Localizado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Bioparque Pantanal se destaca como o maior aquário de água doce do mundo, com uma impressionante capacidade de 5 milhões de litros de água.
O espaço, projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, combina tecnologia, ciência e conservação em um ambiente que abriga 239 tanques. Desses, 31 são destinados à exposição pública, enquanto 168 são voltados para pesquisa. Essa estrutura não apenas representa a biodiversidade dos rios brasileiros, mas também serve como um centro de pesquisa e educação ambiental.
A arquitetura do Bioparque é inspirada nos rios do Pantanal, com linhas curvas que simbolizam o movimento das águas. O projeto é reconhecido por sua estética e funcionalidade, utilizando materiais de alta tecnologia que garantem a segurança do público e a preservação dos ambientes aquáticos.
O sistema automatizado de suporte à vida é um dos destaques, monitorando em tempo real a temperatura, oxigenação e qualidade da água, o que permite ajustes contínuos para atender às necessidades das diversas espécies.

Pesquisa e conservação
No coração do Bioparque está o Centro de Conservação de Peixes Neotropicais (CCPN), que realiza pesquisas genéticas, reabilitação e reprodução de espécies ameaçadas. Desde sua criação, o centro já registrou 330 reproduções, incluindo 27 inéditas para a ciência mundial.
Esse programa de reprodução em cativeiro é considerado um dos mais avançados da América do Sul e colabora com universidades e órgãos ambientais para fortalecer as políticas de preservação dos ecossistemas de água doce.
Além das atividades de pesquisa, o Bioparque também se destaca pela sua proposta de educação ambiental. Oferece visitas guiadas que permitem aos visitantes conhecer a diversidade dos ecossistemas aquáticos e entender os desafios da conservação.




