Cidades

CASOS

Estelionato é o crime virtual mais recorrente do Estado em 2023

De acordo com a Sejusp, dos casos de crimes cibernéticos neste primeiro semestre, 38,08% são ligados a golpes

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Ficando cada vez mais recorrente em Mato Grosso do Sul, os golpes que são realziados na internet, são os crimes virtuais mais denunciados em ocorrências no Estado.

De janeiro a junho deste ano, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), 38,08% dos casos registrados se tratam de estelionato, seguido por preservação de direito 11,04%, e de fraude eletrônica 9,39% das ocorrências.

Conforme informado pela Sejusp, em 2022, foram registrados 1.801 crimes em Mato Grosso do Sul entre os delitos mais praticados na internet.

Os dados foram disponibilizados ao Correio do Estado pela Sejusp, por meio da Superintendência de Inteligência em Segurança Pública de Mato Grosso do Sul. De acordo com as informações foram registrados 1.197 crimes no interior e 604 crimes cometidos virtualmente na Capital.

Entre os crimes analisados, estão: injúria com 676 casos registrados, difamação (549), invasão de dispositivo informático (352), calúnia (162), pedofilia (45), racismo (12), LGBTfobia (2) e incitação ao crime (1). A superintendência de inteligência não registrou nenhum crime por direitos autorais no ano passado.

Segundo o especialista em segurança da informação, Roger Nascimento, o crime virtual é caracterizado por toda ação criminosa praticada com a utilização de recursos tecnológicos como telefones, computadores, tablets, entre outros. 

O especialista afirma que apesar das pessoas se sentirem protegidas através das telas, os “rastros” deixados na prática do crime são suficientes para permitir traçar uma linha de investigação e localizar o criminoso.

“Claro que o ambiente envolvido na prática do crime virtual muitas vezes dificulta a linha de investigação mas não a anula.O tempo para a conclusão de uma investigação está diretamente relacionado à quantidade de elementos comprobatórios coletados”, explica.

AMEAÇA E DIFAMAÇÃO

Um caso recente que está em processo judicial no qual envolve os crimes de ameça e difamação aconteceu em Campo Grande.

O servidor público municipal Anderson Patrick Timoti Pedraci, de ...., vem recebendo através das redes sociais ameaças e acusações de um ex- relacionamento no qual se envolveu por 2 meses, com uma mulher.

Anderson conta ao Correio do Estado, que após o termino da curta relação, a mulher teria informado a ele que estava grávida, e que o acusaria nas redes sociais de assédio a crianças, e de abuso sexual contra ele, por conta do fim do relacionamento.

"Ficamos no mês de abril, mas percebi que ela ficava stalqueando[pesquisando] o perfil de várias pessoas do meu facebook, e terminei por causa desta relação tóxica. No mesmo dia que tomei esta atitude, surgiu um perfil fake na rede social dizendo que eu assedio mulheres e adolecentes", disse Anderson.

De acordo com o Anderson, por conta do seu envolvimento em atividades na igreja católica, e também por trabalhar na rede de saúde municipal, no qual visita diversas residencias no dia-a-dia, as denúncias publicadas nas redes, afetaram a sua reputação no bairro onde mora a 30 anos.

Um destes perfis, de nome Emerson Guterres, fez diversas ameaças contra Anderson, o imputando de diversos crimes, porém sem apresentar nenhuma prova de acusações.

"Ela criou estes perfis, porque não aceitou o termino. E isso vem me afetando muito, tenho medo de sair de casa, porque trabalho na rua, e em muitos bairros eu fico exposto. Acredito sim que estou sendo vítima de crime digital".

Anderson registrou boletins de ocorrencia a polícia sobre as acusações contra ele, que os perfis vem publicando.

Além disso, nas redes sociais, foram publicados pelas advogadas de Anderson, uma nota de repúdio sobre as acusações contra o servidor público na internet.

"A defesa de Anderson Patrick Timoti Pedraci vem manifestar o seu repúdio em decorrências das publicações feitas no facebook com o perfil falso em nome de [Emerson Guterres], noticiando falso crime à honra do nosso cliente.

O mesmo está sendo vítima de calúnia e ameaças por parte deste perfil falso através do facebook, whatsapp, assim como sua família.

A defesa de Anderson orienta as pessoas a não aceitarem convite de perfil falso, e também não compartilhem quaisquer publicações realizadas pelo referido perfil.

As providências judiciais e estão em andamento no foro de Campo Grande - MS", informa a nota assinada pelas advogadas Nathally Cataeinelli e Cristiane Maria da Rocha Azevedo.

Colaborou (PATRICK ROSEL)

Cidades

Servidores municipais vão ter "feriadão" de 9 dias no fim do ano

Descanso pode ser usufruído na semana do Natal ou na semana do ano novo

07/11/2024 12h20

Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Os servidores municipais de Campo Grande terão nove dias de folga no fim do ano, que podem ser desfrutados na semana do Natal ou na semana do Ano Novo, à escolha.

