Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e publicado na revista Nature Geoscience, projetou a extinção humana na Terra em cerca de 250 milhões de anos. Embora seja um dado ignorado por grande parcela da sociedade, as mudanças ambientais constantes podem antecipar a exclusão de algumas espécies em tempo recorde.
Levando em consideração as alterações climáticas, os estudiosos acreditam no surgimento de um novo supercontinente, com consequências drásticas para o clima global e a sobrevivência dos mamíferos. Em resumo, a fusão dos continentes atuais irá provocar condições climáticas severas, em que as temperaturas irão escalar.

Com base nos dados coletados, grande parte do planeta será inabitada, levantando preocupações sobre a capacidade de adaptação dos seres vivos a essas novas condições. Com o aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, as temperaturas podem atingir entre 40 °C e 70 °C. Desse modo, atividades vulcânicas também entrarão em evidência.
Mesmo que os estudos ainda estejam em andamento, em um primeiro momento foi destacada a possibilidade de 92% da superfície terrestre tornar-se inabitável. Enquanto isso, as regiões polares e poucas áreas costeiras ofereceriam condições de vida. No mais, a ausência de oceanos para regular o clima aumentaria a aridez e reduziria drasticamente o número de espécies marítimas.
Planeta ao lado da Terra apresenta encolhimento
Os pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, Stephan Loveless e Christian Klimczak, publicaram um estudo na revista científica AGU Advances propondo uma nova abordagem que detectou a redução de Mercúrio. Considerado o planeta mais próximo do Sol e o menor do Sistema Solar, o astro tem estimativa de diminuição no raio para uma faixa entre 2,7 e 5,6 quilômetros.
De acordo com as análises, a motivação está por detrás do resfriamento do interior de Mercúrio. Assim, à medida que o núcleo e o manto do planeta perdem calor, suas rochas e metais sofrem contração de volume, gerando falhas geológicas na crosta.




