Em território brasileiro, o refrigerante mais comercializado permanece sendo a Coca-Cola, mas, em Santa Catarina a situação é contrária. Criado em 1925 pelo imigrante alemão Max Wilhelm, o Max Laranjinha virou uma espécie de símbolo estadual, tendo em vista que sua comercialização não é feita em outros locais do Brasil.
Envasado em Blumenau, o refrigerante tem uma estimativa de comercialização de 720 mil litros mensais somente no estado sulista. Com 100 anos de criação, o produto está entre as marcas mais antigas operadas no país, se equiparando ao Guaraná Jesus, do Maranhão. Por ser exclusivo da região, o diferencial do alimento industrializado fica a cargo do sabor e identidade visual.

Embora a laranja seja o principal ingrediente da produção, o conteúdo líquido é amarelo, ao contrário da maioria das bebidas da fruta. O fator que merece ser destacado é que a empreitada disponibiliza ao mercado outros 18 produtos, incluindo as versões framboesa, limão, uva, cola e tubaína. De acordo com o CEO da empresa, Otávio Greuel, a estimativa é aumentar o faturamento em R$ 32 milhões em 2025.
“Iniciamos há quatro anos um movimento de criação de produtos, de entrada em novos mercados. Estamos colhendo os resultados desta estratégia agora, com os coquetéis prontos para beber, as águas tônicas e os energéticos ganhando mercado”, explica o empresário.
Refrigerante ganha novas projeções
Blumenau se tornou a sede da operação por volta dos anos 2000 e atualmente conta com a produção de 1,2 milhão de litros de bebidas ao mês. Por sua vez, o refrigerante de laranja corresponde a mais de 60% do volume total. Diante da diversidade de inovações que estão sendo apresentadas pela Max Wilhelm, o sucesso da empresa tem sido colocado em outro patamar.
“Temos muito orgulho em estar na memória afetiva do catarinense, que, há várias gerações, brinda tanto os momentos de festa quanto o dia a dia da família com os nossos produtos. Ao mesmo tempo, estamos em um momento de inovação muito importante para a história da empresa, criando novos produtos e buscando novos mercados”, avalia o diretor.





