Nesta terça-feira (30), Filipe Luís completou um ano no cargo de treinador do elenco profissional do Flamengo. A façanha foi comemorada internamente, tendo em vista que o ex-jogador encerrou um ciclo complicado para a diretoria. A título de curiosidade, o último técnico que passou 12 meses no comando da equipe carioca foi Jorge Jesus, em 2019.
Eternizado na história da instituição por ter atuado como zagueiro, o atual treinador de Arrascaeta e companhia colhe os frutos dos estudos à beira de campo. Durante homenagem no Ninho do Urubu, o comandante comemorou a confiança entregue pelos dirigentes. Apesar de ter despertado o interesse de outros clubes, mostrou lealdade ao Flamengo.

“Estou muito feliz, espero ficar muito tempo. Tenho que te agradecer (Boto), agradecer ao presidente, a todos que fazem parte disso aqui, porque vocês me dão todas as facilidades do mundo para poder trabalhar. Me sinto muito blindado por vocês e também pelos jogadores. Estou em um ambiente maravilhoso de trabalho e quero continuar fazendo história”, declarou o técnico.
Em seu primeiro ano como treinador do prestigiado clube do Rio de Janeiro, Filipe apresentou números surpreendentes. Ao longo de 69 partidas orquestradas, o veterano faturou 46 vitórias, 16 empates e apenas sete derrotas. Além disso, faturou os títulos da Copa do Brasil (2024) e Campeonato Carioca, na atual temporada.
Projeções para o Flamengo em 2025
Detendo a confiança de toda a diretoria rubro-negra, Filipe Luís projeta fazer história com o status de treinador. Embora tenha sido eliminado da Copa do Brasil para o Atlético Mineiro, o rubro-negro está vivo nas semifinais da Conmebol Libertadores e na liderança do Campeonato Brasileiro. Para o medalhão, as duas taças sempre foram tratadas como prioridade.
“A Libertadores é tão prioridade quanto o Brasileiro. Só que se poupou muito no Brasileiro nos últimos anos para jogar nas copas. Foi uma escolha minha. Eu tomo as decisões. Quando o time perde, vou ser cobrado. É normal. As críticas têm que vir. Isso me faz crescer”, explicou o técnico sobre as mudanças nas escalações para não sobrecarregar os jogadores.




