Considerado a pessoa mais rica do Brasil em 2010 pela revista Forbes, Eike Batista chegou a acumular patrimônio avaliado em 30 bilhões de dólares (R$ 159,3 bilhões na cotação atual). Apesar de todo o império montado, polêmicas e prisão levaram o empresário a decretar falência. Porém, mesmo com vários investimentos, nem mesmo a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, conseguiu se aproximar das cifras.
Ao contrário do que muitos pensam, a empresária não ganhou popularidade apenas por ser dirigente de um dos clubes mais campeões do Brasil. A título de curiosidade, Leila é dona da Crefisa, Faculdade das Américas (FAM) e da Placar Linhas Aéreas. Sobretudo, em 2023, a Forbes projetou Pereira como a quarta mulher mais rica do país, com fortuna estimada em R$ 8 bilhões.

A mandatária do Palmeiras comanda suas empresas diretamente e tem total controle sobre os recursos, o que garante uma certa segurança nas empreitadas. À frente do clube paulista desde 2021, Leila Pereira tornou-se um dos nomes mais importantes do futebol sul-americano, fator que possibilitou a cadeira de dirigente na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Para se ter uma dimensão do poder acumulado pela empresária, até mesmo Neymar fica em segundo plano diante do império da gestora. Apesar de ser mundialmente conhecido, os contratos e empreendimentos assinados pelo meia-atacante fizeram com que seu patrimônio fosse projetado a 1 bilhão de dólares (R$ 5,3 bilhões).
Leila Pereira com outras preocupações
Sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil, mas segue vivo na briga pelos títulos do Campeonato Brasileiro e Libertadores da América. Ainda que as taças sejam cobiçadas por toda a diretoria, Leila Pereira deseja mudar a forma de comercialização do futebol nacional. Depois de não assinar documentação em favor da Libra, Flamengo fica de fora de liga sugerida pela mandatária.
Em entrevista cedida ao Esporte Record, nesta terça-feira (30), a presidente do Palmeiras criticou a postura do rubro-negro ao bloquear o pagamento de R$ 77 milhões referentes a uma das parcelas do contrato de ‘pay-per-view’ do Brasileirão. Sem papas na língua, a mandatária afirmou que a postura do rival não engrandece a modalidade.
“A minha sugestão seria nós criarmos uma outra liga e excluir o Flamengo. Acho que o Flamengo tem que jogar sozinho. Nenhum clube é maior que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, o Flamengo não joga sozinho. Só se ele (Flamengo) quiser jogar contra o Sub-20. Então acho que seria bonito nós formarmos uma nova liga, excluindo o Flamengo, e o Flamengo joga com ele mesmo. Quero ver a audiência que vai ter”, analisou.





