O governo federal confirmou que o horário de verão não será retomado em 2025. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a medida não é necessária, pois o país possui segurança energética suficiente.
Segundo ele, o planejamento do setor já garante o abastecimento adequado, e os reservatórios das hidrelétricas apresentam níveis acima do esperado, eliminando a necessidade de adiantar os relógios neste ano.
O ministro destacou que, mesmo com a intermitência das energias renováveis, o Brasil conta com alternativas para manter a estabilidade do sistema elétrico. O governo planeja lançar ainda em 2025 leilões de baterias, que permitirão o armazenamento de energia eólica e solar.
Essas tecnologias possibilitam guardar energia gerada em períodos de produção intensa e liberá-la conforme a demanda, garantindo que a população tenha fornecimento contínuo sem depender de mudanças no horário.

Impactos e histórico da decisão
O horário de verão foi suspenso desde 2019, quando estudos apontaram que as alterações nos hábitos de consumo tornaram a economia de eletricidade menos relevante. Tradicionalmente, a medida consistia em adiantar os relógios em uma hora para reduzir o consumo de energia no período noturno.
Com a evolução das fontes de energia e a adoção de sistemas de armazenamento, o impacto do horário de verão tornou-se praticamente irrelevante. Apesar da suspensão, o governo mantém a possibilidade de reavaliar a medida futuramente.
Alexandre Silveira reforçou que, caso haja necessidade emergencial, a iniciativa poderia ser retomada. No entanto, com a combinação de hidrelétricas, energia solar, eólica e novas tecnologias de armazenamento, a prioridade do Ministério de Minas e Energia é investir em soluções permanentes e modernas que garantam a segurança do abastecimento.





