Com o avanço da tecnologia digital, as transferências bancárias passaram a ser realizadas por meio do uso de aparelhos celulares. Diante do novo cenário, o dinheiro físico foi realocado ao lugar de coadjuvante, mas ligou o sinal de alerta de algumas pessoas nos últimos dias. Isso porque uma moeda de 5 centavos, datada de 1999, está sendo avaliada no mercado por um valor significativo de R$ 400.
A ideia parece irracional, mas tem um motivo latente para o universo numismático, ciência que estuda moedas, notas, medalhas e objetos relacionados. Nesse caso específico, o dinheiro em questão diverge das outras produções, tendo em vista sua tiragem de apenas 11.264.000 unidades. Para os colecionadores, a exclusividade é sinônimo de recompensação financeira.

O valor exagerado pago a uma moeda de 5 centavos está diretamente ligado ao que os especialistas chamam de “Flor de Cunho”, que classifica moedas como novas, sem terem sido postas em circulação. O problema fica a cargo da empreitada, já que os exemplares dificilmente são encontrados nos estados físicos desejados.
Apesar do interesse em colocar a moeda “à venda”, é válido destacar que o estado de conservação é um fator determinante para o valor final exato. Com a alta procura dos colecionadores, é necessário se atentar às formas de comercialização do item produzido em baixa escala pelo Banco Central. O indicado é negociar em leilões especializados, plataformas de venda on-line e compradores confiáveis.
Por quais motivos a moeda é bem avaliada?
- Raridade: Moedas com defeitos não são produzidas intencionalmente, o que as torna únicas no mercado;
- Estado de conservação: Itens preservados sem riscos ou manchas têm cotações superiores;
- Destaque na mídia: A circulação de informações sobre moedas valiosas estimula o interesse de novos colecionadores;
- Valor histórico: Exemplares raros se tornam registros singulares da história do dinheiro no Brasil.





