Apesar de o Brasil ser considerado um país jovem em comparação a outras nações, algumas empresas conseguiram atravessar séculos e continuam em operação. Segundo dados do IBGE, a média de duração de uma empresa no país é de apenas quatro a cinco anos, o que torna ainda mais impressionante a longevidade dessas organizações.
Entre elas, estão instituições financeiras, jornais, indústrias, empresas de educação e marcas de consumo que se adaptaram às mudanças econômicas e tecnológicas ao longo do tempo. A manutenção dessas empresas reflete planejamento, inovação e capacidade de acompanhar transformações sociais e econômicas.
Muitas delas tiveram papel fundamental na história do Brasil, desde a fundação de instituições financeiras durante o período colonial até a criação de jornais que registraram acontecimentos históricos. Outras se destacaram no setor industrial e educacional, mostrando que tradição e modernização podem caminhar juntas.

As 11 empresas mais antigas do Brasil ainda em funcionamento são:
- Casa da Moeda do Brasil – 1694
- Banco do Brasil – 1808
- Diário de Pernambuco – 1825
- Colégio Pedro II – 1837
- Cervejaria Bohemia – 1853
- Caixa Econômica Federal – 1861
- Casa Granado – 1870
- Cedro Cachoeira (Cedro Têxtil) – 1872
- O Estado de S. Paulo – 1875
- Universidade Presbiteriana Mackenzie – 1876
- Hering – 1880
Entre essas organizações, a Casa da Moeda do Brasil é a mais antiga, mantendo a produção de moedas e documentos oficiais desde 1694. O Banco do Brasil, fundado em 1808, segue como referência no sistema financeiro nacional.
Jornais como o Diário de Pernambuco e O Estado de S. Paulo preservam a história e a informação. Já empresas industriais e de consumo, como a Cervejaria Bohemia, a Cedro Cachoeira e a Hering, mostram que tradição também pode ser sinônimo de mercado competitivo.