A resolução, publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta quinta-feira (7), define que o recesso compreenderá os períodos de 23 a 27 de dezembro de 2024 e de 30 de dezembro de 2024 a 3 de janeiro de 2025, e cada servidor pode escolher em qual das duas datas irá usufruir do descanso.

Serão cinco dias de recesso, mas se considerarmos que ele terá início em uma segunda-feira e fim em uma sexta-feira, serão nove dias seguidos de folga, contando com os fins de semana.

Os dias de recesso que não correspondem aos feriados nacionais deverão ser compensados.

"Recomenda-se a compensação de 1 (uma) hora diária, mediante a antecipação do início da jornada de trabalho ou de sua extensão, respeitado o horário de funcionamento do órgão ou entidade e garantido que, na permanência para além da
jornada, o servidor efetivamente exerça as atividades de sua competência", diz resolução.

O servidor terá de 1º de dezembro de 2024 a 31 de março de 2025 para fazer a compensação. Caso o prazo não seja cumprido, haverá desconto na remuneração, proporcional às horas não compensadas.

Feriados

São feriados nacionais o Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, e o 1º dia do ano.

Já as vésperas do Natal e do Ano Novo, dias 24 e 31 de dezembro, são considerados ponto facultativo.

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Operação Miragem

Estelionatários usam nome de rede de supermercado para aplicar série de golpes em MS

Policiais encontraram 459 sacos de produto subtraído em duas conveniências de grande porte no centro de Campo Grande e em uma chiparia no bairro Guanandi

07/11/2024 12h00

POlícia Civil deflagra a

POlícia Civil deflagra a "Operação Miragem" DIVULGAÇÃO/PCMS

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Integrantes de organização criminosa, responsável por aplicar golpes em diversas empresas de Mato Grosso do Sul, foram presos durante a “Operação Miragem”, deflagrada pela Polícia Civil.

De acordo com a PCMS, os criminosos falsificavam mecanismos utilizados no comércio para averiguação da autenticidade do cliente através de documentações, e-mails e sites fraudados, levando a vítima a acreditar na fidedignidade da empresa, sendo por esse motivo autorizada a venda, sendo que o golpe se revelava só após a não compensação dos boletos.

As investigações começaram em 22 de outubro, quando proprietário de uma grande metalúrgica de Campo Grande registrou boletim de ocorrência afirmando ter sido vítima de estelionato em que os indivíduos, se passando por representantes de uma rede de supermercados, adquiriram uma carga em tubos de aço avaliada em cerca de R$ 90 mil.

Com isso, a 3ªDP analisou o fato, notando que tratava-se de um grupo de extrema organização.

Foi verificada, ainda, a existência de outras empresas vítimas do mesmo golpe praticado pela mesma organização criminosa. O prejuízo, até o momento, ainda é incalculável.

Em 25 de outubro, A.B.G e L.E.S.F foram presos em flagrante, sendo que A.B.G seria o responsável pelo logística de pagamentos do grupo e L.E.S.F com a função de efetivar estes pagamentos.

Em um distrito próximo a Aquidauana, os policiais identificaram um suposto receptador das cargas de aço, onde há uma carga de ferro, objeto de um estelionato praticado pelo grupo no município de Três Lagoas, em 15 de outubro.

Houve subtração de R$120.000,00 em telhas e R$183.000,00 em perfil metálico, sendo parte localizada sem utilização ainda em uma obra de condomínio fechado no município.

De acordo com a PCMS, os investigadores realizaram incursão nas redondezas, localizando o proprietário do empreendimento, o qual foi preso em flagrante por receptação qualificada.

Em Ponta Porã, houve outra vítima que havia vendido 24.000 kg de fécula, avaliada em R$ 74.000,00, sendo que os criminosos induziram a vítima ao erro mais uma vez.

Em Campo Grande, policiais encontraram 459 sacos do produto subtraído em duas conveniências de grande porte no centro de Campo Grande e em uma chiparia no bairro Guanandi, momento em que dois empresários foram presos.

Eles poderão responder por receptação qualificada, com pena de até 8 anos de reclusão.

De acordo com a delegada titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Priscilla Anuda, “a prática do crime apenas é possível pela existência de empresários e comerciantes que adquirem essas mercadorias em valores abaixo de mercado, ignorando e sem se importar com a procedência das mercadorias, fomentando sobremaneira a prática criminosa em nosso estado e país”.

As investigações prosseguirão, com o objetivo de identificar outras vítimas, recuperar os objetos subtraídos e localizar os demais envolvidos na Organização Criminosa.

ESTELIONATO

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, estelionato é o crime virtual mais recorrente do Estado em 2023.

De janeiro a junho deste ano, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), 38,08% dos casos registrados se tratam de estelionato, seguido por preservação de direito 11,04%, e de fraude eletrônica 9,39% das ocorrências.

Conforme informado pela Sejusp, em 2022, foram registrados 1.801 crimes em Mato Grosso do Sul entre os delitos mais praticados na internet.

De acordo com as informações foram registrados 1.197 crimes no interior e 604 crimes cometidos virtualmente na Capital.

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