A Coca-Cola, um dos líderes globais no setor de bebidas, confirmou nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, que introduzirá uma nova variante de seu refrigerante, adoçada com açúcar de cana cultivado nos Estados Unidos. A decisão foi incentivada por sugestões do ex-presidente Donald Trump, que apoiou a substituição do xarope de milho, normalmente utilizado nos EUA. Essa versão está programada para chegar ao mercado durante o outono deste ano, como parte da estratégia de inovação contínua da empresa.
Nos Estados Unidos, o refrigerante é por padrão adoçado com xarope de milho, mais barato que o açúcar de cana. No entanto, em países como México, a Coca-Cola utiliza açúcar de cana, justamente por ser mais apreciado por consumidores que buscam uma experiência de sabor considerada mais próxima da fórmula clássica.
Estratégia e Expansão de Portfólio
A introdução da nova versão adoçada com açúcar de cana não visa substituir o produto tradicional da Coca-Cola. Em vez disso, serve como um complemento ao portfólio atual da marca, proporcionando aos consumidores alternativas de sabor. Com essa adição, a Coca-Cola reiterou seu compromisso de engajar mais o público e atender a uma demanda crescente por produtos com ingredientes percebidos como mais autênticos.
A escolha pelo açúcar de cana também reflete considerações econômicas e comerciais. Apesar das tarifas e os custos mais elevados associados à importação, a companhia vê um potencial de mercado em atender a preferências específicas de seus consumidores.
Contexto de Mercado
Essa mudança ocorre num cenário em que a concorrente PepsiCo também está adotando açúcar de cana em algumas novas linhas de produtos, como em suas bebidas prebióticas.
A decisão da Coca-Cola acompanha a tendência de consumidores por opções com menos ingredientes artificiais. Essa ação não só diversifica o portfólio da empresa, mas também vai de encontro às preferências de um público crescentemente preocupado com o tipo de ingredientes consumidos.





