Embora seja uma qualidade desejada por todos, a inteligência não requer uma fórmula exata para ser alcançada, sendo um fator interligado ao gene. Para algumas pessoas, ler livros e apresentar grande facilidade com matemática pode representar alto grau de sabedoria. No entanto, o conceito de ser inteligente é mais complexo e tende a ser expresso de várias maneiras, como será mostrado neste artigo.
Um dos pontos de destaque de pessoas consideradas inteligentes diz respeito à abertura para novas ideias. Em suma, essas pessoas estão sempre em busca de novos conhecimentos e formas de ampliar seus horizontes. Em outras palavras, os indivíduos em questão não se prendem a crenças ou hábitos antigos quando confrontados com informações novas, ou seja, estão sempre se mostrando flexíveis mentalmente.

Outro fator que merece ser destacado é a curiosidade insaciável. De acordo com a psicologia, pessoas curiosas estão constantemente em busca de respostas, o que as coloca no caminho para entender como as coisas funcionam. Portanto, aqueles indivíduos que apresentam muitas perguntas e vão atrás das respostas para dinamizar o conhecimento, podem significar um grau a mais de inteligência.
Seguindo a lógica, outra característica marcante de pessoas inteligentes é a capacidade de adaptação. Em resumo, aqueles que conseguem se ajustar facilmente a novas situações e ambientes demonstram uma inteligência prática. Sobretudo, essa flexibilização permite que identifiquem e respondam às necessidades quase que de forma imediata.
Por fim, mas não menos importante, uma pessoa inteligente sempre mantém a inteligência emocional em primeiro plano, independentemente das circunstâncias. A título de compreensão, profissionais que apresentam essa habilidade conseguem encarar com maior eficiência suas próprias emoções e as de outras pessoas. No mais, a autoconsciência, o autocontrole e a empatia são fundamentais para a gestão de conflitos.
Crianças nascidas nesses meses são mais inteligentes
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, pessoas que nascem em outubro, novembro e dezembro tendem a ser mais inteligentes que outras. Ainda que não seja uma regra universal, os dados levantados pela instituição mostraram que os três últimos meses do ano podem apresentar pessoas com maiores habilidades cognitivas a longo prazo.
Para que a pesquisa fosse levantada, os pesquisadores avaliaram o contexto acadêmico das crianças. A título de melhor compreensão, na maioria das escolas, a idade limite para adentrar na instituição é no final do ano ou no início do ano seguinte. Assim, meninos e meninas que nasceram entre outubro e dezembro são obrigados a dividir sala com colegas nascidos em janeiro do mesmo ano, sendo quase 12 meses mais novos.
Embora na idade adulta esse fator seja passado despercebido, na infância possui uma importância tamanha. Sobretudo, uma criança de quase seis anos tem maturidade neurológica, capacidade de atenção e habilidades motoras muito mais desenvolvidas do que uma que acabou de completar cinco anos. Portanto, essa divergência coloca os nascidos no final do ano em desvantagem comparativa.
De modo geral, essas figuras enfrentam maiores desafios escolares, já que precisam assimilar conceitos e seguir um ritmo projetado para crianças um pouco mais maduras. Ainda que, em um primeiro momento, pareça ser prejudicial, essa situação colabora para que essas crianças se esforcem mais e adquiram uma busca constante para mostrar seus potenciais.





