Entre os anos de 1994 e 2017, o Corsa foi comercializado no Brasil, sendo coroado como um dos veículos da Chevrolet mais populares. Apesar de marcar presença em países da América do Sul, o hatch não terá suas produções direcionadas ao mercado brasileiro. A decisão não agradou os motoristas, que desejam reviver a nostalgia de comandar o automóvel.
Desenvolvido pela Opel, o Corsa se firmou no Brasil como um dos modelos mais aclamados e acessíveis ao bolso dos condutores. O problema é que a montadora deixou de fazer parte da General Motors (GM), empresa da qual faz parte a Chevrolet. Como consequência da venda para o Grupo PSA e, posteriormente, à Stellantis, o modelo parou de ser fabricado no país.

O detalhe intrigante é que atualmente a Opel voltou a comercializar a versão na América Latina, incluindo países como Chile, Uruguai, Equador e Colômbia. Excluindo o território brasileiro do curso, os demais mercados têm acesso a uma versão do hatch com motor 1.2, disponível tanto em versões aspiradas quanto turbinadas, gerando até 130 cv com transmissão automática e 100 cv com câmbio manual de seis marchas.
Mesmo que levante questionamento por parte dos motoristas brasileiros, a decisão da Chevrolet passa por um processo lógico. Em resumo, a escolha de excluir o país sul-americano tem a finalidade de evitar a canibalização das vendas do Peugeot 208, que compartilha a mesma plataforma CMP com o Corsa. Dessa forma, a Stellantis decidiu não lançar o modelo da Opel no Brasil, pelo menos por enquanto.
Chevrolet tem grande dor de cabeça à vista
Apesar de seu prestígio no mercado automobilístico, a General Motors tem enfrentado problemas constantes em meio a processos judiciais nos Estados Unidos relacionados ao consumo excessivo de óleo em alguns de seus veículos equipados com o motor V-8. Os carros em questão foram comercializados entre os anos-modelo de 2011 a 2014.
Para se ter uma noção do prejuízo, em apenas dois acordos fechados, a dona do Chevrolet precisou pagar mais de US$ 66 milhões (cerca de R$ 359,7 milhões na cotação atual), destacando o alto custo legal de falhas de engenharia em grande escala. Agora, a empresa tenta ajustar os olhares em meio às denúncias de problemas crônicos de consumo de óleo devido a anéis de pistão defeituosos.





