Conhecida como a fruta do dragão por conta de suas características, a pitaya tem origem na América Latina, mas tornou-se febre no Brasil devido à adaptação ao clima tropical. Responsável por 40% de toda a produção do alimento no país, São Paulo fortalece a economia e se projeta ao rol de destaques em meio ao cultivo global.
A origem da pitaya acontece entre os espinhos afiados dos cactos e se adapta bem ao solo e clima, com temperaturas que variam entre 4°C e 38°C. Até o processo de transformação de flor a fruto, são mais de 50 dias, o que torna o cuidado com a safra ainda maior. O auge da floração ocorre entre o mês de janeiro e maio, gerando um aumento na importação e exportação do alimento.

Apesar de São Paulo se destacar, Santa Catarina passou a ser referência na produção de pitaya no Brasil. Isso ocorre devido aos 300 hectares plantados em solo catarinense, com o sul do estado correspondendo a 90% dessa área. A título de curiosidade, as safras deste ano foram responsáveis por movimentar mais de R$ 18 milhões, com a maior parte vendida para o Ceagesp, em São Paulo.
Mostrando que o clima é benéfico para a disseminação da fruta, outros mercados importantes se espalham pelo território brasileiro. Em resumo, Ceará, Pará, Curitiba, Goiás e Rio de Janeiro também estão imbuídos no cultivo da flor em polos produtivos. Lavrada no país desde a década de 1990, a pitaya enraizou-se na cultura nacional sem muitas dificuldades.
Brasil perde prestígio no ramo da exportação de frutas
O Brasil, apesar de ser um dos maiores produtores de frutas, atrás apenas de China e Índia, não apresenta o mesmo prestígio quando o assunto é exportação. Para fins comparativos, a nação está presente na 24ª colocação entre os exportadores, evidenciando problemas com a necessidade de certificações e logística. Como resultado dos empecilhos no curso, o incentivo é depositado na direção das importações.





