Embora os gatos sejam animais de estimação comuns em todo o mundo, algumas pessoas demonstram forte resistência a conviver com eles. De acordo com a psicologia, essa rejeição pode ter múltiplas origens, que vão desde vivências passadas até características individuais de personalidade.
Um dos fatores mais citados é o histórico de experiências negativas. Pessoas que tiveram contatos ruins na infância, como arranhões, sustos ou alergias, podem carregar essas lembranças ao longo da vida.
A psicologia explica que memórias emocionais têm grande impacto no comportamento, e situações marcantes tendem a influenciar a maneira como alguém reage ao animal em fases posteriores.
Outro ponto é a relação entre personalidade e percepção dos gatos. Pesquisas indicam que indivíduos com maior necessidade de previsibilidade ou controle podem se sentir desconfortáveis diante da independência felina.
Ao contrário dos cães, que costumam demonstrar comportamento mais submisso e interativo, os gatos mantêm maior autonomia, o que pode gerar estranhamento em quem prefere interações mais lineares e previsíveis.

Aspectos culturais e biológicos
A psicologia também considera o peso das influências culturais. Em muitas sociedades, cães foram historicamente valorizados por funções de guarda ou auxílio em tarefas, o que reforçou sua imagem positiva.
Já os gatos, em alguns contextos, foram associados ao mistério ou até superstição, o que contribuiu para visões negativas persistirem em parte da população. Essas construções sociais podem moldar a forma como o animal é interpretado até hoje.
Além dos fatores sociais, há também explicações ligadas à biologia e à percepção sensorial. Estudos sugerem que certos estímulos emitidos pelos gatos — como o timbre do miado ou o contato visual prolongado — podem causar desconforto em pessoas mais sensíveis a estímulos auditivos ou visuais. Essa reação não está necessariamente ligada a experiências diretas, mas a predisposições individuais.





