Cidades

"Fim do Rolê"

"Rolê" de motociclistas para "desafiar policiais" termina com menor de idade e motos apreendidas

Batalhão de Choque foi acionado para intervir em uma aglomeração de cerca de 50 motociclistas que realizavam manobras perigosas em Campo Grande

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Na noite da última quarta-feira (27), o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado para intervir em uma aglomeração de motociclistas que realizavam manobras e provocavam "poluição sonora" no bairro Tiradentes, em Campo Grande. A ação resultou na detenção de um menor de idade e na apreensão de sete motociclestas irregulares.

Conforme nota divulgada pelo Choque, cerca de 50 pessoas participavam do "rolê", que estava causando desordem e risco à segurança pública.  

"Ao chegar ao local, as equipes foram recebidas com extrema hostilidade, com motociclistas arremessando pedras, garrafas e até capacetes contra os policiais", descreve o Choque.

Os agentes utilizaram bala de borracha contra um dos agressores, que estava lançando pedras na direção da viatura. Após a ação da polícia, o motociclista em questão empreendeu fuga em alta velocidade, pilotando uma motocicleta com placa adulterada, o que configura crime.

O batalhão iniciou então uma persequição contra o indivíduo. Durante a perseguição, ele trafegou pela contramão, desrespeitou sinais de transito e fez manobras perigosas, colocando a vida de terceiros em risco.

A fuga chegou ao fim na Rua Mariza Andrade Ribeiro, onde o motociclista perdeu o controle da moto devido ao pneu furado e caiu

"Ele ainda tentou escapar a pé, mas foi contido com eficiência pelas equipes do Choque, que demonstraram profissionalismo ao usar força proporcional para controlar o jovem, que resistiu à prisão com chutes e socos", acrescentea nota. 

O indivíduo não teve a identidade revelada por ser menor de idade. Questionado pelas autoridades policiais, ele confessou que o "rolezinho" foi planejado para "desafiar abordagens policiais".

A motocicleta adulterada foi apresentada no Centro Especializado de Polícia Integrada da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário, juntamente com o menor, que sofreu apenas ferimentos leves decorrentes de sua queda e da ação de contenção. 

Durante a operação foram ainda apreendidas e levadas ao pátio do Detran mais seis motocicletas irregulares, sendo confeccionados as medidas administrativas cabíveis.

Em vídeo compartilhado no Instagram, o Choque brinca: "Fim do Rolê".

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por @pmms.choque

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PRISÃO

Integrante de facção criminosa é preso durante operação em Campo Grande

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

18/12/2025 16h15

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas

Policiais apreenderam celulares, computadores, documentos e grande quantidade de dinheiro em espécie durante as buscas Divulgação: Polícia Federal

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) prendeu, durante esta semana, um integrante de uma facção criminosa com atuação interestadual, durante ação realizada em Campo Grande.

De acordo com o FICCO/MS, o criminoso atuava de forma intensa no estado de Minas Gerais, mantendo vínculos operacionais com outros integrantes da facção.

Durante as buscas no endereço do investigado, os policiais apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, escondido dentro de uma embalagem, além de arma de fogo, munições, computadores, documentos e quatro celulares novos, que ainda estavam dentro da caixa.

Diante do material encontrado, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial competente, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

A FICCO/MS é composta por representantes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal Federal e Estadual, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e Guardas Municipais, atuando de forma integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul.

Cidades

Ana Castela vai processar influenciadoras que questionaram sua sexualidade

O Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais

18/12/2025 15h30

Ana Castela

Ana Castela Foto: Divulgação

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A equipe jurídica da cantora sertaneja Ana Castela, natural do município de Amambai (MS), divulgou, na última quarta-feira (17) uma nota de repúdio após a repercussão de comentários feitos por influenciadoras digitais sobre a sexualidade da cantora.

No comunicado, o Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista, afirma que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforça que a sexualidade de uma mulher não pode ser usada como forma de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento nas redes sociais.

Segundo a nota, embora a orientação sexual não seja uma ofensa, o contexto em que o tema foi tratado - de forma pública, sem intimidade e associado a críticas à aparência física - ultrapassa os limites da liberdade de expressão e configura agressão e body shaming (ataque ao corpo).

"A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica", diz o texto.

A equipe jurídica informou ainda que, até o momento, nenhuma ação judicial foi protocolada, mas que o caso segue em análise. "Respeito é inegociável", reforçou a nota.

Entenda

A polêmica teve início após a circulação de um vídeo em que as influenciadoras Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina fazem especulações sobre a sexualidade de terceiros.

Durante a gravação, Ana Castela é mencionada e rotulada pelo grupo como lésbica, apesar de a cantora já ter se declarado heterossexual. Ela teve um relacionamento com o cantor Gustavo Mioto e, atualmente, namora Zé Felipe.

No vídeo, Duda Wilken afirma ter "certeza" sobre a sexualidade da artista e associa a declaração à aparência física de Ana: "A estrutura óssea dela é de sapatão", disse.

O comentário rendeu risadas e concordância das demais influenciadoras presentes. "É verdade. O meu 'gaydar' apita também", declarou Vivi Wanderley.

A fala gerou críticas nas redes sociais, levando Vivi a se pronunciar publicamente no dia seguinte. Em vídeo publicado nas redes, ela afirmou que se arrependeu de ter participado do conteúdo e reconheceu o erro. A influenciadora ainda disse que se desculpou diretamente com Ana Castela.

"Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. A partir do apontamento de vocês, pude repensar tudo isso e perceber que tem brincadeiras que não são de bom tom. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos", declarou Vivi.

Momentos depois, Zé Felipe se manifestou sobre o episódio ao publicar uma foto ao lado de Ana Castela no Story do Instagram. Na legenda, escreveu de forma direta que a cantora "não é sapatão".

Duda Wilken também reconheceu o erro e afirmou ter pedido desculpas diretamente a cantora. A influenciadora disse ainda lamentar a quantidade de ataques que passou a receber após a repercussão do caso. "Estou recebendo uma quantidade de ataques absurda, desejando até a minha morte", afirmou.

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