No mundo das atividades físicas vários tabus ganharam forças em meio aos estigmas presentes na fórmula perfeita para atingir o corpo ideal. Embora tenha se tornado um suplemento esportivo, a creatina ainda é vista como um inibidor por parte de alguns treineiros. Isso porque muitas informações conflituosas dão conta de que o composto pode trazer prejuízos à saúde. Mas afinal, o que é verdade?
Conhecida por ser um dos melhores suplementos esportivos, a creatina ganhou forças no mercado diante de sua comercialização. Isso está atrelado ao fato de que a prerrogativa de que há benefícios para a cognição em sua consumação passou a ser propagada. Porém, não há estudos científicos que faça tal correlação a não ser auxiliar no ganho de resistência e força muscular para quem treina regulamente.
“Quando se avalia o conjunto das evidências, não há sustentação para recomendar creatina pelo seu possível efeito cognitivo”, afirma o nutricionista Hamilton Roschel, pesquisador e professor da USP. A tese em questão foi levantada depois que uma fake news reverberou, colocando a suplementação como um incentivador cerebral.
Posto isso, não confie em propagandas que vendam o produto prometendo turbinar a memória, o foco, a concentração ou as habilidades cognitivas em geral. No mais, é válido salientar que o uso da creatina é voltado para aquelas pessoas que treinam regularmente, projetando uma dinâmica rotineira mais equilibrada.
Como tomar creatina?
- Dose recomendada: De 3 a 5 gramas por dia. A quantia em questão é o suficiente para manter os níveis de creatina nos músculos;
- Quando tomar: Estudos comprovam que a melhor hora para tomar a creatina é depois do treino, quando os músculos estão mais receptivos aos nutrientes;
- Como tomar: Misture a creatina em pó com água ou uma bebida de sua preferência;
- Hidratação: A creatina retém água nos músculos, por isso é importante beber bastante água ao longo do dia para evitar desidratação.




