A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) informou que a próxima expedição para a Lua está prevista para ocorrer em fevereiro de 2026. Embora nenhum martelo tenha sido batido, a agência dos Estados Unidos estimou uma viagem de dez dias ao redor do satélite da Terra, façanha que não é documentada há cinco décadas.
Em um primeiro momento, a NASA havia projetado realizar a empreitada ao final de abril, mas decidiu antecipar a viagem. O planejamento inclui enviar quatro astronautas de ida e volta para testar os sistemas e novas funcionalidades tecnológicas do foguete. A missão Artemis II tem o objetivo de pousar na Lua e, eventualmente, estabelecer uma presença de longo prazo na superfície lunar.

A expedição foi agendada para o dia 5 de fevereiro, mas a própria agência confirmou que a data pode sofrer alteração, tendo em vista a prioridade na segurança dos tripulantes. Isso porque, na primeira missão Artemis, o lançamento de uma nave espacial não tripulada foi realizado em novembro de 2022, e, apesar de ter sido um sucesso, mostrou falhas com o escudo térmico quando a espaçonave reentrou na atmosfera terrestre.
Com os problemas sanados, a cápsula da tripulação, chamada Orion, passou por longo período de testes terrestres, culminando em resultados positivos. Para a próxima viagem à Lua, os astronautas selecionados são: Reid Wiseman, Victor Glover e Christina Koch, da NASA, e Jeremy Hansen, da Agência Espacial Canadense. É válido destacar que os passageiros não pousarão na Lua.
Objetivos da NASA com a próxima viagem à Lua
De acordo com o diretor de voo da Artemis II, Jeff Radigan, a tripulação voará mais longe no espaço do que qualquer outra pessoa já registrou. Portanto, o intuito da missão é testar os sistemas do foguete e da espaçonave para preparar o terreno para um pouso lunar futuro. Assim, os astronautas entrarão na cápsula Orion, que será seu lar durante toda a jornada, e ficarão no topo do Sistema de Lançamento Espacial (SLS).
“Eles estão indo pelo menos 5.000 milhas náuticas (9.200 km) além da Lua, o que é muito mais do que as missões anteriores”, disse Radigan em coletiva de imprensa. No mais, é necessário destacar que os tripulantes servirão como uma espécie de cobaia, uma vez que as melhorias serão avaliadas para novas empreitadas no futuro.





