Cidades

R$ 5 mil

Empresário suspeito de aplicar o golpe da mecânica é solto após pagar fiança

Mulher deixou o carro para trocar pneus, mas empresa disse que vários outros supostos problemas foram encontrados no veículo, a deixando com dívida de R$ 6,8 mil

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Preso após ser acusado de aplicar o chamado golpe da mecânica em uma mulher, o proprietário de uma loja de pneus e serviços mecânicos, de 62 anos, foi solto após fiança de R$ 5 mil. O valor foi definido em audiência de custódia, realizada nesta quarta-feira (6), em Campo Grande.

O proprietário foi preso na última segunda-feira (4), após denúncia de uma cliente que levou o carro para trocar pneus na empresa Champions Pneus, localizada na Avenida Eduardo Elias Zahran, com vários serviços acrescidos sem autorização e, após não aceitar pagar, o carro foi retido no local.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na época, a vítima afirma que levou um Ford Fiesta para troca de pneus, sendo informada que o valor do serviço seria R$ 500.

No entanto, após vistoria, foi informado que o orçamento subiu para R$ 2,6 mil, pois duas rodas estariam amassadas.

A vítima estranhou, tendo em vista que antes de levar o carro, realizou uma inspeção e não notou nenhum dano além do pneu. Assim, ela solicitou que o serviço não fosse realizado, quando foi avisada que as rodas não poderiam ser recoladas, uma vez que estavam amassadas e não seria seguro.

Ela foi até a empresa e funcionários disseram que o novo valor do serviço ficou em R$ 6,8 mil, que deveria ser pago para que ela pudesse retirar o carro. Ela questionou novamente, afirmando que não autorizou nenhum serviço a ser feito.

Neste momento, conforme narra a vítima, o carro foi retido e ela foi constrangida a assinar uma ordem de serviço, sob alegação de que seria para o veículo ficar no local e não ser guinchado, quando, na verdade se tratava de autorização para os serviços.

A mulher acionou a Polícia Militar e, inicialmente, o proprietário tentou impedir que os policiais encaminhassem o veículo à delegacia, afirmando que faria contato com um suposto coronel. Ao ser questionado sobre quem seria o coronel, ele voltou atrás e disse que foi um mal-entendido.

O proprietário foi preso em flagrante e autuado por estelionato, apropriação indébita e associação criminosa. O Fiesta foi levado ao pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (Defurv).

Ao inquérito foram anexados prints retirados após buscas na internet, que apontam que há diversas reclamações contra a empresa no site Reclame Aqui, de supostos golpes seguindo a mesma dinâmica, quase sempre ocorridos contra mulheres. 

Conforme as denúncias, as vítimas levam o carro para realizar um serviço, sendo repassado um orçamento, e depois é informado que o veículo está com vários outros problemas, encarecendo o serviço. Há casos em que vítimas levaram o automóvel para outras oficinas e os problemas relatados não foram encontrados.

Na audiência de custódia, o juiz Alexandre Antunes da Silva considerou que não foram preenchidos para a decretação de prisão preventiva.

O magistrado afirma que o crime foi praticado sem violência, que o suspeito é primário e tem residência fixa, além de não haver indícios de que colocá-lo em liberdade prejudicará o andamento da instrução criminal, cabendo a concessão de medida cautelar mais branda.

Desta forma, foi concedida a liberdade provisória, mediante o pagamento da fiança de R$ 5 mil, que já foi efetuado e o homem posto em liberdade.

Abolição do Estado

Saiba quem são os militares de MS indiciados pela PF por tentativa de golpe

De general da reserva a coronel que compôs tropas dos Black Kids e era "braço direito" do ajudante de ordens Mauro Cid

21/11/2024 18h22

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black Kids Reprodução Redes Sociais

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas envolvidas na tentativa de golpe após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Entre os indiciados, que irão responder por ebulição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, estão um general da reserva e um coronel que compõe o pelotão conhecido como Black Kids de Goiás.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Virgílio

O general da reserva Laércio Virgílio, de 70 anos, conforme a quebra de sigilo telefônico, mantinha contato com uma elite de militares cujo grupo ficou conhecido como “alta patente”.

O relatório da investigação, que foi tornado público, apontou conversas que ele teve com Ailton Gonçalves Moraes Bastos, com quem serviu na Brigada de Paraquedistas no Rio de Janeiro e também no 9º GAC, em Nioaque, no ano de 1999.

Em uma troca de mensagens com Ailton (que também foi indiciado), chegou a dizer abertamente que é “momento de ação”; veja:

"O meu próximo áudio agora, assim, vai te dar o conceito da operação, entendeu? O conceito da operação. Que tem que ser executado. Num... num... num tem mais, assim: não, será, que não será, o que que vai... Foda-se! Agora, entendeu, é ação. Então, esse próximo áudio, também, além do ZERO UNO, aí tem que ser passado pra todo aquele pessoal que você passa sempre, entendeu? Então agora, negão, é... assim... a... Já estamos em guerra, né? Só que agora é a... assim... Temos que executar essas ações. Vou dar o conceito da operação. É... A execução eu não tô mais em condições de fazê-la, senão eu ia até aí pra comandar essa porra aí dessa operação que eu vou falar agora pra você."

  • Entenda: “Zero Uno” é a forma como ambos se referiam ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ailton Gonçalves Moraes Barros, militar reformado com quem o general de Mato Grosso do Sul mantinha um contato estreito, chegou a ser eleito suplente de deputado estadual pelo PL do Rio de Janeiro. Terminou preso pela Polícia Federal, acusado de atuar na inserção no sistema de dados ilegais do cartão de vacina da Covid do ex-presidente. Ele está entre os indiciados.

À esquerda, o general da reserva Laércio Virgílio e, à direita, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, que comandou o 10º R C Mec em Bela Vista e, posteriormente, foi para o pelotão dos Black KidsReprodução Redes Sociais

Corrêa Neto

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando e seguiu para compor os Black Kids em Goiás.

Corrêa Neto atuou na preparação e seleção de militares formados no curso das Forças Especiais (Black Kids) que agiriam durante a tentativa de golpe de Estado.

Bernardo é apontado pela Polícia Federal como homem de confiança do tenente-coronel Mauro Cid, o ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro.

Saiba: Enquanto o general Laércio Virgílio fazia parte do núcleo considerado como "inteligência" que discutia o engendramento do golpe com militares de alta cúpula, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto conduziria a tropa dos Black Kids, considerada elite do exército com formação pelo Curso de Operações Especiais.

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Coxim

Ex-sargento da PM é preso por estuprar a neta há oito anos

O crime aconteceu em 2016, quando o ex-sargento da PM abusou de sua neta quando tinha 10 anos

21/11/2024 17h30

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60ed556e 45ab 4bd5 8e7d 46b2d04365e4 1536x1152 PCMS/ Divulgação

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Ex-sargento da Polícia Militar, de 69 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), condenado por estuprar a própria neta há 8 anos, no município de Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações da Polícia Civil, o crime aconteceu em 2016, quando a vítima, sua neta, tinha 10 anos de idade e foi estuprada pelo suspeito, que é um 3º Sargento aposentado da Polícia Militar. 

A ação, que contou com o apoio da guarnição do 5º Batalhão da Polícia Militar, também teve o auxílio da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Coxim.

O ex-sargento da policial militar está à disposição da justiça. Ele deve cumprir pena de abuso sexual, crimes de estupro praticado por menos que deve ultrapassar 18 anos de prisão

Como denunciar 

Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
Qualquer delegacia de polícia
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
 

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