Durante muitos anos, cientistas projetaram os dinossauros como os maiores animais do mundo. No entanto, pesquisas aprimoradas derrubaram a teoria, informando que nenhum outro ser chegou à imensidão exposta por baleias-azuis. A espécie em questão pesa em torno de 150 toneladas, podendo chegar até 30 metros de comprimento.
De acordo com registros científicos, as baleias surgiram há 50 milhões de anos, após a extinção dos dinossauros e antes do surgimento dos primeiros humanos. A linha evolutiva desses seres foi iniciada por meio do artiodáctilo antigo, ou seja, um mamífero terrestre ungulado, de quatro patas e com cascos de dedos pares, adaptados para correr.

Ainda que o processo evolutivo siga em análise, é possível apreciar a beleza das baleias-azuis sem precisar de muito esforço. Embora não seja comum, alguns banhistas presentes em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, foram contemplados com a aparição do mamífero na região costeira do Brasil. A movimentação causou estranhamento, tendo em vista sua vivência ocorrer em regiões oceânicas.
O problema é que o maior animal do mundo está ameaçado de extinção, uma vez que sua caça foi proibida há somente quatro décadas. Desde então, para preservar a espécie, entidades estão coordenando medidas federais e internacionais para manter a regulamentação da caça às baleias, além da redução de colisões com embarcações por meio de desvios de rotas e restrições de velocidade.
Cientistas fazem revelação sobre novo animal
Embora a baleia-azul siga chamando a atenção por sua beleza e tamanho nos mais diversos mares do planeta, paleontólogos registraram grande descoberta que pode colocar o mamífero em segundo plano. A Universidade de Pisa (Itália), sob o comando do paleontólogo Giovanii Bianucci, confirmou a existência de um imenso cetáceo ao longo da costa do antigo Peru, há mais de 37 milhões de anos.
Batizada de Perucetus colossus, a baleia pré-histórica pode ter pesado mais de 300 toneladas, chegando a medir cerca de 18 metros de comprimento. Parte do esqueleto do animal foi encontrado por Mario Urbina, paleontólogo da Universidade Nacional de San Marcos, no Peru, há 13 anos. Porém, o estudo não tinha ido adiante pois seus ossos eram tão grandes que mais pareciam rochas.
A espécie não venceria a baleia-azul em termos de tamanho, mas os fósseis indicam se tratar de um animal totalmente aquático, com focinho longo cheio de dentes perfurantes e cortantes. “As estimativas superiores de 300 toneladas me parecem inacreditáveis, e mesmo a estimativa inferior de 60 a 80 toneladas é espetacularmente grande”, diz Nicholas Pyenson, pesquisador de baleias do Museu Nacional de História Natural.





