O estado de Mato Grosso, rico em biodiversidade e lar de ecossistemas como o Pantanal e a Amazônia, abriga algumas das cobras mais impressionantes do Brasil. Entre elas, destacam-se a sucuri-verde, a sucuri-amarela, a surucucu-do-Pantanal, a jibóia-arco-íris e a jararacuçu, que não apenas possuem tamanhos consideráveis, mas também desempenham papéis fundamentais nos ecossistemas locais.

1. Sucuri-verde (Eunectes murinus)
A sucuri-verde é a maior cobra do Mato Grosso, podendo atingir até 8 metros de comprimento e pesar mais de 100 quilos. Essa gigante das águas é uma nadadora excepcional, frequentemente encontrada em rios e áreas alagadas do Pantanal e da Amazônia mato-grossense.
2. Sucuri-amarela (Eunectes notaeus)
Menor que a sucuri-verde, a sucuri-amarela pode chegar a até 4 metros de comprimento. Essa espécie é encontrada principalmente nas regiões alagadas do Pantanal. Apesar de menos conhecida, sua presença é significativa nas águas e lagos da região, atraindo a atenção de pesquisadores e visitantes interessados na fauna local.
3. Surucucu-do-Pantanal (Hydrodynastes gigas)
A surucucu-do-Pantanal, que pode atingir até 3 metros de comprimento, é uma cobra não venenosa, mas que apresenta um comportamento defensivo. Sua aparência intimidadora pode causar preocupação, especialmente quando provocada. Comum em áreas alagadas e matas do Pantanal, conhecer seus hábitos é fundamental para evitar acidentes.
4. Jibóia-arco-íris (Epicrates crassus)
Com um comprimento de até 2,5 metros, a jibóia-arco-íris é conhecida por suas escamas iridescentes, que refletem cores vibrantes sob a luz. Essa cobra é inofensiva para os humanos e é encontrada em áreas quentes de Mato Grosso.
5. Jararacuçu (Bothrops jararacussu)
A jararacuçu, que pode medir até 2 metros, é uma das cobras mais venenosas do Brasil. Habitando florestas tropicais e áreas de cerrado em Mato Grosso, seu veneno pode causar sérios danos a humanos. Apesar do risco, a jararacuçu desempenha um papel essencial no controle de roedores e outros animais.





