A arbitragem no Brasil segue em evidência no futebol, mas por um motivo nada agradável. Ainda que a tecnologia seja implementada nos jogos, os profissionais da CBF permanecem brigando contra a imagem, colocando o andamento dos campeonatos em declínio. No entanto, a LaLiga adotou uma forma de minimizar os erros dentro de campo com o rebaixamentos dos árbitros.
Em um contexto geral, o Campeonato Espanhol avalia os donos dos apitos ao longo da temporada regulamentar com base em desempenhos nas quatro linhas e relatórios pós-jogo. A fim de permanecer detendo uma das ligas mais importantes do mundo, um comitê é montado ao final de cada edição. Nele são julgados os árbitros que podem ser realocados à segunda divisão ou ao posto de árbitro de VAR.
A adoção no futebol liga o sinal de alerta do Brasil. Isso porque a cada rodada é possível ver a má formação de alguns nomes escolhidos pela Confederação Brasileira de Futebol. Em caso de erros mais graves, o STJD costuma julgar os árbitros, que podem pegar jogos de suspensão ou apitar poucas partidas em divisões inferiores.
O problema é que em rodadas subsequentes os mesmos árbitros retornam à elite nacional e persistem nos erros. Além de estudar a imposição do Campeonato Espanhol, a CBF pode punir com mais afinco os donos dos apitos. Em síntese, passou a ser comum jogadores, torcedores e clubes se alinharem em busca de uma maior profissionalização dos árbitros.
Futebol no Brasil deve sofrer grande mudança
Empossado ao posto de presidente da CBF no dia 25 de maio, Samir Xaud colocou como prioridade de seu mandato revolucionar a forma de fazer futebol no Brasil. O novo mandatário da entidade máxima do desporto nacional revelou o desejo de implantar o sistema de impedimento semiautomático na Série A a partir da temporada 2026, seguindo os parâmetros da Fifa.
“Vamos fazer investimento na arbitragem, vamos ver o que podemos fazer de melhoria, as tecnologias que temos à disposição. Fazer um campeonato sem erros, isso passa pela nossa arbitragem. Vamos trabalhar duro para que isso aconteça”, afirmou Samir Xaud, em entrevista cedida à CNN.
De acordo com o ‘UOL’, a ferramenta não será tão facilmente colocada em vigência no Brasileirão. Sobretudo, somente para o estadual deste ano, a Federação Paulista de Futebol gastou cerca de R$ 20 mil por partida com o uso do semiautomático. Dessa forma, estima-se que, por embate, a CBF tenha despesa de R$ 100 mil.





