O restaurante Frontera, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, entrou na mira das autoridades com o início de sua demolição na segunda-feira, 21 de julho. Acumulando autuações por violações urbanísticas durante quase duas décadas, o estabelecimento foi foco de uma operação conduzida pelas secretarias municipais de Ordem Pública e Desenvolvimento Urbano.
Como parte de um esforço de legalização, a demolição busca corrigir irregularidades no cumprimento das normas urbanísticas locais. Localizado na Avenida Armando Lombardi, o restaurante tornou-se o centro das atenções devido à sua expansão não autorizada em 300 metros quadrados.
Este excesso resultou em autuações e multas prolongadas, somando um passivo significativo com o município. Uma possível solução poderia vir pela Lei da Mais Valia, legislação que permite a regularização de construções irregulares mediante pagamento, mas que não foi utilizada pelo restaurante até o momento.
Operações de Demolição no Rio de Janeiro
O desmantelamento do Frontera é parte de uma estratégia abrangente do Rio de Janeiro para eliminar edificações ilegais. Desde o início de 2021, o município intensificou esses esforços, abordando tanto áreas periféricas quanto setores nobres. O compromisso com a restauração da ordem pública se reflete nas ações firmes contra ocupações sem licença.
A não regularização pela Lei da Mais Valia expôs o Frontera a sanções mais severas, incluindo a demolição parcial já em andamento. Esse caso serve de alerta para outros estabelecimentos: cumprir as normas pode evitar punições rigorosas.
O Futuro do Frontera
A administração do Frontera alega surpresa com a operação, apesar do histórico de infrações corroborado pelos órgãos públicos. Sem medidas de regularização, a totalidade do restaurante corre risco de demolição. A situação do Frontera é vista como um teste para outros negócios quanto à adesão às leis locais.
Ao apresentar as dinâmicas locais de fiscalização, o episódio reforça a importância do cumprimento das regulações urbanísticas no Rio de Janeiro. A expectativa agora é que o restaurante decida regularizar seu status para evitar a demolição total e seguir operando.





