra já havia vencido o jogo de ida por 3 a 1, no Morumbi, e chegou à partida derradeira com boa vantagem. E o favoritismo foi confirmado com gols de Jaque Ribeiro e Carol Nogueira, já no segundo tempo, para delírio dos mais de 44.136 pagantes --novo recorde do Brasil no futebol feminino de clubes.

A conquista foi dirigida por Lucas Piccinato, escolhido para substituir o técnico mais vitorioso do clube no futebol das mulheres. Arthur Elias foi alçado à seleção brasileira no ano passado justamente por causa de seu sucesso no Parque São Jorge e liderou a campanha da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris.

Este foi o quarto encontro entre Corinthians e São Paulo em finais no futebol feminino, a primeira pelo Brasileirão. As Brabas continuam invictas no clássico e, ao todo, conquistaram quatro títulos sobre as rivais — contando três edições de Paulistão: 2019, 2021 e 2023.

Como foi o jogo

Mesmo com a vantagem conquistada fora de casa, as Brabas entraram em campo com mais e ditaram o ritmo dos primeiros 30 minutos. As donas da casa povoaram o campo de ataque, tiveram mais posse de bola, mas a defesa tricolor dificultou a movimentação das pontas com forte marcação.

Usando o contra-ataque como estratégia, o São Paulo cresceu no último quarto da etapa inicial, assustou em chute à queima roupa de Aline Milene e teve um gol de Ana Alice anulado por impedimento.

No retorno do intervalo, as tricolores voltaram com outra proposta, pressionando mais a saída de bola e forçando os erros das adversárias. Camilinha desperdiçou a chance de abrir o placar, com chute dentro da área, antes dos cinco minutos.

Porém, após a bobeada, as Brabas colocaram a bola no chão e voltaram a trocara passes no ataque. Não demorou muito para que Jaqueline tivesse a oportunidade de cabecear e marcar o gol do título. Por fim, Carol Nogueira ampliou o marcador perto dos acréscimos em jogada individual.

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