Atualmente, a Havan é uma das principais redes varejistas em atuação no Brasil, mas o cenário pode ser contornado nos próximos anos. Popularizada em todo o mundo com mais de 7 mil lojas, a Miniso, empresa chinesa especializada em artigos de estilo de vida, autorizou a abertura de 179 unidades em território brasileiro desde agosto de 2017.
Reconhecendo a rotatividade do comércio no Brasil, a rede varejista decidiu implantar seus negócios, aliando preços acessíveis, design inspirado na estética japonesa e ampla variedade de produtos no país. Ainda que o sucesso não se equipare ao da Havan, o empreendimento chinês impressiona ao abrir entre 80 a 100 novas unidades por mês em diversas nações.

Com oito anos de trabalho em terras tropicais, a Miniso adotou a mesma estratégia para se firmar de vez no gosto popular dos brasileiros. Em resumo, a metodologia consiste na expansão acelerada por meio de franquias e investimentos próprios. Nesse ínterim, a marca ganha relevância ao ser projetada em shoppings e centros urbanos estratégicos.
“Acreditamos que por meio do modelo de franquias, conseguiremos acelerar o desenvolvimento da marca no mercado brasileiro e, para isso, teremos três diferentes tipos de modelo de negócios projetados para os investidores. Temos a previsão de abrir lojas na Argentina, Chile, Peru e Colômbia neste ano, as, a velocidade das inaugurações não será igual ao do Brasil e o número de lojas será menor”, revelou o presidente da Miniso no Brasil, Frank Wei.
Um pouco mais sobre a concorrente da Havan
A Miniso consiste em uma varejista que oferece produtos domésticos de alta qualidade, cosméticos e alimentos a preços acessíveis. Para atrair uma gama maior de consumidores, defende estilo de vida elegante e relaxado e direciona um padrão de consumo de produtos de materialidade superior. Sobretudo, o lema consiste em entregar itens de baixo preço, mas com alta durabilidade.
Para se ter uma noção das projeções da empresa, apenas no segundo trimestre de 2025, a receita internacional atingiu 1,9 bilhão de yuans (US$260 milhões), o que corresponde a uma alta de 28,6% em relação ao ano anterior. A ideia é popularizar ainda mais seus produtos para não mais cair de rendimento no comércio mundial.





