O estalo nas articulações é um fenômeno comum e, na maioria dos casos, não indica problemas graves de saúde. Ele ocorre principalmente quando pequenas bolhas de gás presentes no líquido sinovial, que lubrifica as articulações, se rompem durante determinados movimentos. Esse processo gera o som característico que muitas pessoas ouvem ao alongar os dedos, girar o pescoço, agachar ou mudar de posição.
Além disso, os estalos podem estar relacionados ao atrito entre ligamentos, tendões e ossos. Movimentos bruscos ou alterações de posição após períodos prolongados de inatividade tornam o barulho mais perceptível.
Em pessoas fisicamente ativas, o efeito também pode se intensificar. Especialistas ressaltam que, na ausência de dor, inchaço ou limitação de movimentos, esses sons não representam risco à saúde e são considerados normais.

Quando os estalos podem indicar problema
Apesar de geralmente inofensivos, os estalos associados a sintomas como dor, vermelhidão, inchaço ou dificuldade de movimentação exigem atenção médica. Nesses casos, eles podem sinalizar desgaste da cartilagem, inflamações, lesões ou até doenças articulares como artrose.
O diagnóstico precoce é importante para definir tratamento adequado e evitar agravamento da condição. Consultar um profissional de saúde permite identificar a causa exata do estalo e adotar medidas preventivas.
O hábito de estalar os dedos, muitas vezes associado a mitos, não provoca artrite. No entanto, quando realizado de forma repetitiva e excessiva, pode gerar instabilidade ligamentar e desconforto a longo prazo. Observar os sinais do próprio corpo e reduzir movimentos repetitivos é a melhor maneira de evitar problemas futuros.
Em linhas gerais, estalos isolados e sem dor são normais e não demandam intervenção. O importante é monitorar qualquer mudança no padrão, intensidade ou frequência dos sons. Alterações associadas a dor ou limitação de movimentos devem ser avaliadas profissionalmente para garantir que não haja comprometimento das articulações.




