A Fórmula 1 anunciou que o GP de São Paulo não terá mais a corrida sprint em 2026. Desde a introdução desse formato, em 2021, Interlagos recebia provas reduzidas no sábado, mas a partir do próximo ano o Brasil contará apenas com a corrida principal no domingo.
Além de São Paulo, outras pistas como Bélgica, Estados Unidos e Catar também deixam de ter o formato sprint. A decisão faz parte de uma reorganização do calendário que visa introduzir novas pistas e aumentar o equilíbrio competitivo da temporada.
O calendário de corridas sprint de 2026 terá seis etapas: China, Miami, Canadá, Inglaterra, Holanda e Singapura. Entre elas, Canadá, Holanda e Singapura recebem o formato pela primeira vez, enquanto Inglaterra volta a ter corrida sprint após ter saído do calendário em 2021.
A China abre a temporada, seguida por Miami, mantendo a lógica de início semelhante à atual. O formato reduzido mantém treinos livres e classificação adaptados, limitando à prova a 100 km e distribuindo pontos aos oito primeiros colocados.

Impacto do formato sprint e mudanças para 2026
A corrida sprint aumenta a audiência, com transmissões 10% maiores do que corridas sem o formato. O presidente da F1, Stefano Domenicali, destacou que a inclusão de novos circuitos e a adaptação às regras de motores e regulamentos técnicos aumentarão o drama e a competitividade da temporada.
Já o presidente da FIA, Mohammed bin Sulayem, reforçou que o formato oferece entretenimento adicional e continuará sendo ajustado para agregar valor ao campeonato, alinhando interesses de equipes, pilotos e fãs.
Durante os finais de semana com sprint, há apenas um treino livre na sexta-feira, substituindo os demais pela classificação sprint e pela prova reduzida no sábado. O vencedor da sprint recebe oito pontos, o segundo set, e assim sucessivamente até o oitavo colocado.





