O avanço da erosão costeira é uma preocupação crescente entre especialistas e habitantes de diversas partes do mundo. Estudos recentes demonstram que algumas praias podem perder até 1 metro de areia por ano, ameaçando regiões inteiras. Entre os locais mais afetados estão cidades como Miami, Barcelona e a Costa Dourada. No Brasil, o problema persiste; praias nos litorais paulista e cearense também enfrentam esse desafio.
A erosão ocorre devido a dois fatores principais: a ocupação urbana desordenada e o aumento do nível do mar, agravado pelas mudanças climáticas. Essa expansão urbana impede a reposição natural de sedimentos, acelerando o desgaste das praias. A intervenção humana, ao alterar a distribuição de areia, impacta a proteção natural que essas áreas deveriam oferecer.

Impactos na Comunidade Costeira
As consequências da erosão vão além do meio ambiente. Comunidades litorâneas sofrem impactos sociais e econômicos significativos. No Brasil, por exemplo, 47% das áreas costeiras do Ceará estão sob risco de erosão.
Em Quequén, na Argentina, moradores testemunharam a perda significativa de suas praias, afetando moradias e infraestrutura. No Brasil, municípios buscam soluções de emergência para conter o avanço do mar.
Estratégias de Contenção e Futuras Medidas
Para mitigar os efeitos da erosão, diversas medidas estão em andamento. No Ceará, foram construídos espigões na orla de Caucaia como parte de um projeto de restauração costeira. A reposição artificial de areia em praias como Copacabana também integra as estratégias utilizadas. No entanto, essas são soluções temporárias que frequentemente deslocam o problema para outras áreas.
A longo prazo, a solução requer uma combinação de preservação ambiental e planejamento urbano. Projetos sustentáveis, como a restauração da vegetação nativa e o monitoramento contínuo, são cruciais para enfrentar os desafios impostos pela erosão.





