Localizada entre Criciúma (40 km) e Tubarão (24 km), Jaguaruna consolida-se como destino prioritário para moradores e turistas que buscam integração com ecossistemas costeiros. Com 21.570 habitantes distribuídos em 326,36 km², o município combina preservação ambiental e desenvolvimento urbano moderado, caracterizando-se pela ausência de aglomerações típicas de grandes centros balneários.
O título de “cidade das praias” ganhou reforço em 2023 quando sensores registraram onda de 14,82 metros na Laje da Jagua, recorde histórico para o Brasil. Esse fenômeno oceanográfico atrai anualmente campeonatos de surfe de projeção internacional, posicionando a região como laboratório natural para estudos de correntes marítimas e erosão costeira.

Praias de Jaguaruna
Praia do Camacho: Complexo lagunar conectado ao Rio Tubarão via canal artificial, com infraestrutura turística consolidada (estacionamentos, rede hoteleira)
Balneário Figueirinha: 4 km de extensão com pinheirais preservados e mar adequado para banho, apesar das fortes correntes
Arroio Corrente: Dunas de 60 metros e lagoa própria para recreação, complementadas por cascata artificial abastecida por lençol freático
Campo Bom: Área adjacente marcada por formações geológicas similares às do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Dunas do Sul: Vegetação de restinga intocada com acesso não pavimentado, exigindo preparo logístico dos visitantes
Balneário Esplanada: 5 km de faixa arenosa com rede comercial estabelecida, incluindo centros de aluguel de equipamentos náuticos
Dinâmica socioeconômica costeira
A gestão municipal prioriza regulamentações urbanísticas rígidas: 83% do território possui restrições a construções verticalizadas. Dados da prefeitura indicam crescimento de 12% no cadastro de residentes temporários entre 2022-2024, impulsionado por migração de profissionais em regime home office. A pesca artesanal mantém-se como atividade econômica secundária, respondendo por 18% da renda local.
A combinação entre políticas de zoneamento ecológico e investimento em saneamento básico (98% de cobertura na área urbana) explica o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,758, superior à média estadual.





