O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva e sancionado em 13 de janeiro de 2005, por meio da Lei nº 11.096/2005. A iniciativa surgiu a partir de relatos de mães que não conseguiam arcar com as mensalidades dos filhos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e acabavam assumindo dívidas pesadas.
Desde então, o programa tem permitido que estudantes de famílias de baixa renda ingressem em faculdades privadas por meio de bolsas integrais ou parciais. Em 2026, o Prouni continuará oferecendo bolsas integrais que podem cobrir até R$ 51 mil, o custo médio de uma graduação presencial no Brasil.
Esse valor considera quatro anos de estudo, com mensalidades média de R$ 1.067 por mês. Com a bolsa integral, o estudante consegue cursar toda a faculdade sem precisar pagar nada, tornando acessíveis cursos que seriam financeiramente inviáveis para a maior parte das famílias.
O acesso às bolsas depende do desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. As provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro de 2025, na maior parte do país. Em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, as provas foram remarcadas para 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da COP30, conferência global sobre mudanças climáticas, entre 10 e 21 de novembro.
Enem 2025 é decisivo para bolsas do Prouni
Para se candidatar, os estudantes devem comprovar renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e alcançar a nota mínima exigida pelo programa. As inscrições para o Prouni geralmente acontecem em janeiro, logo após a divulgação dos resultados do Enem.
Além de garantir acesso ao ensino superior sem custos, o programa ajuda a reduzir desigualdades sociais e abre caminho para melhores oportunidades profissionais, ampliando a mobilidade econômica de milhares de jovens em todo o país.





