Uma pesquisa baseada no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) revelou quais são os melhores estados do Brasil para morar. O levantamento, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), considerou fatores como renda, saúde e educação para classificar as 27 unidades federativas do país.
O Distrito Federal lidera o ranking com índice de 0,824, sendo a única unidade federativa do Brasil com qualidade de vida considerada muito alta. Em seguida, aparecem São Paulo, com 0,783, e Santa Catarina, com 0,774. A presença de infraestrutura mais consolidada, somada à concentração de investimentos, coloca esses estados entre os mais bem avaliados.
Por outro lado, a pesquisa também mostra que a industrialização e o crescimento econômico não são suficientes para atender plenamente às necessidades dos habitantes, já que as desigualdades sociais persistem mesmo nas regiões mais desenvolvidas.
Na outra ponta da lista, Alagoas aparece como o estado com menor IDHM, registrando 0,631. O resultado indica grandes desafios em áreas como educação e saúde, o que dificulta avanços mais rápidos no desenvolvimento humano. Maranhão e Pará também ocupam posições próximas ao final do ranking, reforçando a desigualdade regional existente no país.

Brasil no cenário internacional do desenvolvimento humano
Além do recorte nacional, a pesquisa também trouxe dados sobre a posição do Brasil no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano. Em 2025, o país passou da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações, com índice de 0,780. O avanço, embora modesto, mostra uma melhora em indicadores como expectativa de vida, anos de escolaridade e renda per capita.
Mesmo com essa evolução, o Brasil permanece distante dos países mais desenvolvidos do planeta. Islândia, Noruega, Suíça, Dinamarca e Alemanha ocupam as primeiras colocações, todas com índices acima de 0,95.





