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Investimentos

Com agenda lotada, MS recebe time de ministros nesta semana

Titulares das pastas de Turismo, Planejamento, Desenvolvimento e Segurança do governo Lula estarão presentes

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Iniciando a semana com a agenda cheia, Campo Grande será ponto de encontro para pelo menos quatro ministros do Governo Federal.

Com compromissos distintos, três dos representantes do governo Lula já estarão na Capital, nesta segunda-feira (28), completando o time na terça, com a chegada de mais um representante.

TURISMO

A Caravana da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que tem o objetivo de abordar temas relacionados aos fundos constitucionais, levando orientações para facilitar o acesso ao crédito pelos pequenos e médios empresários, será o primeiro compromisso do dia, com início a partir das 8h30 da manhã no Mercadão Municipal de Campo Grande.

Comandada por Rose Modesto, na ocasião estará presente o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Posteriormente, o representante da pasta do Turismo também estará no Bioparque Pantanal com o "MTur Itinerante" e também o Fundo Geral de Turismo(Fungetur), com financiamentos e condições diferenciadas a empreendimentos turísticos privados do setor para todo o país.

SEGURANÇA

A frente da pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino já é presença confirmada no lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2).

Evento ocorrerá também na segunda-feira, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, onde serão entregues viaturas e equipamentos para o fortalecimento da segurança pública do Estado, entre outros repasses para o setor, em parceria com o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul.

A cerimônia contará ainda com a presença de Simone Tebet, titular da pasta do Planejamento e Orçamento. De acordo com o ministério responsável, serão oito viaturas do Pronasci, cujo objetivo é atenuar os indicadores de criminalidade em regiões metropolitanas do País.

DESENVOLVIMENTO 

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, também virá à Capital, na terça-feira (29), para assinatura do 'Pacto pela Governança da Água' entre o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, conforme indica o calendário oficial da Sudeco.

MULHER

Aparecida Gonçalves, responsável pelo Ministério das Mulheres, participaria de evento voltado para ações do programa Escola Segura em Campo Grande e também da cerimônia de assinatura do termo para implantação da nova Casa da Mulher Brasileira, no município de Dourados, delegacia que já havia sido anunciada e irá atuar no atendimento de mulheres indígenas.

Contudo, na manhã deste domingo (27), ela anunciou em seu Instagram que não será possível estar em Mato Grosso do Sul, junto aos colegas que aqui estarão cumprindo agenda, pois terá compromisso em São Paulo.

PRONASCI e PAS

Intitulado Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), segunda edição da ação lançada em março deste ano objetiva articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas com a promoção dos direitos humanos.

Entre os pontos destacados pela proposta está uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural.

O fomento às políticas de segurança pública com cidadania, com foco em territórios mais vulneráveis e com altos indicadores de violência; combate ao racismo estrutural e à violência de gênero; bolsa-formação para agentes de segurança, apoio às vítimas da criminalidade e o fomento às políticas de cidadania, com foco no trabalho e ensino formal e profissionalizante para presos e egressos também estão entre as prioridades.

Em regime de cooperação com estados, Distrito Federal e municípios, o Pronasci, é executado pela União mediante programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira.

Conforme o Governo, os eixos estão alinhados com o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), que tem como objetivo a redução da taxa nacional de homicídios, além de redução de taxas envolvendo mortes violentas de mulheres e lesão corporal seguida de morte.

O PAS engloba medidas para combater o tráfico de drogas, a violência nas escolas, o crime ambiental e a violência contra a mulher. Também tem o objetivo de proteger a Região Amazônica, valorizar profissionais de segurança, apreender armas e munições ilegais; e, ainda, desenvolver operações integradas entre forças policiais.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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