Depois de muita insistência, o Al-Nassr conseguiu convencer Cristiano Ronaldo a assinar extensão contratual, desta vez com vigência até 2027. Além do salário astronômico, o atacante serviu como ponte para encurtar as contratações de outros portugueses para a liga saudita. Além do poder de convencimento, o camisa 7 tem ajudado o produto local a se destacar em meio aos demais campeonatos.
A fim de potencializar a reestruturação interna do clube, a cúpula do Al-Nassr anunciou o desembarque de Simão Coutinho, português que assumirá o posto de novo diretor esportivo da instituição. Outrora jogador de futebol, o agora dirigente conheceu Cristiano Ronaldo nas categorias de base do Sporting. Além disso, os árabes fecharam também também com o compatriota de CR7, o técnico Jorge Jesus.
Mostrando que o medalhão da Seleção Portuguesa tem influência dentro e fora de campo, Majed Al-Sorour foi dispensado para que o português José Semedo fosse projetado ao posto de CEO interino. A título de curiosidade, Semedo é amigo de longa data de Cristiano Ronaldo, tendo jogado com o craque no Sporting. No mais, além de contar com o meia Otávio, o Al-Nassr encaminha a contratação de João Félix por 30 milhões de euros (quase R$ 200 milhões na cotação atual).
Cristiano Ronaldo no Al-Nassr
Anunciado como reforço do Al-Nassr na temporada 2022/23, o camisa 7 não demorou para mostrar suas credenciais na liga que ainda apresenta dificuldades de munir visibilidade. Ao longo de três temporadas, Cristiano Ronaldo entrou em campo 111 vezes, sendo recompensado com 99 gols e 19 assistências. Isso corresponde a 1,06 participação a gol por duelo disputado.
Atualmente com 40 anos, o ídolo de Portugal enxerga reunir condições de seguir atuando em alto nível por mais duas temporadas, mas não descarta a aposentadoria. Dono de três Bolas de Ouro, CR7 não coloca pressão diante de seus próximos passos, uma vez que ainda encontra felicidade ao lado de seus companheiros de equipe.
“Penso em continuar a jogar e a desfrutar do futebol, fazer gols. A diferença [de idade], nunca pensei, obviamente, mas tem sido um desafio bastante bonito, na minha opinião. Ainda gosto de treinar. É o mesmo que sentia com 20 anos? Não, mas ainda sinto a paixão. Muitas pessoas e amigos meus dizem: ‘Não tem vida nenhuma’. E é verdade. Mas eu gosto e sei que vai acabar daqui a um ano ou dois, três. Não sei e isso não me importa”, disse o craque.





